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Agronegócio

Região se destaca nos índices de produtividade de feijão

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Clima favorável impulsiona a produtividade dos agricultores da região Oeste na primeira safra (Foto: Aires Mariga / Epagri)

 

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta uma safra de feijão positiva para 2024/25, com 3,3 milhões de toneladas previstas em todo o Brasil. Santa Catarina, oitavo maior produtor do país, apresenta resultados promissores, tendo colhido 76% da lavoura e registrado aumento de 13,16% na produtividade.

O Oeste catarinense lidera nos índices de produtividade, com 2.114 quilos por hectare, superando outras regiões do estado.

Produtores seguem firmes e preços do feijão continuam em alta

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Um dos principais fatores para o bom desempenho foi o clima favorável, com chuvas regulares e calor durante o verão. Segundo Sydney Kavalco, pesquisador da Epagri/Cepaf, essas condições foram ideais para o cultivo, aliadas à fertilidade do solo e uso de adubação orgânica, amplamente aplicada no Oeste devido à presença de suínos, aves e bovinos.

A Epagri também destacou o papel do melhoramento genético na produção de feijão. Pesquisas na área têm gerado cultivares mais resistentes e produtivas, como o feijão-preto SCS208 Cronos, recentemente lançado. O foco do programa inclui resistência a doenças, pragas e adaptabilidade ao cultivo mecanizado.

Angelita Bortoli, agricultora de Xanxerê, relata que as mudanças no manejo, incluindo técnicas sustentáveis e uso de biofertilizantes, contribuíram para a alta produtividade em sua propriedade, onde alcançou 53 sacas por hectare. Apesar dos avanços, a agricultora enfatiza a busca por uma produção sustentável e nutritiva.

A expectativa para os próximos cultivares de feijão desenvolvidos pela Epagri é alta, com lançamento previsto após a conclusão do processo de licitação e proteção de marca.

Com Epagri

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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Agronegócio

Cotações Agropecuárias: Preços do café e do arroz caem

Publicado

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Foto: Agência Brasil

Sem encontrar um parâmetro de sustentação como esperado há algumas semanas, os preços do arroz em casca seguem em queda, apontam levantamentos do Cepea.

De acordo com o Centro de Pesquisas, em meio à “queda de braço” entre vendedores e compradores, prevalecem a ampla oferta, os baixos embarques e o recuo da taxa de câmbio, que pressiona as paridades de exportação e importação.

Com isso, pesquisadores do Cepea explicam que as margens de produtores seguem limitadas, o que deve complicar a rentabilidade da atual temporada, assim como impactar a atratividade da cultura para a próxima temporada.

Nos últimos dias, a baixa liquidez no mercado de arroz foi reforçada pelo anúncio da Conab sobre uma possível aquisição de novos lotes do cereal para recomposição de estoques públicos, o que gera expectativa de preços mais atrativos por meio de contratos futuros, conforme indica o Centro de Pesquisas.

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Segundo o Centro de Pesquisas, enquanto a colheita de arábica da safra 2025/26 começa a ganhar ritmo em algumas regiões produtoras, as atividades envolvendo o robusta estão mais avançadas, especialmente no Espírito Santo – estima-se que aproximadamente 20% da produção capixaba já tenha sido colhida.

O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, acumula expressivo recuo de 7,3% na parcial de maio (até o dia 26); para o robusta, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo, registra forte baixa de 13%. Relatório divulgado neste mês pelo USDA aponta a safra brasileira 2025/26 de arábica em 40,9 milhões de sacas de 60 kg, queda de 6,4% em relação às 43,7 milhões de sacas da temporada anterior.

A diminuição se deve ao clima até 2024, que prejudicou a florada. Já para o robusta, o USDA estima produção brasileira de 2025/26 em 24,1 milhões de sacas, aumento significativo de 15% em relação às 21 milhões de sacas colhidas em 2024/25.

Esse crescimento é atribuído às condições climáticas favoráveis, que resultaram em uma floração eficaz e abundante formação de cerejas, especialmente no Espírito Santo e na Bahia.

