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Pecuária

Bernes em bovinos: Cuidados devem ser tomados já nos primeiros sinais da infestação

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Reprodução

 

Berne é um dos mais importantes parasitas da pecuária brasileira. De acordo com a Embrapa, bovinos infestados com 20 a 40 bernes podem perder entre 9% e 14% do peso corporal, enquanto o couro, com 10 a 20 perfurações em sua região nobre, pode ter desvalorização de 30% a 40%. “A melhor forma de prevenir essa infestação é antecipar o controle, utilizando produtos endectocidas – que combate parasitas externos e internos, simultaneamente – antes que os bernes se estabeleçam nos animais”, explica o médico-veterinário Thales Vechiato, gerente de produtos para grandes animais da Pearson Saúde Animal.

A infestação por bernes começa quando as moscas do gênero Hypoderma, também conhecidas como ‘moscas-do-berne’, depositam seus ovos na pele dos bovinos. As larvas que eclodem se enterram no corpo do animal, criando inchaços visíveis na pele e provocando inflamações. “Nos primeiros estágios, é possível observar pequenas protuberâncias ou nódulos no corpo do gado, geralmente nas regiões do pescoço, coxas e ao longo da coluna”, alerta o especialista da Pearson.

Vechiato destaca a importância de inspeções regulares nos animais, especialmente em áreas mais propensas ao problema. “O monitoramento constante permite identificar precocemente os sinais de bernes, o que facilita a aplicação de tratamento antes que a infestação cause danos irreversíveis.”

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Entre as alternativas eficazes para o controle dos bernes, destaca-se Genesis Iver Pour-on, da Pearson Saúde Animal. Esse endectocida é indicado para o tratamento de os principais parasitas, como bernes, piolhos e carrapatos. “Genesis Iver Pour-on é aplicado diretamente na pele do animal, sem o uso de agulhas, o que reduz riscos de contaminação e facilita o manejo, especialmente em grandes rebanhos. No entanto, é importante sempre seguir a orientação de um veterinário para garantir o uso correto do produto”, explica o especialista.

Sobre a Pearson

A Pearson Saúde Animal, que pertencente ao Grupo Eurofarma, tem mais de um século de experiência, adota o conceito de saúde única, que reforça a visão de saúde animal e a humana como codependentes. A empresa oferece um rico portfólio que inclui a pioneira Creolina, referência em desinfecção de ambientes e no controle de epidemias de saúde pública. Além do mais, a Pearson expandiu suas atividades para o mercado de animais de companhia em 2022, com a aquisição de licenças do laboratório Labgard, e inaugurou o Laboratório Gama em Itapevi (SP), considerado passo fundamental para se colocar entre as 10 maiores empresas do ramo de saúde animal. Para mais informações, visite o site https://pearsonsaudeanimal.com/]

Graziele – Texto Comunicação Corporativa

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Metodologia promete aumentar rendimento de queijo muçarela

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Foto: Governo SP

 

De origem italiana, o legítimo queijo muçarela é confeccionado com leite 100% de búfala, tem sabor, textura e aroma específico e agradável, além do maior valor nutricional e comercial, quando comparado ao queijo tipo muçarela de vaca. Para contribuir com a cadeia produtiva do leite de búfalas, o Instituto de Zootecnia (IZ-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP, realiza pesquisa para identificar marcador genético associado com aumento do rendimento deste queijo.

Segundo o pesquisador do IZ Anibal Vercesi Filho, a variação genética das principais proteínas do leite possibilita que as mesmas possam ser utilizadas como marcadores moleculares para selecionar características específicas e serem utilizadas como ferramenta para o melhoramento genético. “As caseínas são proteínas do leite importantes no processo de produção de queijo. Neste estudo nós desenvolvemos e padronizamos metodologia para genotipar o gene CSN3 da caseína em 500 bubalinos pertencentes a criadores associados a ABCB, localizados em diferentes cidades do Estado de São Paulo ”.

A produção de leite bubalino está em constante crescimento no Brasil, que já possui o maior rebanho do Ocidente. Segundo a ABCB (Associação Brasileira de Criadores de Búfalo), só no estado de São Paulo, a pecuária leiteira de bubalinos cresceu 12% na última década, chegando a 20% de aumento no Vale do Ribeira e no sudoeste paulista. Praticamente todo o leite de búfalas produzido no país é voltado para produção de queijo, principalmente a muçarela, e as caseínas desempenham um papel fundamental nesse processo, pois são responsáveis pela coagulação do leite. Em comparação ao leite bovino, o leite bubalino se caracteriza por ter maiores teores de proteína, gordura, lactose, vitaminas e minerais, tendo proteínas altamente digestíveis e de elevado valor biológico.

