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Saúde mental em foco: Nutribras promove acolhimento e bem-estar no ambiente de trabalho

Assessoria
A empresa Nutribras Alimentos tem se destacado pela preocupação com o bem-estar integral de seus colaboradores, oferecendo um ambiente de trabalho que vai além das metas produtivas e abraça a importância da saúde mental. Com unidades em Vera e Sorriso, no estado do Mato Grosso, a empresa tem como um de seus pilares a valorização humana, promovendo práticas que fortalecem a saúde mental, física e emocional de seu time.
Durante a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT) de 2024, a Nutribras trouxe palestras, atividades práticas e diálogos voltados para a conscientização sobre a saúde mental, incluindo uma palestra ministrada pela psicóloga Rafaelle Venega.
Na palestra, Rafaelle destacou a importância de equilibrar a saúde física e mental no ambiente de trabalho. “Da mesma forma que é importante cuidarmos da saúde física, a saúde mental tem grande influência na vida pessoal e profissional das pessoas. A Nutribras, com muita sensibilidade, proporcionou essa palestra para informar, conscientizar e orientar aos colaboradores, trazendo dicas práticas que podem ser aplicadas no dia a dia.”
Durante o evento, foram abordados sinais físicos e emocionais que podem indicar problemas com a saúde mental, além de soluções práticas como a meditação, gratidão, exercício físico, boa alimentação e o sono regular. “Descansar para cansar”, mencionou Rafaelle, é uma prática simples que pode gerar grandes mudanças. Ela também enfatizou que pedir ajuda, seja de amigos, familiares ou profissionais, é um gesto de coragem. “Não há nada de errado em buscar apoio.”
A enfermeira Juci Clea Silva, que atua no SESMT da Nutribras, reforçou a importância de proporcionar esse tipo de assistência no ambiente de trabalho. “Recebemos colaboradores com sintomas de ansiedade ou transtornos semelhantes, e temos uma sintonia com o RH e a psicóloga da empresa para garantir o acolhimento necessário. Dependendo da gravidade, o colaborador é encaminhado para profissionais externos, como psicólogos voluntários das faculdades parceiras e o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial). Essa parceria tem sido essencial para atender as demandas que ultrapassam os recursos internos da empresa, mostrando o comprometimento da Nutribras em cuidar de seus funcionários em todas as esferas.”
A psicóloga Arielly Marques Gimenes, que atua no setor psicossocial da Nutribras, destacou que o trabalho de apoio emocional é contínuo.
“Nossa equipe faz o acolhimento durante todo o ano, não apenas em campanhas como o Setembro Amarelo. Os colaboradores sabem que podem contar conosco sempre que sentirem necessidade.” Todas as quartas e sextas-feiras, o RH realiza uma integração com novos funcionários, explicando sobre os serviços disponíveis para garantir que todos se sintam amparados.”
Além das palestras e do suporte psicológico, a Nutribras busca oferecer atividades que promovam o desenvolvimento pessoal e espiritual dos colaboradores. O acampamento de oração que ocorre anualmente.
Para Julce Lucion, diretora da Nutribras, a SIPAT, é uma semana muito especial e importante para a empresa, “nos preocupamos muito com a segurança e da saúde mental dos quase dois mil colaboradores. Passamos por uma pandemia e percebemos que o emocional de muitas pessoas ficou um pouco fragilizado devido ao momento conturbado. Então temos o propósito na empresa de oferecer essa primeira assistência psicológica, e a parceria com a paróquia local, onde disponibilizamos a sede da fazenda para a realização do retiro com a comunidade da região, e algumas vagas são destinadas para os colaboradores.”
Como exemplo desse cuidado é o fisioterapeuta Gustavo Silvestre que compartilhou sua experiência ao participar do evento: “Esse acampamento fortaleceu meu vínculo de gratidão e respeito dentro da empresa. São quatro dias de envolvimento emocional e princípios bíblicos que trazem um novo sentido para nossa vida profissional e pessoal.”
As ações da Nutribras em prol da saúde mental dos colaboradores demonstram um comprometimento não apenas com a produtividade, mas com a qualidade de vida de seus funcionários. Ao integrar práticas que promovem o bem-estar, a empresa mostra que cuidar do ser humano em sua totalidade é essencial para o sucesso coletivo.