VEJA ABAIXO A COTAÇÃO DIÁRIA

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CURITIBA

Milho – R$ 57,50

Soja – R$ 124,50

Trigo – R$ 73

Boi – R$ 299

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Suíno – \\\

FRANCISCO BELTRÃO

Milho – R$ 59

Soja – R$ 120

Trigo – R$ 80

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Boi – R$ 315

Suíno – \\\

CASCAVEL

Milho – R$ 53

Soja – R$ 116

Publicidade

Trigo – R$ 80

Boi – R$ 290

Suíno – \\\

Confira a cotação completa AQUI.

(Com Cepea)

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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Agronegócio

Apicultura em Mato Grosso ganha força na agricultura familiar

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Foto: Loana Longo – Empaer

A apicultura tem ganhado força em Mato Grosso como uma atividade promissora no fortalecimento da agricultura familiar. Apesar do estado ocupar atualmente a 14ª posição na produção nacional de mel, com cerca de 450 toneladas anuais com apenas 0,3% do seu potencial apícola, os dados revelam oportunidades de crescimento para pequenos produtores e famílias do campo que buscam diversificar sua renda com uma atividade sustentável.

Como parte das ações de incentivo, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SEAF), investiu R$ 450 mil em 522 kits completos para apicultores, contendo macacão, par de luvas, formão, formigador e cerca de três mil caixas de abelhas, para estruturar melhor os produtores e fomentar o crescimento da atividade em comunidades rurais.

A secretária de Estado de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, destaca a importância da apicultura como eixo estratégico para o desenvolvimento da produção familiar. “A apicultura é uma alternativa de renda sustentável, com baixo impacto ambiental e alto valor agregado. Temos um grande potencial a ser explorado, e o nosso objetivo é garantir que as famílias tenham acesso a equipamentos, conhecimento técnico e mercado. Esse é um setor que cresce com organização e investimento, e é nisso que estamos focados”, ressaltou.

Loana Longo, engenheira agrônoma e técnica da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), reforça o impacto direto do incentivo nos territórios rurais. “É a segunda vez que recebo apoio da SEAF junto à Empaer para desenvolver a apicultura em Pontes e Lacerda. O município tem uma boa concentração de apicultores e novos interessados que começaram a se organizar a partir desse apoio. Um dos produtores tirou 80 litros de mel na primeira coleta após receber as caixas, algo extraordinário. Antes, nem equipamentos de segurança de qualidade havia disponível, agora vivemos outra realidade”, destacou.

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Com produção média de 30 kg por colmeia ao ano — podendo alcançar até 50 kg em regiões como o Pantanal — todo o mel de Mato Grosso é consumido internamente. Ainda assim, o consumo local supera a produção, evidenciando a demanda reprimida.

“Produzimos cerca de 450 toneladas de mel ao ano, mas o consumo interno gira em torno de 1.200 toneladas. Ainda estamos importando mel de outras regiões, o que mostra o espaço que temos para crescer”, afirma Julio Belinki, técnico apícola e pesquisador da Empaer.

Suelme Fernandes, presidente da Empaer, reforça o papel estratégico da assistência técnica no fortalecimento do setor. “Nosso compromisso é garantir que cada produtor receba orientação técnica contínua, desde a instalação das colmeias até a comercialização do mel. Estamos estruturando um programa estadual de apicultura baseado em conhecimento científico e inclusão produtiva”.

Além das capacitações, a Empaer atua também com a meliponicultura (abelhas sem ferrão), com a distribuição de 600 colônias e suporte técnico para manejo, especialmente da espécie Jataí. Em parceria com o Indea, os produtores com até 100 colmeias e cadastro regular também recebem seis colmeias como incentivo inicial.

O biólogo e pesquisador da Empaer, João Bosco, com mais de 30 anos de atuação na área, na empresa vê uma mudança concreta no setor. “Antes, as decisões não eram técnicas e os resultados não apareciam. Agora, os produtores só recebem os kits após capacitação, o que garante eficiência e segurança. Isso é o que faltava para termos resultados”, explicou.

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O cacique Felisberto Capudunepé, presidente da Coopaibra, destacou a importância dos kits apícolas recebidos, que irão beneficiar os povos Balatiponé/Umutina (Barra do Bugres) e Terena (Peixoto de Azevedo e Matupá). Recentemente a cooperativa adquiriu 8 kits completos para o manejo nos apiários e 48 caixas de abelha.

