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Agricultura

Com apoio da Seaf, Semana da Agroecologia começa nesta terça-feira (03) em Cuiabá

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Assessoria/Semana de Agroecologia

Mais de 30 organizações e pequenos produtores se reúnem, a partir desta terça-feira (03), durante a 2ª Semana da Agroecologia. Durante quatro dias, o evento trará debates e oficinas sobre a importância da produção de alimentos saudáveis por meio de práticas ecológicas. O evento, que tem o apoio da Secretaria de Estado Agricultura Familiar (Seaf), será realizado até o dia 06 de dezembro, em Cuiabá.

A programação da manhã desta terça-feira (03.12) será na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, com a  sessão solene de abertura, a conferência “Saúde e Bem Viver no Campo e na Cidade”, ministrada pelo professor Dr. Wanderlei Pignati, seguida por um debate sobre o tema.

Durante a tarde, as atividades seguem na Praça Alencastro, no Centro da capital mato-grossense, com rodas de conversas  sobre produção orgânica de base agroecológica e mecanismos de garantia, às 14 horas, e sobre cultura e agroecologia, às 15 horas. Quem for até o local poderá também visitar a Feira Estadual de Reforma Agrária, aberta das 14 às 20 horas.

A programação continua na Praça Alencastro no dia 04, com roda de conversa e a Feira de Reforma Agrária. Nos dia 05 e 06, as atividades serão realizadas na Universidade Federal de Mato Grosso, com troca de sementes crioulas, mesas de debate, roda de conversa e oficinas. Em todos os dias de eventos, ocorrerão atrações culturais nos locais das atividades.

A secretária de Estado de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, destaca a importância do evento, que é apoiado pela Seaf via emenda parlamentar, para tratar de temas atuais e que impactam positivamente os pequenos produtores e todo o meio em que vivem.

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“A produção agroecológica vai ao encontro do que temos trabalhado, que é fomentar o empreendedorismo do pequeno produtor rural de forma sustentável. Isso sem contar que por ser uma forma de produção que aborda práticas ecológicas, que resulta no bem-estar de quem vai receber estes alimentos e na vida de quem a produz, ela impacta diretamente na segurança alimentar da população”, ressalta Andreia.

Herman Oliveira, um dos coordenadores do projeto, explica que um dos principais objetivos do evento é dar visibilidade ao tema, aos protagonistas envolvidos e mostrar a força da agroecologia.

“A expectativa é que a população compareça na feira da Reforma Agrária, que conheça essa produção, deguste e compare sabores, valores e que esse seja o início de um processo de fortalecimento mútuo: saúde popular e produção de alimento saudável, com preço justo”, avalia Herman Oliveira, um dos coordenadores do projeto.

A 2ª Semana da Agroecologia é realizada pelo Instituto Caracol. Já a Feira Estadual da Reforma Agrária, que também integra a programação, faz parte da Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária da UFMT, com apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.

Programação

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Terça-feira – 03.12 |  Assembleia Legislativa

  • 09h00 – Abertura | Sessão Solene
  • 10h00 – Conferência de Abertura – “Saúde e bem viver no campo e na cidade”
  • 10h30 – Debate

Terça-feira – 03.12 | Praça Alencastro

  • 14h00 – Roda de conversa – Produção orgânica de base agroecológica e os mecanismos de garantia
  • 15h30 – Roda de conversa – Cultura e Agroecologia
  • 17h00 – Intervenção artística – Revista Jumtos
  • 18h30 – Apresentação – Buriti Nagô
  • 14h às 20h – Feira Estadual da Reformo Agrária

Quarta-feira – 04.12 | Praça Alencastro

  • 09h00 – Roda de conversa – Mercados Institucionais
  • 18h30 – Apresentação –  Gê Lacerda
  • 19h10 – Intervenção artística – Revista Jumtos
  • 14h às 20h – Feira Estadual da Reformo Agrária

Quinta-feira – 05.12 | UFMT

  • 08h30 às 10h30 – Troca de sementes crioulas (Estacionamento do R.U.)
  • 10h30 – Mesa – Garantia da oferta de alimentos de povos e comunidades tradicionais na alimentação escolar (Auditório Batatão – Faculdade de Agronomia e Zootecnica)
  • 10h30 às 11h30- Oficinas: “Conservação de Sementes”, “Biofertilizantes”,” O papel da cozinheirista”, “Ranicultura na agricultura familiar”
  • 14h – Mesa – Agroecologia e Saúde (Auditório Batatão – Faculdade de Agronomia e Zootecnica)
  • 16 h – Mesa – Mulheres e Agroecologia (Auditório Batatão – Faculdade de Agronomia e Zootecnica)
  • 17h40 – Cine Monjolo | O mato não cai em pé (Estacionamento do R.U.)
  • 19h – Cine Monjolo | El Agrónomo – The Agronomist (Estacionamento do R.U.)
  • 19h15 – Apresentação – Buriti Nagô (Estacionamento do R.U.)
  • 20h30 – Apresentação | Estela Ceregatti (Estacionamento do R.U.)