“Se é dar ânimo, que assim faça; se é contribuir, que contribua generosamente; se é exercer liderança, que exerça com zelo; se é mostrar misericórdia, que o faça com alegria.” #RM12.8
Stephanie Romero
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Incentivos fiscais colocam Moratória da Soja em risco em Mato Grosso

Reprodução
Algumas das maiores empresas globais do comércio de soja avaliam romper com a Moratória da Soja para preservar incentivos fiscais em Mato Grosso, maior produtor agrícola do Brasil. A possível saída do acordo ocorre como reação direta a uma nova lei estadual que retira benefícios fiscais de companhias que participam do pacto ambiental.
A informação foi confirmada por fontes com conhecimento direto das negociações, que falaram sob condição de anonimato. Caso se concretize, a decisão pode representar um dos maiores abalos desde a criação da Moratória da Soja, em 2006.
Nova lei pressiona empresas do setor
A legislação aprovada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso em 2023 passa a vigorar a partir de janeiro de 2026. Pela nova regra, empresas signatárias da Moratória da Soja deixam de ter acesso a incentivos fiscais estaduais.
O impacto potencial é expressivo. Mato Grosso colheu cerca de 51 milhões de toneladas de soja em 2025, volume superior ao da Argentina, o que coloca o estado no centro das decisões estratégicas das tradings globais.
Relatório preliminar de auditores estaduais indica que comerciantes de grãos receberam aproximadamente R$ 4,7 bilhões em incentivos fiscais entre 2019 e 2024.
Empresas mais beneficiadas
Dados do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) apontam que as empresas ADM e Bunge lideraram o recebimento de incentivos fiscais, com cerca de R$ 1,5 bilhão cada no período analisado.
Também são signatárias da moratória e mantêm operações relevantes no estado empresas como Cargill, Cofco e Amaggi. Até o momento, nenhuma delas confirmou oficialmente a saída do pacto.
O que é a Moratória da Soja
A Moratória da Soja é considerada um dos acordos ambientais mais eficazes do país. O pacto proíbe a compra de soja cultivada em áreas da Amazônia desmatadas após julho de 2008.
Estudos acadêmicos estimam que, sem a moratória, uma área de floresta tropical equivalente ao tamanho da Irlanda teria sido convertida em lavouras de soja no Brasil.
Críticas e defesa do pacto ambiental
Produtores rurais de Mato Grosso criticam o acordo, alegando que ele restringe o mercado e limita o crescimento econômico do estado. Entidades do setor afirmam que o protocolo reduz a renda do agricultor.Cenário Agro
Ambientalistas, por outro lado, alertam para os riscos do enfraquecimento da política ambiental. Para organizações como o Greenpeace, a eventual saída das empresas criaria um precedente perigoso.
“As empresas poderiam manter seus compromissos de desmatamento zero. Este não é o momento para retrocessos”, afirmou um representante da organização.
Posição do governo federal
O governo federal se posicionou contra a lei estadual e atua no Judiciário para tentar barrar a retirada dos incentivos fiscais. O Ministério do Meio Ambiente avalia que a mudança pode estimular o avanço do desmatamento.
Segundo a pasta, empresas já sinalizaram informalmente que devem abandonar a moratória por razões econômicas, caso a legislação seja mantida.
Riscos institucionais e impactos de longo prazo
O enfraquecimento da Moratória da Soja ocorre em um contexto mais amplo de pressão sobre políticas ambientais. Em 2025, o Congresso aprovou medidas que flexibilizam o licenciamento ambiental e reduzem proteções a terras indígenas.
Além disso, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu investigação sobre a moratória por possível violação às regras de concorrência, processo que teve trechos suspensos por decisão judicial.
Especialistas alertam que o fim do acordo pode abrir caminho para o enfraquecimento de outros instrumentos ambientais, incluindo dispositivos do Código Florestal, além de gerar repercussões em negociações internacionais, como o acordo Mercosul–União Europeia.
Enquanto decisões judiciais definitivas não são tomadas, Mato Grosso se consolida como o epicentro de um debate que opõe incentivos econômicos, preservação ambiental e o futuro da governança climática no Brasil.
Fonte: CENÁRIOMT
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Ano é marcado por maior produção de leite e por preço em queda

Reprodução
O preço do leite ao produtor caiu mais de 20% em 2025 (parcial até novembro). A pressão sobre os valores veio sobretudo da oferta de lácteos, que se elevou consideravelmente no ano. O Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, projeta que 2025 se encerre com aumento médio de 7% na captação industrial, atingindo recorde de 27,14 bilhões de litros.
A produção de leite cru foi favorecida pelos investimentos realizados em 2024 e pelo clima mais favorável ao longo de 2025 (estimulando a produção no Sudeste e Centro-Oeste e limitando a queda sazonal no Sul). O ICAP-L (Índice de Captação de Leite) acumulou alta de 15,9% na parcial do ano (até novembro).
