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Agricultura

Santa Catarina projeta forte desempenho no agronegócio

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Santa Catarina segue demonstrando resiliência e avanços no setor agropecuário, com expectativas positivas para a safra 2024/2025. Com investimentos em tecnologia, infraestrutura e políticas públicas voltadas para o campo, Santa Catarina consolida-se como um dos pilares do agronegócio brasileiro, contribuindo para a segurança alimentar e o desenvolvimento econômico do país.

De acordo com o Boletim Agropecuário de janeiro, elaborado pela Epagri/Cepa e pela Secretaria de Agricultura e Pecuária (SAR), o estado deve produzir mais de 2,2 milhões de toneladas de milho na primeira safra 2024/2025, um aumento de 25% na produtividade em relação ao ciclo anterior. Apesar de uma redução de 11,3% na área plantada, as chuvas regulares até dezembro de 2024 favoreceram o desenvolvimento das lavouras, garantindo uma safra promissora.

O documento, disponível no site do Observatório Agro Catarinense, traz um panorama detalhado das principais culturas e cadeias produtivas do estado, destacando avanços e desafios no setor agropecuário.

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A expectativa para o milho em Santa Catarina é a melhor dos últimos quatro anos. A produtividade média deve atingir 9.200 kg/ha, impulsionada pelas condições climáticas favoráveis. Apesar da redução na área plantada, o estado mantém sua relevância como um dos principais produtores do grão no país.

O mercado de arroz em 2024 foi marcado por forte volatilidade de preços, com valores variando entre R96,00eR96,00eR 120,00 por saca de 50 kg. As exportações catarinenses caíram 61%, totalizando US$ 3,837 milhões, enquanto as importações cresceram 19,56%. Para a safra 2024/2025, a produção deve aumentar 9,52%, alcançando 1,269 milhão de toneladas, cultivadas em 145,3 mil hectares.

O feijão registrou quedas expressivas nos preços em dezembro de 2024, com retrações de 9,10% para o tipo carioca e 14,13% para o preto. A produção, no entanto, deve crescer 19,45%, atingindo 57,3 mil toneladas, com destaque para o feijão-preto, que responderá por 41 mil toneladas.

Apesar de uma redução de 10% na área plantada, a produção de trigo deve crescer 38%, alcançando 426 mil toneladas. A produtividade média aumentou 54%, passando de 2.237 kg/ha para 3.452 kg/ha, reforçando a competitividade do estado no setor.

A soja catarinense também apresenta números positivos. A área plantada cresceu 2,09%, chegando a 768,6 mil hectares, enquanto a produtividade aumentou 9,32%, alcançando 3.771 kg/ha. A produção total deve atingir 2,91 milhões de toneladas, um crescimento de 12,2% em relação ao ciclo anterior.

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O alho registrou leve alta nos preços em dezembro, mas enfrentou queda de 5,71% em janeiro. As importações aumentaram 26,5% em 2024, reflexo da menor produção na Região Sul. Já a cebola enfrenta preços abaixo do custo de produção, com uma estimativa de colheita de 556 mil toneladas em Santa Catarina.

Na pecuária, os preços do boi gordo subiram 28% em 2024, alcançando R323,00porarrobaemdezembro.Aproducca~ototalfoide685,1milcabeccas,crescimentode11,5323,00porarrobaemdezembro.Aproducc​a~ototalfoide685,1milcabecc​as,crescimentode11,5 2,29 bilhões, os melhores resultados da série histórica.

No setor suinícola, as exportações atingiram 719,4 mil toneladas, com receitas de US$ 1,70 bilhão. O estado respondeu por 55% das exportações brasileiras de carne suína, consolidando sua liderança no segmento.

O preço médio do leite em 2024 foi de R$ 2,60/litro, o maior da série histórica. A produção estadual deve crescer 1,6% em 2025, reforçando a competitividade do setor. Já o tabaco, que teve sua produtividade reduzida em 28,1% na safra 2023/2024 devido a chuvas excessivas, deve recuperar-se em 2024/2025, com um aumento de 49,8% na produção, alcançando 225 mil toneladas.

Fonte: Pensar Agro

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Demanda sazonal pressiona mercado global de fertilizantes

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As vendas de ureia ao consumidor final na Índia avançam – Foto: Canva

O mercado global de fertilizantes atravessa um período de forte movimentação, marcado por picos sazonais de consumo e por estratégias governamentais voltadas à segurança de suprimento. Segundo a AMR Business Intelligence, a demanda elevada em um dos principais mercados consumidores tem alterado o ritmo de vendas, estoques e decisões de importação, ao mesmo tempo em que acordos internacionais ganham peso no planejamento de médio prazo.

As vendas de ureia ao consumidor final na Índia avançam para alcançar quase 6 milhões de toneladas em dezembro, volume que pode configurar um novo recorde mensal, impulsionado pela demanda típica da safra de inverno, conhecida como rabi. O ritmo acelerado de escoamento reduziu os estoques domésticos de 7,1 milhões para 6,3 milhões de toneladas em apenas duas semanas. Esse movimento levou a estatal NFL a antecipar uma licitação de importação para a compra de 1,5 milhão de toneladas, com encerramento previsto para 2 de janeiro. No acumulado do ano, o país, que figura como o maior importador global do insumo, já adquiriu 9,23 milhões de toneladas por meio de leilões internacionais.

