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Agricultura

Frente fria e muita chuva vão marcar a semana; confira a previsão do tempo

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Foto: Pixabay

A previsão do tempo para a semana entre 17 e 21 de março indica um cenário de contrastes climáticos no Brasil. Enquanto o Sul e parte do Sudeste enfrentam calor intenso, o Norte e o Nordeste seguem com chuvas volumosas, impactando o ritmo das atividades no campo. No Centro-Oeste, a instabilidade climática persiste, com pancadas de chuva e alívio na umidade do solo.

Confira como ficam as condições do tempo em todo o país, na análise do meteorologista do Canal Rural, Arthur Müller.

Sul: calor intenso e pouca chuva

A semana será marcada por altas temperaturas e baixa umidade no Rio Grande do Sul, especialmente no oeste e sudoeste do estado, onde os termômetros podem chegar a 37 °C. Santa Catarina e Paraná terão dias típicos de verão, com sol predominante e pancadas isoladas à tarde.

A falta de chuva pode prejudicar lavouras em fase final de desenvolvimento, mas beneficia a colheita da soja, do arroz e do milho primeira safra.

As precipitações mais significativas ocorrerão no litoral de Santa Catarina e Paraná, com acumulados de 20 a 30 mm, garantindo umidade relativa do ar mais elevada.

Sudeste: calor ainda predomina, mas chuva retorna

A frente fria que avança pelo Sudeste traz instabilidade, com chuvas previstas para São Paulo, Triângulo Mineiro, sul de Minas Gerais e áreas do Rio de Janeiro e Espírito Santo.

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A zona da mata mineira, o Rio de Janeiro e o centro-sul do Espírito Santo podem registrar acumulados superiores a 100 mm, aumentando o risco de alagamentos e dificultando o trabalho no campo.

No interior de São Paulo, no Triângulo Mineiro e no centro-norte do Espírito Santo, as chuvas devem variar entre 15 e 25 mm, mantendo a umidade do solo sem comprometer as operações agrícolas.

No norte de Minas Gerais, o clima segue quente e seco, intensificando o estresse hídrico nas lavouras.

Centro-Oeste: pancadas de chuva e tempo instável

A semana começa instável em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, com risco de temporais isolados acompanhados de ventos moderados e raios.

Apesar disso, não há previsão de chuvas volumosas, o que favorece a colheita da soja e a semeadura do milho segunda safra.

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Os acumulados de 20 a 40 mm manterão a umidade do solo e do ar em bons níveis. Goiás terá tempo mais seco no sul e leste do estado, enquanto pancadas isoladas podem ocorrer no norte goiano.

Nordeste: temporais no norte e seca persistente no interior

A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) segue influenciando o clima na região, levando chuvas volumosas ao Maranhão, norte do Piauí e Ceará, onde os acumulados podem passar de 70 mm. A situação pode prejudicar o andamento das atividades agrícolas, mas garante umidade para o solo.

Na costa leste, incluindo Salvador (BA), Recife (PE) e Natal (RN), há previsão de pancadas isoladas. Já no interior, o tempo seco agrava a estiagem, afetando lavouras e pastagens.

A previsão indica que na próxima semana a chuva avance para essas áreas, revertendo o déficit hídrico com acumulados entre 40 e 80 mm.

Norte: temporais continuam e podem afetar estradas

O padrão de instabilidade continua, com chuvas fortes no Acre, Amazonas, Roraima e no norte e litoral do Pará. Os acumulados acima de 70 mm podem prejudicar o tráfego em estradas, especialmente com alagamentos e formação de lama.

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Nos demais estados da região, os volumes variam entre 30 e 40 mm, favorecendo a manutenção das pastagens e das lavouras em desenvolvimento.

As águas do Pacífico Equatorial seguem aquecidas, e esse fenômeno pode reduzir as chuvas na região em abril, devido ao efeito do El Niño Costeiro.

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Agricultura

Preço do boi gordo se mantém nesta quinta-feira, segundo Índice Datagro

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Foto gerada por IA

O Indicador do Boi Gordo Datagro sinaliza para uma estabilidade dos preços nesta quinta-feira com pequenas oscilações nas cotações das praças. A demanda aquecida no mercado interno e o afastamento do risco de medida sanitária contra a carne brasileira pela China têm segurado os preços.

Em São Paulo, a cotação fechou no maior valor do dia, a R$ 322,63 por arroba, representando queda de -0,11%. No Pará, o preço atingiu R$ 307,64, com variação de 1,28%, a maior elevação desta quinta-feira.

Veja abaixo a cotação do boi gordo nas principais praças:

São Paulo: R$ 322,63

Goiás: R$ 316,78

Minas Gerais: R$ 311,57

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Mato Grosso: R$ 306,40

Mato Grosso do Sul: R$ 319,48

Pará: R$ 307,64

Rondônia: R$ 281,22

Tocantins: R$ 303,01

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Bahia: de 312,20

O Indicador do Boi Gordo Datagro é a referência utilizada pela B3 para a liquidação dos contratos futuros de pecuária no mercado brasileiro.

