Agricultura
Horticultor reduz tempo de pulverização para oito minutos com uso de drone

Foto: Faep
Há sete anos, após concluir o curso de técnico agrícola, o jovem Leandro Jovinski decidiu investir na horticultura, apostando no cultivo de alfaces, em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O negócio deu certo. Aos 24 anos, Jovinski mantém uma produção semanal que varia entre 5,5 mil e 8 mil unidades. Pensando em otimizar processos dentro da porteira, o horticultor deu um passo ousado no início do ano passado: investiu R$ 92 mil na aquisição de um drone de pulverização. Está feliz com os resultados propiciados pela tecnologia – principalmente, com o tempo economizado em seu dia a dia.
Segundo Jovinski, a ideia de comprar o drone surgiu quando ele passou a ver postagens no Instagram e na internet, sobre as aplicações do equipamento no setor agropecuário. O horticultor levou em conta os longos períodos que passava pulverizando as alfaces, com bombas costais, e o impacto que a atividade poderia causar na sua saúde.
“Eu já estava sofrendo, com dor nas costas, de fazer a pulverização manual. Isso sem falar no contato com o produto, por mais que a gente tenha cuidado e faça tudo direitinho. Eu avaliei que minha saúde vale mais e pensei: ‘Daqui a pouco, eu estou gastando R$ 100 mil em hospital’. E comprei o equipamento”, diz Leandro Jovinski, horticultor em Almirante Tamandaré.
Antes, o horticultor dedicava de duas a três horas para fazer a pulverização manual de cada talhão. Agora, com o drone, ele consegue aplicar os agroquímicos em cerca de oito minutos.
“Eu gasto mais tempo para preparar a calda [de defensivos] do que para fazer a pulverização com o drone”, conta Jovinski, que se prepara para um novo passo: expandir as atividades da propriedade para a produção de abóboras.
O drone adquirido por Jovinski tem mais de 2,5 metros de envergadura e capacidade de pulverizar 20 litros de defensivos ou 25 quilos de adubos e sementes a cada voo. Quando comprou o equipamento, o horticultor tinha acabado de concluir o curso de Agricultura de Precisão, ofertado pelo Sistema FAEP. Para operar o novo equipamento, o produtor recebeu instruções da empresa revendedora. Além disso, ele já está inscrito no curso “Operação de drone de pulverização”, também do Sistema FAEP, no Centro de Treinamento Agropecuário (CTA) de Ibiporã. “Quero aprender a utilizar o drone ao máximo”, resume.

Leandro Jovinski com o drone adquirido para a pulverização, com capacidade para 20 litros de defensivos
Filho de pequenos agricultores, Jovinski cresceu no sítio da família, em Rio Branco do Sul, na RMC. Um tempo depois, os pais passaram a trabalhar como diaristas, em propriedades rurais da região. Ainda adolescente, o próprio Jovinski começou a trabalhar na lida, quando surgiu o gosto pela terra, o que o levou a fazer o curso de técnico agrícola. “Quando me formei, nós arrendamos uma terra em Almirante Tamandaré”, diz o horticultor, que mora na propriedade com a mulher.
Olhando em retrospecto, Jovinski manifesta orgulho de sua trajetória. A aquisição do drone já serviu de referência para outros produtores do entorno. “Três pessoas vieram perguntar se vale a pena, com interesse de investir também”, conta. Além da otimização de processos, ele destaca outros benefícios, como a racionalização das aplicações – economizando produtos e com ganhos ambientais – e a redução de ocorrência de pragas e doenças.
8 minutos é o tempo que Leandro leva para realizar a pulverização do talhão com o uso do drone. Uma grande economia de tempo, comparado às três horas que ele dedicava para realizar a pulverização manual.
Cursos
Um dos títulos mais demandados do Sistema FAEP, o curso “Operação de drones” contabilizou mais de 300 turmas em 2023. O treinamento faz parte do programa de Agricultura de Precisão (AP), que contém outras três capacitações: um curso introdutório, um de GPS e um com aplicações voltadas ao cultivo da cana-de-açúcar.
Além disso, desde março do ano passado, a entidade passou a oferecer o curso de “Operação de drone de pulverização”, ministrado nos CTAs de Ibiporã e de Assis Chateaubriand. Essa capacitação é mais específica, voltada a produtores e trabalhadores que já tenham noções básicas na pulverização com drones. O curso se aprofunda na utilização desse equipamento, dando aos participantes a oportunidade de explorarem ao máximo o potencial da tecnologia.
Para participar, é obrigatório comprovação de vínculo com o meio rural, apresentando o Cadastro de Produtor Rural (CAD/PRO) ou declaração de Imposto Territorial Rural (ITR). Trabalhadores rurais também podem fazer o curso, comprovando vínculo por meio da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). Além disso, o participante deve ser maior de 18 anos e possuir Ensino Médio completo.
Serviço
Veja como se inscrever no curso “Operação de drone de pulverização”
CTA de Assis Chateaubriand
WhatsApp: (44) 99901-3226
Telefone: (44) 3528-4213
Email: [email protected]
CTA de Ibiporã
WhatsApp: (43) 98826-0557
Telefone: (43) 3258-2533
Email: [email protected]
Com FAEP
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Potencial de produtividade da safra brasileira de soja pode cair, diz consultor americano

