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Meio Ambiente

Após recordes de frio semana começa com temperaturas mais altas

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Imagem da notícia Semana começa com elevação da temperatura após recordes de frio
Passagem de forte massa de ar frio, de origem polar, causou acentuada queda da temperatura no centro-sul do Brasil (Foto: Porto Alegre, por Vanessa Gehm)

 

A grande massa de ar frio de origem polar que avançou sobre o centro-sul do Brasil no primeiro fim de semana de abril causou uma acentuada queda de temperatura em vários estados. Capitais no Sul, no Sudeste, no Centro-Oeste e até no Norte do Brasil registraram as mais baixas temperaturas de 2025 até agora no primeiro fim de semana abril. Algumas capitais estabeleceram novos recordes para a menor temperatura mínima e a menor temperatura máxima do ano.

A passagem desta massa polar também deu ao Brasil a primeira temperatura negativa de 2025, com -0,2°C em Urupema, na parte mais elevada da serra de Santa Catarina.

Semana começa com elevação da temperatura

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O ar frio polar intenso se afasta do Brasil nos próximos dias o que vai permitir a elevação rápida das temperaturas, especialmente no Sul e no Sudeste, que foram as regiões que mais sentiram o efeito da passagem da primeira massa de ar frio com características de outono. As madrugadas ainda serão amenas ou até um pouco frias em áreas do Sul e Sudeste do Brasil neste início de semana, mas as tardes vão ficando cada vez mais quentinhas.

Será uma semana do chamado “efeito cebola”, com grande amplitude térmica em parte do Sul e do Sudeste, com as baixas temperaturas de manhã cedo e à noite exigindo roupas quentinhas, e as tardes quentes fazendo muita gente tirar os casacos.

Tem mais frio para abril

A previsão é de que até o final de abril outras duas ou três massas de ar frio de origem polar fortes passem sobre o Brasil causando quedas de temperatura acentuada.

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Confira agora os novos recortes de baixa temperatura registrados em capitais brasileiras entre os dias 4 e 6 de abril de 2025. Os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia considerando estações meteorológicas de medição automática e manual.

Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Meio Ambiente

Frente fria traz tempestades e chuvas intensas ao Nordeste

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Foto: Pixabay

 

Uma frente fria intensa deve avançar pelo país e alcançar o Nordeste nos próximos dias, segundo informações do Meteored. O serviço meteorológico informou que o sistema “será capaz de chegar até o Nordeste […] causando chuvas torrenciais em diversos estados da região”.

A partir da tarde desta quarta-feira (19), a frente fria provoca tempestades com raios no sul e no oeste da Bahia, principalmente em áreas próximas à divisa com Minas Gerais, Goiás e Tocantins. O Meteored destacou que, até o fim do dia, “as tempestades se espalharão pelo restante da Bahia”, com possibilidade de pancadas de chuva em praticamente todo o estado. O sistema também deve atingir boa parte do Maranhão e do Piauí, especialmente o sul desses estados.

Na quinta-feira (20), a instabilidade permanece. De acordo com o boletim, o sistema continuará produzindo tempestades “em uma faixa que compreende a maior parte da Bahia […] e o sul do Maranhão e do Piauí”. Essa mesma área deve seguir sob forte precipitação na sexta-feira (21), em condição descrita como quase estacionária.

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Sergipe, Alagoas e Pernambuco também podem registrar pancadas de chuva, embora com acumulados menores. Os volumes totais podem ultrapassar 100 milímetros em diversos municípios, com destaque para a região metropolitana de Salvador, onde os acumulados podem chegar a 130 milímetros.

O Meteored alerta que a sucessão de tempestades ao longo de vários dias pode gerar transtornos para a população da Bahia e do sul do Maranhão e do Piauí. O serviço observa ainda que índices como o Extreme Forecast Index, do modelo ECMWF, apresentam valores entre 0,8 e 0,9 entre quinta (20) e sexta (21), o que “corrobora a previsão e indica probabilidade muito alta de ocorrência de eventos extremos de chuva”.

