Agronegócio
Exportação de Produtos Florestais para a Europa Cresce 27% e Impulsiona a Economia Brasileira no Setor

Reprodução
As exportações de produtos florestais brasileiros para a Europa apresentaram um expressivo crescimento de 27,1% no primeiro semestre de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior, conforme aponta um relatório da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ). O total das vendas alcançou a cifra de US$ 1,84 bilhão, contribuindo para um crescimento de 14,7% no setor, que tem se mostrado vital para a economia brasileira.
De acordo com o levantamento, as exportações totais de produtos florestais aumentaram 13,8%, enquanto as importações tiveram uma elevação modesta de apenas 3%. O principal produto desse segmento é a celulose, cuja exportação cresceu 19% em relação aos seis primeiros meses do ano passado.
Em relação à madeira, Renata Brito, diretora executiva do Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), destacou que as exportações de produtos madeireiros permaneceram estáveis no primeiro semestre de 2024. No entanto, um aspecto merece atenção: “Apesar dos desafios logísticos, o valor exportado chegou a R$ 164,7 milhões, conforme dados tabulados pela Wooflow. Comparado ao ano anterior, isso representa um aumento de 17%, impulsionado pela valorização do dólar.”
Os preços da madeira de Mogno Africano, uma espécie nobre e exótica, também registraram um aumento significativo no mercado internacional. A madeira em lâmina subiu de € 1.516 em julho de 2023 para € 2.052 em julho de 2024. O produto seco ao ar livre viu seu valor passar de € 541 em agosto do ano passado para € 846 neste ano. Já a madeira seca em estufa aumentou de € 916 em julho de 2023 para € 986 no mesmo mês de 2024.
Esse cenário promissor coloca o setor florestal como o quarto maior em termos de exportações dentro do agronegócio brasileiro. Renata Brito ressaltou a tendência de crescimento do segmento nos próximos anos: “É importante considerar que o setor de florestas comerciais está intrinsicamente ligado à sustentabilidade. Com as mudanças climáticas e a crescente necessidade de uma economia mais alinhada ao meio ambiente, a demanda por produtividade deve se alinhar ainda mais aos princípios de Environmental, Social, and Governance (ESG), que prioriza a economia verde. No IBF, atendemos à demanda da indústria por madeira por meio do reflorestamento comercial, atuando na contramão do desmatamento.”
O IBF mantém um Polo Florestal com mais de 5.100 hectares em Pompéu, Minas Gerais, onde realiza o reflorestamento comercial do Mogno Africano. Além de investidores brasileiros que visam lucro a longo prazo, o Brasil tem atraído a confiança de investidores internacionais no setor florestal.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Inaugurada unidade para criação de peixes e plantação de hortaliças em MT; R$ 200 mil