“Os kits e as caixas irão contribuir para o aumento da produção. Em Barra do Bugres estamos retomando a atividade após os incêndios. Já em Peixoto, a atividade está consolidada, com produtores como o seo Antônio Jorge, que já tem mais de 20 caixas produzindo.”

O cacique destacou a atenção do Governo do Estado às comunidades indígenas. “O apoio da Seaf e da Empaer fortalece nosso desejo produzir. A presença das abelhas melhora a polinização e aumenta a produção. Nosso estado é referência no apoio aos povos indígenas, com equipamentos, capacitação e assistência técnica. Isso ajuda na geração de renda e na superação do assistencialismo, nenhum outro estado fornece a estrutura que temos aqui”, ratificou o cacique Felisberto.

Da assessoria Seaf

Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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Agronegócio

Expocafé destaca portfólio robusto da Albaugh e ampliação do registro do inseticida Afiado®

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Assessoria

Ocorre entre os dias 27 e 29 deste mês a edição 2025 da Expocafé, na mineira Três Pontas, considerada a maior feira da cafeicultura brasileira. Organizada pela Cocatrel – Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas -, reúne produtores, fabricantes de máquinas, tecnologias e insumos. Companhia global, uma das líderes em agroquímicos no Brasil, a Albaugh terá participação focada no inseticida Afiado® e nos fungicidas Lanfor® Pro e Recop®.

O café é uma cultura foco da Albaugh. Conta com uma regional especializada, liderada pelo gerente comercial Tulio Santos, com 23 anos de experiência no agronegócio, que está à frente de uma equipe completa de engenheiros agrônomos. Esses profissionais estarão presentes na Expocafé, para atender produtores e demais parceiros comerciais. Segundo Tulio Santos, “o portfólio da Albaugh, é um dos mais amplos do mercado e tem um encaixe excelente para a cultura do café. Durante o evento, mostraremos nossa linha completa de alternativas, com destaque para o inseticida Afiado®.”

Conforme afirma o gerente comercial da Albaugh, desde que foi lançado no Brasil, o inseticida Afiado® vem sendo empregado com sucesso na cultura do café. Recentemente, o produto recebeu extensão de registro para o controle efetivo das pragas ácaro-vermelho e bicho-mineiro, tendo ampliado seu espectro de ação, uma vez que já registrava altos índices de adesão do cafeicultor no enfrentamento da broca-do-café.

“Afiado® constitui uma solução de ponta, que se destaca pela formulação líquida, mais fácil de dosar, manipular e aplicar, ante produtos com a mesma composição. “Evita problemas de incompatibilidade físico-química e simplifica a logística de tratamento”, conclui Tulio Santos.

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Já os fungicidas Lanfor® Pro e Recop® compõem hoje bem-sucedidos programas de tratamento das doenças cercosporiose, ferrugem, antracnose e mancha-do-olho pardo. O primeiro, um fungicida sistêmico, deve ser aplicado preventivamente, ao passo que Recop®, fungicida cúprico, bactericida de contato, quando surgirem os primeiros sintomas das doenças-alvos, segundo informa o diretor de marketing e desenvolvimento da Albaugh, Nelson Azevedo. Estudos mostram, ainda, que Recop® promove uma maturação mais uniforme dos frutos, potencializando a colheita de cerejas maduras.

De acordo com os diretores da Albaugh, durante toda a Expocafé a Regional Café ficará a disposição dos produtores e demais parceiros da empresa, com objetivo de mostrar alternativas para fomentar a produtividade, a colheita de grãos com alta qualidade e a rentabilidade do produtor.

A Albaugh LLC é uma empresa global, fundada pelo agricultor e empresário Dennis Albaugh, em 1979. Sediada em Ankeny, Iowa, oferece um amplo e crescente portfólio de defensivos agrícolas em todo o mundo. A Albaugh tem uma estratégia de fábricas próprias para garantir a qualidade e o suprimento de seus produtos, operando sites multifuncionais nos Estados Unidos, Espanha, Brasil, Argentina, México, Eslovênia, China, Taiwan e Índia.

Fernanda Campos

Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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