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Suinicultura

Água na Suinocultura: Pilar da Saúde Animal e da Sustentabilidade na Produção

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Reprodução

 

A água é um recurso essencial na suinocultura, desempenhando um papel crucial não apenas na hidratação dos animais, mas também na saúde, no bem-estar e no desempenho dos suínos. De acordo com a médica veterinária da Auster Nutrição Animal, Caroline Fregonesi de Souza, a água pode representar até 70% do peso corporal dos suínos, demonstrando sua importância vital para o processo produtivo. Além disso, a qualidade e a disponibilidade da água estão diretamente ligadas ao consumo de ração, ao desempenho zootécnico e à sustentabilidade ambiental da atividade.

A análise contínua da água é fundamental para garantir que ela mantenha suas propriedades ideais, como o pH, que deve ser monitorado regularmente. Parâmetros inadequados podem comprometer a palatabilidade da água, prejudicar a digestibilidade dos nutrientes e até afetar a eficácia de medicamentos diluídos na água. A presença de coliformes fecais, nitratos e metais pesados é igualmente prejudicial, pois pode causar intoxicação e doenças nos animais. Além disso, a dureza da água, causada por excesso de minerais dissolvidos, pode danificar equipamentos e instalações.

Impactos da água na saúde e desempenho dos suínos

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O consumo adequado de água é fundamental para o bom desempenho dos suínos em todas as fases da produção. Caroline Fregonesi de Souza destaca que a falta de água pode resultar em prejuízos significativos. Para as matrizes em lactação, por exemplo, a ingestão de 20 a 30 litros de água por dia é necessária, uma parte significativa destinada à produção de leite. A deficiência hídrica nesse período pode prejudicar a qualidade do leite e afetar o crescimento e a saúde dos leitões. Para os suínos em terminação, o consumo de 7 a 10 litros diários é recomendado. O consumo de água está diretamente relacionado ao consumo de ração e ao desempenho zootécnico, afetando o ganho de peso e a conversão alimentar. A insuficiência de água pode comprometer a eficiência do plantel, com reflexos negativos na produção.

Práticas para garantir a qualidade da água

A manutenção adequada de reservatórios e a inspeção dos pontos de captação e armazenamento de água são práticas essenciais para prevenir a proliferação de agentes patogênicos e garantir o fornecimento de água limpa e fresca. “Não adianta oferecer nutrição de qualidade se o fornecimento de água for negligenciado”, alerta Caroline.

Esses cuidados asseguram que a água desempenhe seu papel essencial no transporte e na absorção de nutrientes, otimizando os resultados da produção e promovendo a saúde do plantel. Ao priorizar o fornecimento de água de qualidade, a suinocultura não só melhora os índices produtivos, mas também adota práticas mais sustentáveis e responsáveis, consolidando o bem-estar animal como um pilar fundamental da atividade.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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Agronegócio

Poder de compra se enfraquece em outubro

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Foto: Pixabay

O poder de compra do suinocultor paulista frente ao milho e ao farelo de soja vem se enfraquecendo em outubro, no comparativo com o mês anterior, indica levantamento do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, enquanto o suíno vivo tem se desvalorizado, refletindo a demanda desaquecida, o preço do milho apresenta pequena elevação.

Para o derivado da soja, o movimento também é de baixa, mas menos intensa que a observada para o animal. Pesquisadores ressaltam que, apesar da queda no poder de compra frente ao milho em outubro, o desempenho segue acima da média, considerando-se a série histórica do Cepea, iniciada em janeiro de 2004.

CEPEA/ESALQ

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Suinicultura

CNA apresenta custos da suinocultura em evento em Sorriso (MT)

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Foto: Lucas Cardoso

 

A CNA apresenta nesta quinta-feira (28) os custos de produção da suinocultura durante o “Circuito de Resultados do Projeto Campo Futuro”, no município de Sorriso, em Mato Grosso.

O evento conta com o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Sindicato Rural de Sorriso, Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat).

Para participar presencialmente, os interessados devem se inscrever no link: cnabrasil.org.br/campofuturo2025

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A programação inclui debates sobre os custos de produção na suinocultura independente e integrada; gestão eficiente e inteligente da empresa rural; e entre lucro e prejuízo: o papel da prevenção nas granjas.

O Circuito de Resultados do Campo Futuro do Centro-Oeste terá início às 18h00 e acontecerá na Sede do Sindicato Rural de Sorriso.

Fonte: Redação com Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Suinicultura

Cotações Agropecuárias: Carne suína perde competitividade frente às concorrentes

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em

Foto: Ministério da Agricultura

 

A carne suína perdeu competitividade frente às principais substitutas (bovina e de frango) em julho, apontam levantamentos do Cepea.

Pesquisadores explicam que isso se deve às quedas menos intensas do preço médio da carcaça especial suína em relação às baixas verificadas para a carcaça casada bovina e o frango resfriado – todos no atacado da Grande São Paulo, no comparativo com as médias de junho.

Confira a lista de exceção da taxação americana

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No mercado doméstico de carne suína, ainda conforme o Centro de Pesquisas, os recuos nas cotações do animal vivo não têm sido suficientes para impulsionar a demanda pelos cortes. Além disso, com o período de final de mês e o menor poder de compra da população, o ritmo dos negócios permanece lento.

Dados da Secex analisados pelo Cepea mostram que, de agosto/24 até a quarta semana de julho/25, o Brasil já embarcou 2,82 milhões de toneladas, volume 5% maior que o escoado em toda a temporada anterior (2,68 milhões de toneladas, até então o recorde da série da Secex).

No mercado interno, levantamentos do Cepea mostram que as cotações do algodão em pluma continuam oscilando, refletindo a “queda de braço” entre agentes.

Alguns vendedores demonstram maior flexibilidade quanto aos preços; porém, indústrias ofertam valores ainda mais baixos.

Além disso, a dificuldade na aprovação dos lotes disponibilizados também limita a liquidez. Devido ao atraso na colheita e beneficiamento da temporada 2024/25, pesquisadores explicam que muitos players dão prioridade ao cumprimento de contratos a termo, especialmente porque boa parte foi realizada a preços mais atrativos que os praticados atualmente no spot nacional.

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(Fonte: Cepea)

Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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