Sexta-feira – 06.12 | UFMT

  • 08h00 – Roda de conversa – Agroecologia e juventudes (Auditório Anexo Didático)
  • 10h00 – Mesa – Água: Direito e bem comum (Auditório Anexo Didático)
  • 14h00 – Mesa – Emergência climática (Auditório Anexo Didático)
  • 16h00 às 20h00 – Ecofeira (Estacionamento do R.U.)
  • 17h – Filme – Arinos uma história única de um filme repetido(Estacionamento do R.U.)
  • 18h – Filme – Mansos(Estacionamento do R.U.)

*Com informações da Assessoria da 2ª Semana Agroecológica

Aline Chagas | Secom-MT

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Potencial de produtividade da safra brasileira de soja pode cair, diz consultor americano

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Foto: Soja Brasil

O potencial de produtividade da nova safra brasileira de soja pode estar em risco, disse em nota o consultor Michael Cordonnier.

Ele adotou uma postura mais cautelosa em relação às perspectivas para a soja que está sendo plantada agora, devido ao clima excessivamente úmido em algumas áreas e muito seco em outras.

Nas regiões mais ao norte do Brasil que estão enfrentando seca, os agricultores precisam que as previsões de chuva se confirmem, com pouca margem para erro.

“Se a previsão se confirmar, ainda não é tarde para plantar soja nessas áreas do Nordeste e do Norte, mas o clima precisará cooperar no restante da temporada de cultivo para que sejam alcançados rendimentos normais”, disse.

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Agricultura

Lula sanciona lei que transfere capital para Belém temporariamente  

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Foto: Setur/GOV PA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta terça-feira (4) a lei que transfere, temporariamente, a capital brasileira de Brasília para Belém (PA).

A mudança tem validade durante o período de realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP30), entre 11 e 21 de novembro de 2025. A proposta foi aprovada pelo Congresso Nacional. A Lei 15.251 foi publicada hoje no Diário Oficial da União.

De acordo com o governo, a transferência temporária tem caráter simbólico e político e “reforça a relevância da Amazônia na agenda ambiental internacional”, além de evidenciar o compromisso do país com as questões globais do clima.

Todos os atos e despachos expedidos nesse intervalo, inclusive os do presidente da República e dos ministros, terão o registro da capital paraense. Durante o período, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário poderão se instalar na cidade de Belém para a condução de suas atividades institucionais e governamentais.

Caso semelhante já ocorreu em 1992, quando a capital federal foi transferida para o Rio de Janeiro, durante a realização da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio-92.

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Agricultura

Preço da arroba do boi em Mato Grosso do Sul se aproxima de São Paulo

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Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

O Indicador Boi Datagro, adotado pela B3 como referência para a liquidação dos contratos futuros de pecuária no mercado brasileiro, mostra os preços da arroba em elevação nesta terça-feira (4).

Mato Grosso do Sul se aproxima da praça-base São Paulo nas cotações. No estado do Centro-Oeste, a indicação média ficou em R$ 321,11, enquanto em território paulista foi precificada em R$ 322,98.

De acordo com a analista de mercado da Datagro, Beatriz Bianchi, esse movimento é reflexo da maior competição das indústrias e também do reposicionamento das escalas de abate que seguem apresentando quedas cadenciadas.

“A oferta de boi gordo começa a apresentar sinais de retração, com queda na disponibilidade de fêmeas, fator já esperado pelo período do ano com a chegada da estação de monta”, detalha.

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Já do lado da demanda, Beatriz ressalta que o mercado interno segue aquecido com o baixo nível de desemprego. “Mesmo com o poder de compra um pouco mais apertado, ainda há fôlego com a chegada do final do ano, com o 13º [salário] e bonificações que tendem a aquecer o consumo.”

Quanto aos embarques de carne bovina, a analista enfatiza que os resultados parciais de outubro seguem positivos, mas o câmbio se mostra um desafio para as margens da indústria exportadora.

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