Agronegócio
Crescimento nas exportações de soja e açúcar impulsiona movimentação nos portos paranaenses até setembro

Reprodução
A movimentação nos Portos de Paranaguá e Antonina cresceu 8,6% de janeiro a setembro deste ano, em comparação ao mesmo período de 2023. O volume total de importações e exportações aumentou de 47.997.984 toneladas no ano anterior para 52.133.211 toneladas em 2024, resultando em um incremento de 4.135.227 toneladas. Esse desempenho é impulsionado, principalmente, pelas exportações de grãos de soja, açúcar, contêineres, fertilizantes e cereais, incluindo trigo, malte e cevada.
Conforme Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da Portos do Paraná, os números evidenciam o potencial dos portos paranaenses. “Estamos continuamente aprimorando nossa infraestrutura, investindo na ampliação da capacidade e na melhoria da gestão, reconhecida como a melhor do país. Dessa forma, atendemos a um mercado cada vez mais exigente, que busca exportar e importar através de Paranaguá e Antonina”, afirmou o dirigente.
Os números foram impulsionados, principalmente, pela exportação de grãos de soja, que totalizou 12.342.424 toneladas no período, marcando um crescimento de 8% em relação a 2023, quando foram exportadas 11.449.461 toneladas. O açúcar também teve um impacto significativo, com aumento de 41% nas remessas a granel, que passaram de 3.532.977 toneladas no ano passado para 4.966.915 toneladas em 2024. Nas exportações em saca, o crescimento foi ainda maior, com um aumento de 49%, de 454.232 toneladas em 2023 para 676.384 toneladas neste ano.
No segmento de importações, os fertilizantes apresentaram um crescimento de 11%, passando de 7.057.771 toneladas em 2023 para 7.845.082 toneladas em 2024. Os cereais, por sua vez, registraram um aumento de 64%, subindo de 495.252 toneladas nos primeiros nove meses de 2023 para 814.281 toneladas no mesmo período de 2024. “Observamos um aumento expressivo na movimentação de cereais, com mais de 60% de crescimento nas importações de malte, cevada e trigo, principalmente para a indústria cervejeira”, destacou Gabriel Vieira, diretor de Operações Portuárias da Portos do Paraná.
A movimentação de contêineres também cresceu de forma significativa, tanto nas importações quanto nas exportações, alcançando a marca de 1.169.035 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), o que representa um aumento de 34% em relação ao ano passado, quando foram movimentados 875.146 TEUs.
No que diz respeito ao desempenho específico de setembro, o diretor de Operações Portuárias ressaltou que, apesar do período chuvoso e da baixa demanda nas exportações de grãos e farelo de soja, os portos de Paranaguá e Antonina movimentaram mais de 5,7 milhões de toneladas. “Considerando os últimos 12 meses acumulados, já atingimos 69,5 milhões de toneladas”, avaliou.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Preços do Frango Sinalizam Recuperação em Setembro Após Queda de Quatro Meses

Foto: Julia Filirovska/Pexels
Levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que, pela primeira vez desde o surto de gripe aviária em maio, os preços médios da carne de frango registram aumento em relação ao mês anterior. Até o dia 24 de setembro, o frango congelado era negociado no atacado da Grande São Paulo a R$ 7,40/kg, alta de 6,3% sobre agosto. Apesar do crescimento, o valor ainda permanece abaixo dos R$ 8,60/kg registrados em maio de 2025.
Exportações impulsionam retomada dos preços
Pesquisadores do Cepea apontam que a recuperação dos preços está fortemente ligada ao reaquecimento das exportações brasileiras de carne de frango, que ajudam a reduzir a oferta no mercado interno. O retorno dos embarques à União Europeia, suspensos desde maio, e a expectativa de retomada das vendas à China contribuíram para a melhora do cenário, reforçando o otimismo do setor avícola nacional.
Setor avícola acompanha tendência positiva
O movimento de alta em setembro indica uma estabilização do mercado, após quatro meses consecutivos de queda. Produtores e comerciantes seguem atentos à evolução das exportações, que devem continuar determinando a dinâmica dos preços no país.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Oferta de animais de parceria pressiona preços do boi gordo no Brasil