O potencial de produtividade da nova safra brasileira de soja pode estar em risco, disse em nota o consultor Michael Cordonnier.
Ele adotou uma postura mais cautelosa em relação às perspectivas para a soja que está sendo plantada agora, devido ao clima excessivamente úmido em algumas áreas e muito seco em outras.
Nas regiões mais ao norte do Brasil que estão enfrentando seca, os agricultores precisam que as previsões de chuva se confirmem, com pouca margem para erro.
“Se a previsão se confirmar, ainda não é tarde para plantar soja nessas áreas do Nordeste e do Norte, mas o clima precisará cooperar no restante da temporada de cultivo para que sejam alcançados rendimentos normais”, disse.
O post Potencial de produtividade da safra brasileira de soja pode cair, diz consultor americano apareceu primeiro em Canal Rural.
Agricultura
Lula sanciona lei que transfere capital para Belém temporariamente

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta terça-feira (4) a lei que transfere, temporariamente, a capital brasileira de Brasília para Belém (PA).
A mudança tem validade durante o período de realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP30), entre 11 e 21 de novembro de 2025. A proposta foi aprovada pelo Congresso Nacional. A Lei 15.251 foi publicada hoje no Diário Oficial da União.
De acordo com o governo, a transferência temporária tem caráter simbólico e político e “reforça a relevância da Amazônia na agenda ambiental internacional”, além de evidenciar o compromisso do país com as questões globais do clima.
- Veja em primeira mão tudo sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no Google News!
Todos os atos e despachos expedidos nesse intervalo, inclusive os do presidente da República e dos ministros, terão o registro da capital paraense. Durante o período, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário poderão se instalar na cidade de Belém para a condução de suas atividades institucionais e governamentais.
Caso semelhante já ocorreu em 1992, quando a capital federal foi transferida para o Rio de Janeiro, durante a realização da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio-92.
O post Lula sanciona lei que transfere capital para Belém temporariamente apareceu primeiro em Canal Rural.
Agricultura
Preço da arroba do boi em Mato Grosso do Sul se aproxima de São Paulo

O Indicador Boi Datagro, adotado pela B3 como referência para a liquidação dos contratos futuros de pecuária no mercado brasileiro, mostra os preços da arroba em elevação nesta terça-feira (4).
Mato Grosso do Sul se aproxima da praça-base São Paulo nas cotações. No estado do Centro-Oeste, a indicação média ficou em R$ 321,11, enquanto em território paulista foi precificada em R$ 322,98.
De acordo com a analista de mercado da Datagro, Beatriz Bianchi, esse movimento é reflexo da maior competição das indústrias e também do reposicionamento das escalas de abate que seguem apresentando quedas cadenciadas.
“A oferta de boi gordo começa a apresentar sinais de retração, com queda na disponibilidade de fêmeas, fator já esperado pelo período do ano com a chegada da estação de monta”, detalha.
Já do lado da demanda, Beatriz ressalta que o mercado interno segue aquecido com o baixo nível de desemprego. “Mesmo com o poder de compra um pouco mais apertado, ainda há fôlego com a chegada do final do ano, com o 13º [salário] e bonificações que tendem a aquecer o consumo.”
Quanto aos embarques de carne bovina, a analista enfatiza que os resultados parciais de outubro seguem positivos, mas o câmbio se mostra um desafio para as margens da indústria exportadora.
O post Preço da arroba do boi em Mato Grosso do Sul se aproxima de São Paulo apareceu primeiro em Canal Rural.
-

Mato Grosso7 dias atrásCitricultura no México – Congresso Internacional de Cítricos terá duas apresentações do pesquisador científico brasileiro Hamilton Ramos
-

Agronegócio5 dias atrásChina retoma compras de soja dos EUA e reduz pressão sobre demanda pelo grão brasileiro
-

Transporte6 dias atrásGateiro é preso em flagrante por furto de energia em Várzea Grande
-

Meio Ambiente5 dias atrásDesmatamento tem redução de 11,08% na Amazônia e 11,49% no Cerrado, em 2025
-

Mato Grosso7 dias atrásMais retorno por hectare: tecnologia brasileira Arbolina aumenta a produtividade ao sinalizar processos fisiológicos das plantas
-

Agronegócio5 dias atrásCotações do boi gordo seguem em alta com oferta restrita e maior demanda dos frigoríficos, aponta Cepea
-

Mato Grosso6 dias atrás460 famílias de VG recebem as chaves da casa própria com subsídio do SER Família Habitação
-

Mato Grosso6 dias atrásMais 595 casas entregues em Cuiabá: “minha família vai morar em segurança”, afirma beneficiado pelo SER Família Habitação







