A plataforma reforça a orientação para que moradores evitem enfrentar o mau tempo e acompanhem as previsões específicas de seus municípios.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Meio Ambiente

Chuvas irregulares atrasam plantio de verão

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Foto: Pixabay

As chuvas registradas no período de 1º a 30 de outubro foram irregulares e mal distribuídas em importantes regiões produtoras, ficando abaixo da média e atrasando a semeadura dos cultivos de verão em algumas áreas. No Centro-Oeste, por exemplo, as chuvas foram irregulares. Os maiores volumes ocorreram em áreas de Mato Grosso e no sudoeste de Mato Grosso do Sul. Menores acumulados foram observados nas outras áreas, no entanto, ainda sem a estabilização do período chuvoso. A média diária do armazenamento hídrico no solo no último decêndio do mês mostra que houve uma recuperação nos níveis de umidade em algumas áreas, favorecendo a semeadura e o início do desenvolvimento da soja. No entanto, ainda há áreas com restrição hídrica, principalmente, no norte de Mato Grosso do Sul e em Goiás. É o que revela o Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), divulgado nesta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O cenário de irregularidade das precipitações também foi verificado na região Sudeste. De acordo com o boletim, as chuvas só ocorreram com intensidade no segundo decêndio do mês, ainda de forma irregular e mal distribuída. Já na região Nordeste, a Companhia observou, predominantemente, pouca ou nenhuma precipitação. No Matopiba (região produtora que abrange áreas do Maranhão, sudoeste do Piauí, oeste da Bahia e Tocantins) as poucas chuvas ocorridas foram insuficientes para a recuperação do armazenamento hídrico no solo e um maior avanço na semeadura dos cultivos de primeira safra sem irrigação. Por outro lado, os maiores volumes de chuva ocorreram no centro-leste do Maranhão e em parte do Sealba (região produtora que abrange áreas de Sergipe, Alagoas e Nordeste da Bahia, além do sul baiano) sem impactar a colheita do milho 3ª safra em andamento na nova fronteira agrícola.

No Norte, regiões como Rondônia, o sudeste do Pará e a região ocidental do Tocantins registraram chuvas irregulares e em menor volume. Já no Amazonas e no oeste do Pará, favorecendo a semeadura da soja, no sudoeste paraense, e a melhora nas condições de umidade no solo no noroeste do estado.

Na região Sul, houve chuvas intensas, intercaladas por períodos de tempo estável. Os maiores volumes ocorreram no noroeste do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e no Paraná, contribuindo para a recuperação e a manutenção da umidade no solo e favorecendo os cultivos de inverno, ainda em estádios reprodutivos, além da semeadura e do desenvolvimento dos cultivos de verão. Os períodos de tempo estável, sobretudo, no último decêndio do mês, beneficiaram os cultivos de inverno em maturação e colheita, além do avanço na semeadura dos cultivos de verão.

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Assessoria Conab/AguaBoaNews

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Meio Ambiente

Desmatamento tem redução de 11,08% na Amazônia e 11,49% no Cerrado, em 2025

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Desmatamento tem redução de 11,08% na Amazônia e 11,49% no Cerrado, em 2025 – Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

A área desmatada na Amazônia atingiu 5.796 km² de agosto de 2024 a julho de 2025, o que representa queda de 11,08% em relação ao período anterior, de agosto de 2023 a julho de 2024, segundo estimativa do sistema Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgada nesta quinta-feira (30/10) em Brasília (DF). Esta é a terceira menor taxa da série histórica, que começou a ser medida em 1988, e o terceiro ano consecutivo de redução desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acumula 50% de declínio do desmatamento no bioma em 2025 na comparação com 2022.

O Cerrado também manteve a tendência de retração. A taxa oficial de desmatamento para o período foi de 7.235,27 km², o que equivale a uma queda de 11,49% em relação ao período de agosto de 2023 a julho de 2024. É o segundo ano consecutivo de redução, após cinco de alta (2019 a 2023).