A disponibilidade de lácteos também vem sendo reforçada pelas importações. Na parcial do ano, foram internalizados quase 2,05 bilhões de litros em equivalente leite (Eql), apenas 4,8% menor que no mesmo período do ano passado (vale lembrar que 2024 bateu recorde de importações). Além disso, as exportações recuaram 33% na comparação anual, somando 62,4 milhões de litros Eql na parcial do ano.
Agentes de mercado relatam aumento considerável de estoques de lácteos, tanto na indústria quanto nos canais de distribuição. Com o mercado abastecido, as negociações de derivados foram pressionadas, comprimindo as margens dos laticínios. Com o repasse das quedas dos lácteos ao preço do leite cru, a receita do produtor também se estreitou.
Ao mesmo tempo, os custos de produção apresentaram trajetória de alta em boa parte do ano. Os resultados de 2025 reforçam o cenário de perda de rentabilidade no campo e de cautela crescente nos investimentos – o que deve, por sua vez, provocar desaceleração gradual da produção.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Greve dos Correios em 9 Estados tem impacto nas entregas de final de ano
A greve dos funcionários dos Correios, que teve início na quarta-feira, 17, já gera impacto nas entregas de encomendas de final de ano. A paralisação atinge agências do Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, além de algumas regiões de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Segundo a estatal, dos 36 sindicatos que representam os trabalhadores da empresa, 12 aderiram à greve. Mesmo assim, os Correios afirmaram que nesta sexta-feira, 19, 90% do efetivo da estatal estava trabalhando. “As agências permanecem abertas para atendimento ao público, e as entregas estão sendo realizadas em todo o país”, informou.
Os Correios também afirmaram que foram adotadas “medidas contingenciais” para garantir a continuidade dos “serviços essenciais à população” durante a greve. Nas redes sociais, há relatos de pessoas alegando atraso em entregas por conta da greve e também mensagens temendo que a paralisação afete a entrega de encomendas.
Os funcionários decidiram pela greve durante a negociação do acordo coletivo da categoria, que está sendo mediada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Na quinta-feira, 18, o TST determinou, em decisão liminar, a manutenção mínima de 80% dos funcionários da empresa em atividade nas unidades onde há paralisação. Em caso de descumprimento, foi fixada multa diária de R$ 100 mil por sindicato.
Negociações
Entre as reivindicações dos trabalhadores que aderiram à greve dos Correios, estão o reajuste salarial com reposição da inflação, adicional de 70% de férias e de 250% para trabalho aos fins de semana e feriado, além da manutenção de direitos anteriormente adquiridos. As federações que representam os trabalhadores têm mantido a orientação para que a categoria continue em greve.
Na decisão liminar, a ministra do TST Kátia Magalhães Arruda afirmou que a deflagração da greve “compromete a boa-fé negocial, especialmente porque houve compromisso expresso das entidades sindicais de não realizar paralisações enquanto as negociações estivessem em curso”.
Em audiência realizada na terça-feira, 16, ficou estabelecido que a proposta construída na mediação, que tem vigência de dois anos, deveria ser submetida às assembleias da categoria até 23 de dezembro, com previsão de assinatura do acordo em 26 de dezembro. Caso a proposta não seja aceita, poderá ocorrer o dissídio coletivo, transferindo para a Justiça a definição das cláusulas.
Segundo os Correios, a proposta preserva benefícios conquistados ao longo dos anos, “mesmo em um cenário econômico-financeiro desafiador”. Em meio à forte crise, a estimativa de déficit da empresa para este ano está em R$ 5,808 bilhões. Se confirmada a projeção, será o maior déficit entre todas as estatais.
“A proposta construída pelo TST, de forma dialogada com a empresa e as federações, representa uma oportunidade única de solução negociada, com validação governamental prévia e preservação de benefícios anteriormente conquistados”, afirmaram os Correios.
Por outro lado, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) informou que não aceitará proposta com perda de direitos dos trabalhadores. Além disso, a entidade orientou os sindicatos a ampliarem a mobilização com vistas a uma greve nacional, caso a empresa “não apresente uma proposta digna”.
“Infelizmente, diante da postura de intransigência da direção da ECT (Correios), que insiste em apresentar uma proposta com retirada de direitos, não foi possível avançar nas negociações. A Fentect reafirmou seu posicionamento firme de que não aceitará nenhuma proposta que implique perda de direitos dos trabalhadores”, afirmou.
Com informações de Estadão Conteúdo (Ederson Hising).
Imagem: Shutterstock
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