Paralelamente, a política externa indiana reforça o papel estratégico dos fertilizantes. O primeiro-ministro Narendra Modi propôs dobrar o fluxo comercial bilateral com a Jordânia para US$ 5 bilhões em cinco anos, colocando o setor como um dos eixos centrais da cooperação, ao lado de energia e defesa. Em encontros de alto nível que contaram com a participação do rei Abdullah II, foram discutidos investimentos na indústria jordaniana para garantir o fornecimento estável de fosfatados à Índia. A iniciativa busca reduzir riscos de oferta em períodos de pico das safras e consolidar um corredor econômico entre o Sul da Ásia e o Oriente Médio.

AGROLINK – Leonardo Gottems

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Mercado de trigo entra em fase de ajuste no Sul

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importacao-de-trigo-em-2025-deve-registrar-o-maior-volume-da-historia

No Paraná, o cenário também é de paralisação – Foto: Canva

O mercado de trigo no Sul do país atravessa um período de baixa liquidez, pressão sobre preços e cautela generalizada dos agentes, após dois anos marcados por fortes oscilações. De acordo com a TF Agroeconômica, o comportamento observado em 2024 e 2025 reflete um esgotamento do ciclo de alta e a entrada em uma fase de ajuste estrutural, com efeitos distintos entre os estados produtores.

No Rio Grande do Sul, as negociações seguem praticamente suspensas, com expectativa de paralisações temporárias em moinhos para limpeza e férias coletivas. Estima-se que cerca de 1,55 milhão de toneladas da safra nova já tenham sido comercializadas, o equivalente a pouco mais de 40% da produção. Os preços do trigo para moagem giram entre R$ 1.100 e R$ 1.150 por tonelada no mercado local, enquanto no porto os valores ficam próximos de R$ 1.180 para dezembro e R$ 1.190 para janeiro. O trigo destinado à ração apresenta cotações ligeiramente superiores, e o mercado é descrito como confortável do lado da indústria, com pouca urgência de compra.

A análise dos últimos dois anos mostra que os preços no estado atingiram picos relevantes em meados de 2024 e no primeiro quadrimestre de 2025, superando R$ 1.450 por tonelada, antes de entrarem em uma trajetória de queda acentuada. No encerramento de 2025, as cotações recuaram para níveis próximos de R$ 1.030 a R$ 1.050, os menores do período. A combinação de boa oferta interna, qualidade inferior do grão, entrada concentrada da safra, concorrência do trigo importado e demanda cautelosa dos moinhos contribuiu para a perda de sustentação dos preços.

Em Santa Catarina, o mercado permanece travado, com moinhos apenas recebendo lotes já adquiridos e expectativa de parada quase total até o início do próximo ano. O estado ainda não concluiu a colheita, e há um descompasso entre vendedores, que mantêm ideias ao redor de R$ 1.200 FOB, e compradores, que se mantêm ausentes.

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No Paraná, o cenário também é de paralisação, com preços nominais ao redor de R$ 1.250 por tonelada CIF no norte do estado. Após picos acima de R$ 1.550 em 2024 e no início de 2025, o mercado entrou em tendência baixista, encerrando o último ano na faixa de R$ 1.180 a R$ 1.200, pressionado pela oferta interna, importações competitivas e resistência dos moinhos a preços mais elevados.

AGROLINK – Leonardo Gottems

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Entregas de fertilizantes avançam no mercado brasileiro

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A produção nacional de fertilizantes intermediários também apresentou avanço – Foto: Divulgação

O mercado brasileiro de fertilizantes apresentou crescimento consistente ao longo de 2025, refletindo maior demanda do setor agropecuário e avanço no volume de entregas ao produtor. Dados divulgados pela Associação Nacional para a Difusão de Adubos (ANDA) indicam que o desempenho positivo foi observado tanto no resultado mensal quanto no acumulado do ano.

Em setembro de 2025, as entregas ao mercado somaram 5,38 milhões de toneladas, volume 11,3% superior ao registrado no mesmo mês do ano anterior. No acumulado de janeiro a setembro, o total entregue chegou a 35,86 milhões de toneladas, alta de 9,3% em comparação com igual período de 2024, quando foram contabilizadas 32,80 milhões de toneladas.

Mato Grosso manteve a liderança no consumo nacional de fertilizantes, concentrando 22,5% do total entregue no país, o equivalente a 8,08 milhões de toneladas. Na sequência apareceram Paraná, com 4,51 milhões de toneladas, São Paulo, com 3,74 milhões, Rio Grande do Sul, com 3,54 milhões, Goiás, com 3,53 milhões, Minas Gerais, com 3,22 milhões, e Bahia, com 2,43 milhões de toneladas.

A produção nacional de fertilizantes intermediários também apresentou avanço. Em setembro de 2025, o volume produzido alcançou 713 mil toneladas, crescimento de 6,3% frente ao mesmo mês de 2024. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a produção totalizou 5,57 milhões de toneladas, aumento de 6,6% em relação às 5,23 milhões de toneladas registradas no mesmo intervalo do ano anterior.

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As importações somaram 3,91 milhões de toneladas em setembro de 2025, redução de 7,4% na comparação anual. De janeiro a setembro, porém, o volume importado atingiu 31,49 milhões de toneladas, expansão de 8,4% frente às 29,05 milhões de toneladas de 2024. O Porto de Paranaguá consolidou-se como principal porta de entrada do insumo, com oito milhões de toneladas importadas no período, o que representou 25,5% do total desembarcado nos portos brasileiros.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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