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Agricultura

Sustentabilidade na produção das abelhas influência qualidade do mel

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Fotos: Divulgação

 

 

*Produto é grande aliado para a saúde humana

*No manejo sustentável, abelhas são criadas em ambiente sem a aplicação de defensivos químicos

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*Mel sustentável Korin conquista premiação

As abelhas desempenham importante papel na produção de mel de alta qualidade. Afinal, são responsáveis pela polinização das flores, processo que não apenas assegura a diversidade e a saúde das plantas, mas também influencia diretamente as propriedades nutricionais e o sabor do mel. “Notamos nos últimos anos declínio na população das colmeias e os principais motivos estão na perda do habitat natural das operárias, além do uso de produtos químicos na agricultura”, informa Charles Fudaba, gerente de novos negócios da Korin Alimentos, empresa que pratica os princípios da “Agricultura Natural”, filosofia criada por Mokiti Okada, que respeita profundamente o solo, os animais e os seres humanos.

A adoção de práticas de responsabilidade ambiental na produção do mel proporciona diversos benefícios econômicos e sociais. A apicultura sustentável permite a produção e a distribuição de produtos de alta qualidade no mercado, gerando melhor resultado financeiro; socialmente, a atividade promove o desenvolvimento de trabalho justo e conectado com a natureza, além de reduzir o êxodo rural.

“O mel é um alimento natural reconhecido por seus benefícios para a saúde. Rico em antioxidantes, como flavonoides e ácidos fenólicos, ajuda a combater os radicais livres no corpo, reduzindo o risco de doenças crônicas e retardando o envelhecimento celular. Além disso, possui propriedades antibacterianas e antifúngicas naturais, sendo eficaz na prevenção de infecções. O índice de frutose e glicose faz do mel uma excelente fonte de energia rápida, ideal para atletas e pessoas que necessitam de um impulso energético”, afirma Karen Longo, consultora em nutrição da Korin Alimentos.

A Korin Alimentos coloca à disposição dos consumidores o Mel Que Tal? da linha Sustentável, produzido em Minas Gerais, na região das bacias hidrográficas do Rio Grande (localizada na Serra da Mantiqueira e entorno) e Rio São Francisco (localizada na Serra da Canastra e entorno). O mel, da linha “Que Tal?”, é livre de aplicação de agrotóxicos e antibióticos, refletindo a responsabilidade ambiental da empresa.

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A cadeia produtiva desse alimento tem programa de rastreabilidade, que conta com ordem de produção, na qual consta código do produtor, quantidade e número da nota fiscal para o rastreio da matéria-prima do lote desde a origem. “A produção ocorre em áreas monitoradas por GPS para garantir a pureza do ambiente ao redor dos apiários. A empresa parceira Bee Própolis, localizada em Bambuí (MG) assegura a rastreabilidade dos produtores. Todos recebem treinamento de instituições como SENAR, SEBRAE e IFMG, abrangendo desde boas práticas de manejo até capacitação técnica e incentivos para mulheres”, explica Charles Fudaba.

Em decorrência deste trabalho, a Korin Alimentos recebeu, orgulhosamente, a segunda colocação no Fi Innovation Awards 2024, uma iniciativa da FISA, encontro de inovação de ingredientes alimentícios na América do Sul. A 26ª edição do evento acontece entre os dias 06 e 08 de agosto, em São Paulo. O mel Korin Que Tal?, da linha sustentável, ficou entre os mais bem avaliados da categoria inovação em sustentabilidade.

Cézar Ramos Junior, produtor da linha apícola orgânica da Korin Alimentos e CEO da Bee Própolis, ressalta que o papel do apicultor é fundamental para a obtenção de um alimento adequado para consumo. “Nosso trabalho em parceria com a Korin na apicultura trouxe novas perspectivas e estímulo para atuar com paixão nesse segmento. A valorização e o investimento na profissionalização garantem que esse mel seja produzido com a preservação das abelhas. Estima-se que 70% dos alimentos chegam à mesa dos brasileiros graças à abelha, em função da polinização. A natureza precisa ser respeitada e honrada.”

A Korin Alimentos valoriza a parceria com os produtores, reforçando a importância da profissionalização na apicultura e o uso de práticas sustentáveis que beneficiam tanto os produtores quanto os consumidores e o meio ambiente.

Sobre a Korin

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Com sede em Ipeúna, a empresa brasileira nascida em 1994, pertence à Igreja Messiânica e segue a visão baseada na filosofia e no método da Agricultura Natural, de Mokiti Okada, que privilegia o equilíbrio entre a saúde humana, a valorização de homens e mulheres no campo e o uso dos recursos naturais. Pioneira na criação de frangos sem o uso de grãos transgênicos e sem antibióticos, sejam eles terapêuticos ou como promotores de crescimento. Toda a produção de alimentos da Korin é livre de agroquímicos. A empresa faz parceria com mais de 40 produtores familiares, na qual transfere tecnologia para a prática e método da Agricultura Natural. A empresa preza pelo compromisso de desenvolver uma agricultura capaz de oferecer alimentos puros, sem risco à saúde do lavrador e do consumidor, resguardando a integridade ambiental.

[email protected]

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Preço do boi gordo se mantém nesta quinta-feira, segundo Índice Datagro

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Foto gerada por IA

O Indicador do Boi Gordo Datagro sinaliza para uma estabilidade dos preços nesta quinta-feira com pequenas oscilações nas cotações das praças. A demanda aquecida no mercado interno e o afastamento do risco de medida sanitária contra a carne brasileira pela China têm segurado os preços.

Em São Paulo, a cotação fechou no maior valor do dia, a R$ 322,63 por arroba, representando queda de -0,11%. No Pará, o preço atingiu R$ 307,64, com variação de 1,28%, a maior elevação desta quinta-feira.

