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Agricultura

Rio Grande do Norte investe na diversificação agrícola

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Reprodução

O Rio Grande do Norte está vivendo uma revolução em sua agricultura. Nos últimos anos, o estado tem explorado o potencial de culturas pouco tradicionais na região, como açaí, cacau, eucalipto, coco e maracujá. Essa diversificação, impulsionada por iniciativas públicas e privadas, está transformando o cenário econômico e social local.

Segundo a Secretaria de Agricultura, da Pecuária e da Pesca (SAPE), o crescimento dessas culturas foi de 400% nos últimos cinco anos. Essa expansão reflete o esforço conjunto de produtores e especialistas, que estão unindo inovação e sustentabilidade para atender novas demandas de mercado.

Uma das forças por trás dessa transformação é o Ecossistema Local de Inovação do Agronegócio (ELI Agro), liderado pelo Sebrae-RN. O projeto busca capacitar produtores rurais, conectá-los a novas oportunidades de mercado e implementar ferramentas modernas de gestão.

“Nosso foco é preparar o produtor para enxergar oportunidades e conduzir seus negócios de maneira mais eficiente. As consultorias personalizadas e as visitas técnicas são fundamentais para inspirar a adoção dessas novas culturas”, explica Elton Alves, gestor de culturas exóticas do Sebrae-RN.

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O sucesso dessas culturas exóticas no Rio Grande do Norte conta também com o apoio de políticas públicas e investimentos. Guilherme Saldanha, secretário da SAPE, destaca que o estado está aproveitando suas condições climáticas e recursos hídricos para impulsionar a produção e atrair investidores.

“Essas culturas representam uma oportunidade de ouro para diversificar a economia, gerar empregos e fortalecer a produção rural,” ressalta Saldanha.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) também acompanha de perto o avanço dessas iniciativas. Programas como o Plano Safra e o Plano ABC estão sendo adaptados para apoiar os produtores que apostam nessa diversificação, garantindo financiamento e suporte técnico.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Arroz segue em queda, mas maior demanda limita a retração

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Foto: Paulo Lanzetta/Embrapa Clima Temperado

Os preços do arroz seguem em queda no Rio Grande do Sul. Isso é o que apontam levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Ainda assim, de acordo com o instituto, a presença de agentes de indústrias no mercado e o crescente interesse de importadores pelo produto brasileiro contribuíram para frear o movimento de retração.

Segundo o centro de pesquisas, agentes de indústrias com necessidade de repor seus estoques de arroz estiveram dispostos a pagar preços mais firmes para garantir o abastecimento. A perspectiva também é de maior demanda externa. 

Vendedores, por sua vez, continuam retraídos do spot. Pesquisadores ressaltam que as fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul limitaram a liquidez, à medida que fizeram estragos significativos na região central do estado, com enchentes e interdições em rodovias. 

Em junho, a média do Indicador CEPEA/IRGA-RS está 40,9% inferior à de junho/24, em termos nominais. Na parcial do ano, a baixa chega a expressivos 33,8%.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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Agricultura

Edital seleciona 36 projetos para fortalecer agricultura familiar

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Tomaz Silva/Agência Brasil

Com investimentos de R$ 85 milhões, o resultado do edital Ecoforte Redes 2024, destinado a fortalecer a agricultura familiar de base agroecológica no país, foi anunciado nesta segunda-feira (23) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Fundação Banco do Brasil (FBB).

O edital foi lançado em julho de 2024 e recebeu 165 propostas, das quais 36 foram consideradas habilitadas, com representantes em todas as regiões do país (cinco na Amazônia Legal, 12 no Nordeste, dez no Sul, oito no Sudeste e uma no Centro-Oeste). Outras cinco redes (duas no Nordeste e três no Sudeste) formarão cadastro de reserva e poderão ser convocadas em caso de não contratação das proponentes habilitadas ou de suplementação orçamentária por parte dos financiadores.

Os beneficiados são projetos territoriais destinados a fortalecer as redes de agroecologia, extrativismo e produção orgânica. O objetivo é ampliar a escala de produção e a oferta de alimentos e produtos saudáveis, contribuindo para a promoção da transição agroecológica e da resiliência dos ecossistemas, além da geração de renda para as famílias agricultoras.

“Os investimentos viabilizarão aumento da escala de produção de alimentos saudáveis e ampliação do seu consumo pela população, com objetivo de garantir a segurança alimentar e nutricional, ao mesmo tempo em que contribuem para a resiliência climática nas localidades atendidas”, explicou a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello.

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Cada rede selecionada é composta, no mínimo, por três organizações produtivas da agricultura familiar, incluindo povos indígenas, integrantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais, pescadores artesanais, aquicultores familiares, extrativistas e demais povos e comunidades tradicionais.

Coordenado pelo governo federal, o Programa de Fortalecimento e Ampliação das Redes de Agroecologia, Extrativismo e Produção Orgânica (Ecoforte) é considerado a principal ação da Política Nacional de Ag

Fonte: Agência Brasil

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Trigo mantém estabilidade no mercado interno, mas clima nos EUA pressiona cenário internacional

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Foto: Léo Ribeiro

Os preços do trigo seguem estáveis no mercado spot brasileiro nos últimos dias. De acordo com o levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o cereal tem sido negociado a uma média de R$ 1.500 por tonelada no Paraná e R$ 1.300 por tonelada no Rio Grande do Sul, principais estados produtores do país.

Segundo os pesquisadores do Cepea, essa estabilidade pode estar relacionada à redução na área cultivada na safra atual e às condições climáticas extremas no Sul do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, que enfrentou alagamentos e perdas em diversas culturas.

Enquanto o trigo em grão mantém os preços contidos, os derivados, como o farelo de trigo, estão em alta. O aumento da demanda para uso na ração animal tem puxado os valores para cima, refletindo a importância do insumo no setor pecuário, especialmente em tempos de custos elevados com alimentação.

No cenário global, o trigo enfrenta uma conjuntura diferente. As fortes chuvas nas Grandes Planícies dos Estados Unidos, uma das principais regiões produtoras, têm atrasado a colheita e piorado as condições das lavouras de trigo de inverno, gerando preocupação no mercado internacional. Esses fatores contribuíram para a elevação dos preços do cereal na última semana, segundo analistas internacionais.

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Esse descompasso entre os mercados interno e externo mantém o setor atento, especialmente diante das incertezas climáticas e da expectativa por definições mais claras sobre a produção norte-americana, que pode influenciar os preços no Brasil nas próximas semanas.

Fonte: CenarioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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