Com o resultado, foi evitada a emissão de 733,9 milhões de toneladas de CO2e por desmatamento na Amazônia e Cerrado desde 2022. O valor equivale às emissões relativas a 2022 de Espanha e França somadas.

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Os números são fruto do compromisso do Governo Federal em zerar o desmatamento em todo o país até 2030 e das ações implementadas desde o início da gestão do presidente Lula para cumprir essa meta. Entre elas, a reestruturação da governança ambiental, com a criação de Planos de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento para a Amazônia, o Cerrado e demais biomas brasileiros, e a retomada da Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas, que reúne 19 ministérios sob a presidência da Casa Civil e a secretaria-executiva do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

Intensificação da Fiscalização

Outro eixo importante é a intensificação das ações de fiscalização e monitoramento por meio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) com o apoio de outros órgãos como Inpe, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Na Amazônia, de 2023 a 2025 em comparação ao intervalo de 2020 a 2022, o Ibama ampliou a aplicação de autos de infração relacionados à flora em 81%, de multas, em 63%, e de embargos, em 51%, com crescimento de 49% da área embargada. No Cerrado, o órgão aumentou, no período, a aplicação de autos de infração relacionados à flora em 24%, de multas, em 130%, e de embargos, em 38%, com elevação de 26% da área embargada.

Já o ICMBio realizou, na Amazônia, de agosto de 2024 a julho de 2025, 312 ações de fiscalização e lavrou 1.301 autos de infração e 816 embargos em unidades de conservação federais. No Cerrado, foram realizadas 91 operações, 402 autos de infração e 218 embargos.

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Além das ações de comando e controle, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destaca o papel de instrumentos financeiros como o Fundo Amazônia, que fortalecem os órgãos federais, estaduais e municipais e impulsionam o desenvolvimento sustentável no bioma, com vistas a tornar a preservação da floresta mais rentável do que sua destruição.

“A redução do desmatamento na Amazônia pelo terceiro ano consecutivo nesta gestão e no Cerrado pelo segundo ciclo seguido é a confirmação de que a agenda ambiental é prioritária e transversal no governo do presidente Lula. Isso é fundamental para que o país contribua ao enfrentamento à mudança do clima a nível global, o que beneficia diretamente a vida dos brasileiros e brasileiras, que já enfrentam, em diferentes medidas, os impactos crescentes do aquecimento global em forma de eventos extremos, por exemplo”, pontuou. “Combater o desmatamento e proteger o meio ambiente são condicionantes para que o Brasil alcance o desenvolvimento econômico em bases sustentáveis e gere prosperidade para sua população.”

A avaliação é compartilhada pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, que enfatizou a importância de políticas públicas baseadas em evidências científicas. “Estes resultados não são obra do acaso. A excelência do Inpe e o monitoramento de precisão que realizamos são o alicerce que nos permite enxergar a realidade do nosso território e, a partir daí, fornecer subsídios às ações do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, nessa parceria que tem sido tão frutífera”, afirmou.

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, frisou que a autarquia “trabalhou arduamente através de ações de comando e controle para chegarmos até aqui mantendo a curva de queda do desmatamento”. “Estamos usando a mais alta tecnologia disponível para enfrentar os crimes ambientais”, acrescentou.

O presidente do ICMBio, Mauro Pires, também considera que os resultados são reflexo da presença em campo do órgão. “Isso só foi possível graças a novos investimentos, à formação de fiscais especializados e a um plano de ação estratégico. As ações são perenes: estamos fortalecendo a proteção das áreas e removendo com rigor quem invade e grila terras federais”, disse.