Foto: Imagem Ilustrativa
O mercado físico do boi gordo no Brasil registrou desvalorização na última semana, com a arroba sendo negociada a preços mais baixos em diversas regiões do país. A entrada de animais oriundos de parcerias, por meio de contratos a termo, tem ampliado a oferta e pressionado as cotações.
Escalas de abate confortáveis para frigoríficos
Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Iglesias, os frigoríficos, especialmente os de maior porte, mantêm escalas de abate confortáveis, em torno de oito a nove dias úteis na média nacional. Esse cenário é reforçado pelo aumento da oferta de gado de parceria.
Apesar disso, Iglesias ressalta que as exportações continuam sendo o principal fator de sustentação do mercado, com volumes significativos embarcados em 2025.
Preços do boi gordo por região
No dia 25 de setembro, as cotações da arroba do boi gordo, na modalidade a prazo, registraram as seguintes variações:
- São Paulo (Capital): R$ 300,00 a arroba, queda de 1,64% frente aos R$ 305,00 da semana anterior.
- Goiás (Goiânia): R$ 285,00 a arroba, retração de 1,72% em relação aos R$ 290,00 do fechamento passado.
- Minas Gerais (Uberaba): R$ 285,00 a arroba, recuo de 1,72% frente aos R$ 290,00 da semana anterior.
- Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 325,00 a arroba, leve alta de 0,62% frente aos R$ 323,00 da semana anterior.
- Mato Grosso (Cuiabá): R$ 295,00 a arroba, queda de 1,67% frente aos R$ 300,00 da semana passada.
- Rondônia (Vilhena): R$ 280,00 a arroba, baixa de 1,75% em relação aos R$ 285,00 da semana anterior.
Atacado registra retração nos preços da carne
No mercado atacadista, os preços também apresentaram queda, reflexo de uma reposição mais lenta entre atacado e varejo.
De acordo com Iglesias, a expectativa é de melhora na primeira quinzena de outubro, com a entrada dos salários na economia. No entanto, ele observa que a carne de frango mantém maior competitividade em relação à bovina, favorecida pelo preço mais acessível.
- Quarto traseiro: R$ 23,35/kg, queda de 3,11% frente aos R$ 24,10/kg da semana anterior.
- Quarto dianteiro: R$ 17,50/kg, retração de 2,78% em relação aos R$ 18,00/kg da semana anterior.
Exportações em alta em 2025
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada somaram US$ 1,179 bilhão em setembro (15 dias úteis), com média diária de US$ 78,63 milhões. No período, foram embarcadas 209,6 mil toneladas, média de 13,9 mil toneladas por dia, a um preço médio de US$ 5.626,20 por tonelada.
Em comparação com setembro de 2024, os embarques apresentaram crescimento expressivo:
- +45,4% no valor médio diário exportado;
- +16,6% na quantidade média diária;
- +24,6% no preço médio por tonelada.
Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Mercado de algodão segue moderado no Brasil, enquanto custos e exportações preocupam produtores

foto: assessoria/arquivo
O mercado brasileiro de algodão registrou uma semana de comercialização moderada, marcada por negócios pontuais tanto no mercado spot quanto em contratos para entrega futura, com destaque para 2026.
Segundo a Safras Consultoria, os preços internos chegaram a apresentar ganhos em alguns dias, mas, na média semanal, permaneceram no mesmo patamar.
No CIF de São Paulo, a pluma foi negociada a R$ 3,68 por libra-peso, valor idêntico ao registrado na quinta-feira (18). Em Rondonópolis (MT), a cotação ficou em R$ 3,49 por libra-peso (R$ 115,26 por arroba), representando uma leve queda de R$ 0,04/arroba em relação à semana anterior.
Custos de produção da safra 25/26 sobem em Mato Grosso
De acordo com relatório do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária), o custeio da safra 2025/26 de algodão em Mato Grosso foi estimado em R$ 10.776,94 por hectare em agosto, alta de 0,56% frente ao levantamento de julho.
Os principais responsáveis pelo aumento foram os custos com defensivos (+0,65%) e com fertilizantes e corretivos (+0,47%).
Na comparação anual, os custos estão 12,27% mais altos do que na safra 2024/25. O gasto com pós-produção foi o que mais cresceu, disparando 104,90%. O Custo Operacional Efetivo (COE) atingiu R$ 15.407,20/ha, maior patamar desde a safra 2022/23, com aumento de 0,23% no mês e 17,69% em relação ao ano anterior.
O cenário reforça a preocupação dos cotonicultores diante da combinação de custos crescentes e preços estáveis.
Exportações de algodão em queda em setembro
As exportações brasileiras de algodão totalizaram 104,6 mil toneladas nos primeiros 15 dias úteis de setembro, segundo dados da Secex/Ministério da Economia. A média diária foi de 6.974 toneladas, gerando uma receita de US$ 168,8 milhões (média de US$ 11,2 milhões por dia).
Em relação ao mesmo período de 2024, houve uma queda de 13,6% no volume diário exportado (8.073 toneladas/dia no ano passado) e de 22,3% na receita diária (US$ 14,4 milhões/dia em setembro de 2024).
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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