Veja abaixo a cotação do boi gordo nas principais praças:

São Paulo: R$ 322,63

Goiás: R$ 316,78

Minas Gerais: R$ 311,57

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Mato Grosso: R$ 306,40

Mato Grosso do Sul: R$ 319,48

Pará: R$ 307,64

Rondônia: R$ 281,22

Tocantins: R$ 303,01

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Bahia: de 312,20

O Indicador do Boi Gordo Datagro é a referência utilizada pela B3 para a liquidação dos contratos futuros de pecuária no mercado brasileiro.

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Agricultura

Receita da JBS sobe 13% no 3º trimestre e atinge US$ 22,6 bilhões

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Foto: Divulgação

A JBS registrou receita líquida de US$ 22,6 bilhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 13% em relação ao mesmo período do ano passado. O avanço foi disseminado entre todas as unidades da companhia e confirma, segundo a empresa, a capacidade de operar sua plataforma global multiproteína com disciplina e agilidade em diferentes cenários de mercado.

O lucro líquido somou US$ 581 milhões, enquanto o retorno sobre o patrimônio (ROE) alcançou 23,7% nos últimos 12 meses. A alavancagem encerrou o trimestre em 2,39 vezes, alinhada à meta de longo prazo. O EBITDA ajustado IFRS ficou em US$ 1,8 bilhão, com margem consolidada de 8,1%.

“O trimestre comprova a força da nossa plataforma global multiproteína e como a operamos com disciplina, agilidade e resiliência”, afirmou o CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni.

EUA registram receita recorde na operação de carne bovina

Nos Estados Unidos, a JBS Beef North America alcançou receita recorde de US$ 7,2 bilhões, impulsionada pela demanda doméstica resiliente, mesmo em um cenário de oferta restrita e preços historicamente elevados do gado.

Segundo Tomazoni, a equipe manteve “consistência e execução disciplinada”, garantindo crescimento mesmo em um ambiente de custos elevados.

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A Pilgrim’s Pride, operação de aves da companhia, atingiu margem de 16,2%, apoiada em portfólio diversificado e ganhos contínuos de eficiência. O segmento de Prepared Foods avançou mais de 25% em vendas na América do Norte, com performances acima da média também na Europa e no México.

A JBS USA Pork também registrou receita recorde, com margem EBITDA de 9,8%, sustentada por forte demanda interna e expansão de produtos de marca e preparados. Durante o trimestre, a empresa anunciou a compra de uma planta em Iowa e o avanço na construção de outra unidade no estado.

Friboi e Seara impulsionam resultado no Brasil

No Brasil, a JBS registrou margem EBITDA de 7,4%. A Friboi teve mais um trimestre de crescimento, com bom desempenho nas exportações e no mercado doméstico. A marca foi novamente eleita a mais lembrada do país na categoria de carnes pelo prêmio Top of Mind.

A Seara alcançou o maior volume de exportações de sua história, mesmo diante de restrições temporárias às vendas para China e Europa, que já foram encerradas. A margem EBITDA da unidade foi de 13,7%.

Segundo Tomazoni, o desempenho foi sustentado por inovação, redirecionamento de volumes e foco em rentabilidade. Ele destacou lançamentos como a linha Seara Protein, produtos para AirFryer e parcerias com a Netflix.

JBS Austrália mantém rentabilidade apesar do custo mais alto do gado

A JBS Austrália encerrou o trimestre com margem EBITDA de 11,4%, impulsionada pela maior disponibilidade de gado e demanda aquecida. O segmento de carne bovina foi o principal motor dos resultados, compensando o aumento de 26% no custo do gado, segundo dados da Meat & Livestock Australia (MLA).

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Tomazoni afirmou que a Austrália “continua sendo pilar estratégico para a diversificação geográfica da JBS” e um exemplo de eficiência operacional.

Empresa reforça foco em crescimento sustentável

O CEO destacou que a companhia mantém disciplina financeira e segue investindo com responsabilidade. “A demanda global por proteína continua em expansão, e a JBS está pronta para capturar esse crescimento com um portfólio equilibrado, execução sólida e visão de longo prazo.”

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Agricultura

Boi gordo: consumo aquecido faz preços do atacado dispararem

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Foto: Semagro/MS

O mercado físico do boi gordo opera com preços acomodados nesta quinta-feira (13), em meio a escalas de abate curtas em boa parte do país. O Ministério da Agricultura afastou os rumores envolvendo a presença de fluazuron em amostras de carne brasileira, informação que pressionou a B3 na primeira metade de novembro.

A preocupação agora recai sobre a investigação conduzida pela China sobre os impactos das importações na produção local. A decisão está prevista para 26 de novembro, e até lá o mercado deve seguir volátil, segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

Preços médio da arroba do boi gordo

  • São Paulo: R$ 327,33
  • Goiás: R$ 320,89
  • Minas Gerais; R$ 315,88
  • Mato Grosso do Sul: R$ 323,98.
  • Mato Grosso: R$ 309,12

Mercado atacadista

O mercado atacadista de carne bovina registra alta consistente dos preços. Segundo Iglesias, o cenário aponta para continuidade da valorização no curtíssimo prazo, favorecido pelo pico do consumo doméstico com o pagamento do 13º salário, aumento de vagas temporárias e confraternizações de fim de ano.

  • Quarto traseiro : R$ 26,00/kg,
  • Quarto dianteiro: R$ 19,50/kg
  • Ponta de agulha: R$ 19,00/kg

Câmbio

O dólar comercial encerrou o dia com alta de 0,09%, cotado a R$ 5,2971 para venda e R$ 5,2951 para compra. A divisa oscilou entre R$ 5,2735 na mínima e R$ 5,3025 na máxima durante a sessão.

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