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Agricultura

Receita da JBS sobe 13% no 3º trimestre e atinge US$ 22,6 bilhões

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Foto: Divulgação

A JBS registrou receita líquida de US$ 22,6 bilhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 13% em relação ao mesmo período do ano passado. O avanço foi disseminado entre todas as unidades da companhia e confirma, segundo a empresa, a capacidade de operar sua plataforma global multiproteína com disciplina e agilidade em diferentes cenários de mercado.

O lucro líquido somou US$ 581 milhões, enquanto o retorno sobre o patrimônio (ROE) alcançou 23,7% nos últimos 12 meses. A alavancagem encerrou o trimestre em 2,39 vezes, alinhada à meta de longo prazo. O EBITDA ajustado IFRS ficou em US$ 1,8 bilhão, com margem consolidada de 8,1%.

“O trimestre comprova a força da nossa plataforma global multiproteína e como a operamos com disciplina, agilidade e resiliência”, afirmou o CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni.

EUA registram receita recorde na operação de carne bovina

Nos Estados Unidos, a JBS Beef North America alcançou receita recorde de US$ 7,2 bilhões, impulsionada pela demanda doméstica resiliente, mesmo em um cenário de oferta restrita e preços historicamente elevados do gado.

Segundo Tomazoni, a equipe manteve “consistência e execução disciplinada”, garantindo crescimento mesmo em um ambiente de custos elevados.

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A Pilgrim’s Pride, operação de aves da companhia, atingiu margem de 16,2%, apoiada em portfólio diversificado e ganhos contínuos de eficiência. O segmento de Prepared Foods avançou mais de 25% em vendas na América do Norte, com performances acima da média também na Europa e no México.

A JBS USA Pork também registrou receita recorde, com margem EBITDA de 9,8%, sustentada por forte demanda interna e expansão de produtos de marca e preparados. Durante o trimestre, a empresa anunciou a compra de uma planta em Iowa e o avanço na construção de outra unidade no estado.

Friboi e Seara impulsionam resultado no Brasil

No Brasil, a JBS registrou margem EBITDA de 7,4%. A Friboi teve mais um trimestre de crescimento, com bom desempenho nas exportações e no mercado doméstico. A marca foi novamente eleita a mais lembrada do país na categoria de carnes pelo prêmio Top of Mind.

A Seara alcançou o maior volume de exportações de sua história, mesmo diante de restrições temporárias às vendas para China e Europa, que já foram encerradas. A margem EBITDA da unidade foi de 13,7%.

Segundo Tomazoni, o desempenho foi sustentado por inovação, redirecionamento de volumes e foco em rentabilidade. Ele destacou lançamentos como a linha Seara Protein, produtos para AirFryer e parcerias com a Netflix.

JBS Austrália mantém rentabilidade apesar do custo mais alto do gado

A JBS Austrália encerrou o trimestre com margem EBITDA de 11,4%, impulsionada pela maior disponibilidade de gado e demanda aquecida. O segmento de carne bovina foi o principal motor dos resultados, compensando o aumento de 26% no custo do gado, segundo dados da Meat & Livestock Australia (MLA).

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Tomazoni afirmou que a Austrália “continua sendo pilar estratégico para a diversificação geográfica da JBS” e um exemplo de eficiência operacional.

Empresa reforça foco em crescimento sustentável

O CEO destacou que a companhia mantém disciplina financeira e segue investindo com responsabilidade. “A demanda global por proteína continua em expansão, e a JBS está pronta para capturar esse crescimento com um portfólio equilibrado, execução sólida e visão de longo prazo.”

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Agricultura

Boi gordo: consumo aquecido faz preços do atacado dispararem

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Foto: Semagro/MS

O mercado físico do boi gordo opera com preços acomodados nesta quinta-feira (13), em meio a escalas de abate curtas em boa parte do país. O Ministério da Agricultura afastou os rumores envolvendo a presença de fluazuron em amostras de carne brasileira, informação que pressionou a B3 na primeira metade de novembro.

A preocupação agora recai sobre a investigação conduzida pela China sobre os impactos das importações na produção local. A decisão está prevista para 26 de novembro, e até lá o mercado deve seguir volátil, segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

Preços médio da arroba do boi gordo

  • São Paulo: R$ 327,33
  • Goiás: R$ 320,89
  • Minas Gerais; R$ 315,88
  • Mato Grosso do Sul: R$ 323,98.
  • Mato Grosso: R$ 309,12

Mercado atacadista

O mercado atacadista de carne bovina registra alta consistente dos preços. Segundo Iglesias, o cenário aponta para continuidade da valorização no curtíssimo prazo, favorecido pelo pico do consumo doméstico com o pagamento do 13º salário, aumento de vagas temporárias e confraternizações de fim de ano.

  • Quarto traseiro : R$ 26,00/kg,
  • Quarto dianteiro: R$ 19,50/kg
  • Ponta de agulha: R$ 19,00/kg

Câmbio

O dólar comercial encerrou o dia com alta de 0,09%, cotado a R$ 5,2971 para venda e R$ 5,2951 para compra. A divisa oscilou entre R$ 5,2735 na mínima e R$ 5,3025 na máxima durante a sessão.

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