foto: assessoria
As comunidades Gamaliel I e II, na zona rural de Cuiabá, receberam, ontem, o projeto Ciclo Vivo, uma iniciativa sustentável de aquaponia executada pela Associação de Moradores Rurais do Gamaliel I (Asprograma), em parceria com a secretaria estadual de Agricultura Familiar, por meio da Coordenadoria de Incentivo às Atividades Produtivas Sustentáveis. O projeto foi implantado via emenda parlamentar no valor de R$ 200 mil.
Esta é a terceira unidade do projeto no Estado. As duas primeiras foram implantadas na Comunidade Tenda de Abraão, também em Cuiabá, e no Instituto Terapêutico João L. Pizzato Resgate e Liberdade, em Tangará da Serra. Cada unidade foi instalada em um prazo de 30 dias, ocupando uma área de 170 m², com estrutura moderna e sustentável.
O sistema conta com seis tanques suspensos, de 5 mil litros de água cada, abrigando aproximadamente 250 tilápias por tanque. Ao lado, são cultivados cerca de dois mil pés de hortaliças, com destaque para a alface, produzida totalmente livre de defensivos agrícolas. O espaço é isolado, garantindo maior controle sanitário e eficiência produtiva.
A produção média mensal chega a 250 quilos de peixes, com custo principal da ração variando entre R$ 700 e R$ 800. Somando a piscicultura e a produção de hortaliças, a renda mensal pode alcançar R$ 20 mil.
Na Comunidade Gamaliel vivem cerca de 300 famílias, sendo 150 da Associação de Moradores Rurais do Gamaliel 1. Inicialmente, a produção será destinada ao consumo dos moradores, e o excedente será comercializado para fortalecer a economia local. Todo o processo é acompanhado por técnicos da Seaf.
Um dos diferenciais do projeto é o sistema analógico de filtragem, que aproveita os dejetos dos peixes para irrigação externa. A água restante passa por filtros biológicos com pastilhas bacterianas de origem alemã, que eliminam micro-organismos residuais. Assim, o sistema promove o reaproveitamento contínuo da água, reduzindo o consumo em até 90% em relação à hidroponia convencional e permitindo produção dez vezes maior de peixes que os métodos tradicionais.
A manutenção da unidade será feita pelos próprios moradores da comunidade, garantindo autonomia e sustentabilidade do projeto.
A secretária da Seaf, Andreia Fujioka destacou a satisfação de ver mais um projeto implantado. “Com muita alegria estamos aqui inaugurando esse projeto que fortalece a cadeia da piscicultura e da aquicultura aqui na baixada cuiabana. As famílias dessa associação terão mais renda com esse projeto altamente sustentável e saudável. Parsbenizo os técnicos da Seaf pela dedicação desde o primeiro projeto e agradeço ao Governo do Estado pelo olhar atento aos programas sociais. Projetos como este, que transformam vidas”, disse a secretária.
Para o presidente da associação, a iniciativa vai promover, além da segurança alimentar, a qualidade de vida e renda. “Esse projeto vai dar mais qualidade para a comunidade e gerar renda para as famílias e para a Associação se manter. É algo que vai revolucionar a nossa realidade. Agradecemos à Seaf e ao Governo do Estado por sempre nos atenderem e acreditarem no nosso potencial.”

Redação Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Exportação da carne bovina de Mato Grosso tem excelente desempenho, avalia IMEA

Divulgação
As exportações de carne bovina vêm apresentando excelente desempenho. As exportações mato-grossenses em 2024 foram 4,66 mil vezes superiores em relação ao início da série histórica de 1997, estabelecida pela Secex, enquanto para o Brasil foi de 1,73 mil vezes. O balanço foi divulgado pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).
Este ano, no acumulado de janeiro a setembro, o volume exportado por Mato Grosso já é 17,85% maior em comparação ao mesmo período do ano passado, indicando que o resultado anual tende a ser ainda mais robusto. “Atualmente, Mato Grosso ocupa posição muito próxima à de São Paulo no ranking nacional de exportações. No entanto, considerando que o Estado é o maior produtor de carne bovina do país, há um amplo espaço para expansão da sua participação nas exportações totais brasileiras, tendo em vista Mato Grosso”, analisa o instituto.
A diversificação dos destinos de embarque reforça o potencial de avanço contínuo e sustentado das exportações mato-grossenses nos próximos anos.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Arroba do boi gordo em Mato Grosso sobe 1 1,6%

foto: Só Notícias/arquivo
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) informou, esta tarde, no boletim semanal da pecuária que, devido à menor oferta de fêmeas, a arroba do boi gordo foi cotada em média a R$ 300,74/@ na semana passada, acréscimo de 1,62% no comparativo semanal.
No atacado, a carcaça do boi apresentou alta de 1,75% na semana passada, sendo cotada em média a R$ 21,80/kg, resultado da maior demanda do mercado externo.
As escalas de abate nos frigoríficos, na semana passada, ficaram na média de 14,48 dias úteis, aumento de 3,13% entre as semanas, resultado da menor oferta de animais terminados no Estado.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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