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Municípios prioritários

No mesmo intervalo, foi registrada uma queda de 65,5% no desmatamento nos municípios que fazem parte do programa União com Municípios, considerados prioritários pelo MMA para as ações de controle do desmatamento e incêndios florestais. Entre os estados da Amazônia Legal que concentram as maiores taxas de redução, Tocantins apresentou diminuição de 62,5%; Amapá, de 48,15%; Acre, de 27,62%; Maranhão ,de 26,06%; Amazonas, de 16,93%; Pará, de 12,4%; Rondônia, de 33,61%; e Roraima, de 37,39%. Foi identificado aumento de 25,06% em Mato Grosso.

No Cerrado, 77,9% do desmatamento ocorreu nos estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, que formam a região conhecida como Matopiba.

Também participaram da divulgação da taxa Prodes de 2025-2024 o secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco, o diretor do Departamento de Clima e Sustentabilidade do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Osvaldo Moraes, o coordenador do Programa de Monitoramento dos Biomas Brasileiros (BiomasBR) do Inpe, Claudio Almeida, e a coordenadora substituta do Programa BiomasBR do órgão, Silvana Amaral.

Monitoramento

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O Prodes utiliza imagens de satélites que possibilitam a elaboração da taxa anual de desmatamento, enquanto o sistema Deter emite alertas diários de tendências de alteração da cobertura vegetal na Amazônia, Cerrado e Pantanal.

O mecanismo é fundamental para apoiar a fiscalização e o controle do desmatamento e da degradação florestal, realizados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Principais ações de combate ao desmatamento

Confira as principais ações já implementadas para reforçar o compromisso do governo federal com a meta do desmatamento zero até 2030:

Retomada e aceleração de investimento do Fundo Amazônia: R$ 3,642 bilhões de investimentos somente nos últimos três anos. Houve ainda um aumento significativo no número de doares internacionais, que passou de dois para oito países (Noruega, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, Dinamarca, Sauíça, Irlanda e Japão), a partir de 2023;

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Aprovação de R$ 850 milhões do Fundo Amazônia para fortalecer as ações de fiscalização ambiental para o controle do desmatamento ilegal na Amazônia, anunciado pelo governo federal nesta semana ( saiba mais aqui);

Aprovação do Programa União com Municípios que prevê investimento total de R$ 785 milhões para promover o desenvolvimento sustentável em um grupo formado por 81 municípios na Amazônia. Desse montante, 70 já aderiram à ação;

Destinação de R$ 405 milhões para fortalecer os nove estados da Amazônia Legal a atuarem no combate a incêndios florestais. O valor financiado para cada um dos estados é de R$ 45 milhões, em recursos não reembolsáveis disponíveis. Os estados do Acre e de Rondônia também tiveram operações contratadas nos valores de R$ 21,7 milhões e R$ 34 milhões, respectivamente;

Anúncio dos Planos de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas para todos os seis biomas brasileiros, pela primeira vez, com estratégias específicas para a preservação ambiental em diferentes eixos ( acesse os PPCDs aqui );

Portaria assinada pela ministra Marina Silva que declara emergência ambiental por risco de incêndios florestais em regiões e épocas específicas. O documento aponta áreas vulneráveis a incêndios em todo o país e os períodos de maior risco para viabilizar a contratação emergencial de brigadistas federais;

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Ações contínuas da Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento (CIPPCD), que reúne 19 ministérios e órgãos convidados sob a presidência da Casa Civil e secretaria-executiva do MMA;

Coordenação interministerial para o enfrentamento dos incêndios, com a estruturação da Sala de Situação, integrada por 10 ministérios e outros seis órgãos federais, para monitorar de forma periódica a evolução do quadro climático e sua repercussão sobre o risco de incêndios;

Aprovação do Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo (Comif) que define orientações para a elaboração de Planos de Manejo Integrado do Fogo (PMIF) em diferentes níveis, do poder público a propriedades rurais, estipulando responsabilidades entre entes federados e setor privado. O objetivo é compartilhar a responsabilidade das ações de prevenção e mitigação dos incêndios com diferentes atores públicos e privados. Os PMIFs são instrumentos centrais da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, instituída pela Lei nº 14.944/2024.

Fonte: AgênciaGov

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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