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Desde 2019, o Laboratório de Biotecnologia do Instituto de Zootecnia de Nova Odessa iniciou uma parceria de trabalhos com a ABCB, realizando análises sobre a beta-caseína. Posteriormente o Laboratório desenvolveu uma metodologia visando a quantificação de possíveis adulterações no leite e derivados lácteos de bubalinos com leite bovino. Desde então, todas as análises do país referentes ao Selo de Pureza 100% Búfalo são realizadas no Laboratório.

Segundo Vercesi, a metodologia desenvolvida vai contribuir para o melhoramento genético de bubalinos. “Com o início do Programa de Avaliação Genética em Búfalos conduzido pela ABCB, foi levantada a demanda pela Associação do estudo de genes que a priori teriam interferência no processo de qualidade e fabricação de queijos, principal produto do processo produtivo da cadeia de leite bubalino. Com a seleção de animais que possuem o alelo B do gene CSN3 Kappa caseína, vai aumentar o rendimento de queijo do rebanho, aumentando a rentabilidade do produtor”, relata.

Laboratório de Biotecnologia do IZ

O Laboratório Genética e Biotecnologia IZ-Apta é reconhecido pelo desenvolvimento de metodologias para detecção de fraudes em produtos lácteos.

Pioneiro na identificação do leite A2 no país, o laboratório realiza análises que garantem a pureza deste leite, possibilitando sua certificação, garantindo mais segurança ao consumidor e maior retorno econômico para o produtor. O leite A2 é livre da beta-caseína A1, que causa desconforto gastrointestinal em algumas pessoas.

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Outro destaque foi o desenvolvimento de metodologia para detecção de leite de vaca em leite ovino, caprino e bubalino, garantindo a pureza dos produtos lácteos.

(Por Alexandra Cordeiro)

Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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Pecuária

Com arroba mais forte, Mato Grosso mostra recuperação expressiva na pecuária

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Boi em Mato Grosso – Canva

A arroba do boi gordo em Mato Grosso teve um avanço significativo no segundo trimestre de 2025, encurtando de forma inédita a diferença de valor com relação à referência paulista. Segundo dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), o chamado diferencial de base MT-SP ficou em -3,83%, o menor patamar já registrado na série histórica para um trimestre.

Mato Grosso amplia exportações de carne no semestre, com destaque para a bovina

Entre abril e junho deste ano, o preço médio da arroba paulista foi de R$ 318,88. Já em Mato Grosso, o valor ficou em R$ 306,68. A leve recuperação de 0,54% no preço do boi gordo mato-grossense, aliada à queda de 1,02% na arroba de São Paulo, explica o recuo de 1,49 ponto percentual no diferencial de base.

A arroba do boi gordo em Mato Grosso teve um avanço significativo no segundo trimestre de 2025, encurtando de forma inédita a diferença de valor com relação à referência paulista. Segundo dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), o chamado diferencial de base MT-SP ficou em -3,83%, o menor patamar já registrado na série histórica para um trimestre.

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No trimestre anterior, a diferença era de -5,32%. Agora, com os preços mais próximos, o mercado mato-grossense mostra sua crescente competitividade no cenário nacional.

O avanço no valor da arroba também está refletido no Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de Mato Grosso. A nova projeção divulgada pelo Imea estima que o VBP estadual para 2025 atinja R$ 206,87 bilhões, o que representa um crescimento de 19,65% em relação ao consolidado de 2024.

Apenas a pecuária deve gerar R$ 44,47 bilhões em receitas neste ano — uma alta de 25,22% em comparação ao ano passado. O destaque vai para a bovinocultura de corte, que deve movimentar R$ 38,23 bilhões, representando 85,27% de toda a receita da pecuária. Isso significa um salto de 28,85% frente a 2024.

Segundo o Imea, esse crescimento no VBP é sustentado por dois pilares: a valorização da arroba e o aumento no número de abates registrados no estado. A recuperação dos preços, aliada a uma maior oferta de animais prontos para o abate, mostra que o setor pecuário em Mato Grosso segue firme como um dos motores da economia estadual.

O bom desempenho no campo também fortalece a posição do estado no mercado nacional, aproximando-se cada vez mais da referência paulista em competitividade e volume de produção.

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Fonte: CenárioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Cotação do boi gordo tem leve aumento em MT

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boi-gordo-atinge-ate-r$-325-em-sp-com-demanda-firme-e-baixa-oferta-a-pasto

foto: arquivo/assessoria

O boi gordo, na cotação à prazo, foi cotado em média a R$ 312,89/@, no fechamento dos negócios na última sexta-feira e a semana teve alta de 0,10%, resultado do alongamento das escalas de abate.

O IMEA apurou que a vaca solteira de 10,5@ foi cotada a R$ 286,98/@, aumento de 3,42% no comparativo semanal, resultado da menor oferta no mercado.

O preço do bezerro de 7@ em Mato Grosso teve alta de 2,87% no comparativo semanal, sendo cotado a R$ 13,79/kg, resultado da alta demanda pela categoria

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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