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Politec obtém primeira identificação de pessoa desaparecida com o auxílio do banco de perfis genéticos

É a primeira vez que a Politec identifica cadáveres ou restos mortais sem identificação com a ajuda do BEPG, criado em 2013, pela Politec em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O banco estadual funciona como uma biblioteca de amostras genéticas de corpos ou restos mortais sem identificação nas unidades do DMML do Estado. A partir dele, parentes de desaparecidos podem ceder uma amostra de seu material genético para permitir a identificação do morto. Além disso, o BEPG tem o objetivo de manter, compartilhar e comparar perfis genéticos a fim de auxiliar na investigação de crimes ou na instrução de processos judiciais.
Para descobrir a identidade dos restos mortais em questão, peritos criminais realizaram buscas no banco estadual e encontraram um resultado positivo de um vínculo genético de um parente de uma pessoa que desapareceu em 2021. Os restos mortais da vítima foram localizados apenas em outubro do ano passado. O familiar concedeu seu material biológico ao BEPG em 26 de junho deste ano.
A perita oficial criminal e administradora do BEPG, Ana Cristina Lepinsk Romio, identificou o primeiro caso e relembrou que há anos trabalha para que a Politec adotasse a técnica.
“Após a verificação de toda a documentação referente a ambos os casos, revisão de resultados, metadados específicos para identificação de pessoas, laudos elaborados, incluindo local do achado dos restos mortais, medicina legal, antropologia, e dos documentos emitidos pelas autoridades requisitantes de tais exames, foi elaborado o laudo pericial, e encaminhado para o Núcleo de Pessoas Desaparecidas da DHPP para os devidos trâmites de finalização das investigações e comunicação com os familiares envolvidos”, citou Ana Cristina.
Em março de 2024, a Coordenadoria de Perícias de Biologia Molecular da Politec lançou uma força-tarefa própria para a identificação de restos mortais não identificados no DMML. O órgão também aderiu a uma campanha do Governo Federal para diminuir o número de cadávares ou restos mortais não identificados, que tem previsão de começar na próxima segunda-feira (26.08).
Campanha Nacional
Desde o ano de 2021, a Politec aderiu à campanha nacional de coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas, que possam permitir a análise e identificação de restos mortais não identificados em IMLs de Mato Grosso e do país. O BEPG faz parte da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, compostos por 23 laboratórios forenses pelo país, que formam o Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG).
A Politec participou desta campanha como um dos pontos de coleta e processamento das amostras de DNA, que são posteriormente comparadas com o material genético de restos mortais de cadáveres não identificados e armazenados nos institutos médico-legais, em busca da identificação destas pessoas.
Nesta semana, a Politec cumpriu a meta anual de inserir 100 amostras de perfis genéticos de restos mortais não identificados nos bancos estadual e nacional. O Estado de Mato Grosso é destaque nas inserções nacionais juntamente com Estados do Amazonas, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.
Em casos de desaparecimento, após o registro da ocorrência nas delegacias de polícia, os familiares mais próximos devem ser encaminhados às unidades de perícia para a coleta de amostras de referência e inserção nos bancos de dados de perfis genéticos. As amostras de referência são comparadas, nos bancos de perfis genéticos, com amostras de indivíduos vivos sem identidade conhecida (desmemoriados por exemplo) e com restos mortais não identificados.
O DNA do próprio desaparecido também poderá ser extraído de itens de uso pessoal, tais como escova de dentes, escova de cabelo, aparelho de barbear, aliança, óculos, aparelho ortodôntico, dente de leite, amostra de cordão umbilical. Esses materiais também poderão ser entregues nos pontos de coleta da campanha.
Os pontos de coleta serão localizados nas unidades da Politec – Diretoria Metropolitana de Laboratório Forense e no Plantão Metropolitano, em Cuiabá. No interior do Estado, as coletas serão realizadas nas respectivas unidades da Politec (clique aqui para ver os endereços).
“Naturalmente surgirão novos resultados, haja vista que a cada dia complementamos o banco de perfis genéticos tanto com amostras de restos mortais não identificados quanto de familiares de pessoas desaparecidas, sendo de grande contribuição para sociedade as possibilidades de identificação por DNA. Uma técnica muitas vezes divulgada em filmes e séries e que felizmente é uma realidade em nosso Estado” destaca a coordenadora de perícias de biologia molecular da Politec, Rosangela Guarienti Ventura.
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Agricultor é denunciado por homicídio em disputa fundiária

FOTO: Arquivo MPPR
O Ministério Público do Paraná denunciou por homicídio qualificado um agricultor investigado por ter matado a tiros um homem de 47 anos de idade, no dia 17 de outubro de 2023, na zona rural de Quedas do Iguaçu, no Oeste do estado. A motivação para o crime seria uma disputa fundiária. A denúncia foi oferecida no último dia 11 de setembro pela 1ª Promotoria de Justiça de Quedas do Iguaçu e foi recebida pelo Judiciário nesta segunda-feira, 15 de setembro.
De acordo com as investigações do caso, na data do crime, o réu, que tinha 29 anos, atraiu a vítima até uma via pública, a aproximadamente 500 metros da PR-473, sob o pretexto de receber dela um pagamento referente à aquisição de terrenos. Ao chegar no local combinado, a vítima foi morta a tiros.
Seca recua em algumas regiões e se agrava em outras
Na denúncia, a Promotoria de Justiça requer o julgamento do réu perante o Tribunal do Júri e sustenta como qualificadoras do crime de homicídio o motivo torpe e o uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Ao propor a ação penal, o Ministério Público também requereu a prisão preventiva do acusado, o que foi indeferido pelo Juízo, que determinou a imposição de medidas cautelares diversas da prisão ao investigado, entre elas a proibição de manter contato com testemunhas do processo.
Processo 0002578-77.2023.8.16.0140
(Com Assessoria de Comunicação MPPR)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Polícia Civil e Bem Estar Animal resgatam cães e roedores e interditam canil clandestino em Cuiabá

Polícia Civil – MT
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), e a Secretaria de Bem Estar Animal, da Prefeitura de Cuiabá, realizaram, nessa terça-feira (16.9), o resgate de dezenas de animas encontrados em situação de maus-tratos em um canil clandestino no Bairro Centro Sul, em Cuiabá.
As equipes chegaram à casa após denúncias e foram recepcionadas pela proprietária, de 58 anos. Ao entrar na residência, os policiais e servidores encontraram muitos cachorros e um ambiente degradante, com muita sujeira e em total falta de controle.
Foto: Erlam Aquino/Prefeitura de Cuiabá
A dona da casa disse que tinha 10 cachorros e que o restante pertencia a seu filho, de 38 anos, que já havia sido preso em 2024 em outra situação de maus-tratos a animais idêntica à atual, de criação de cachorros e hamsters de forma ilegal.
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada e realizou a perícia do local. A equipe da Secretaria de Bem Estar Animal realizou o resgate de 59 dos 70 cachorros encontrados na casa, sendo que seis deles estavam em estado clínico crítico, precisando de atendimento veterinário imediato. Os outros cães serão resgatados hoje.

Foto: Erlam Aquino/Prefeitura de Cuiabá
Além dos cachorros, havia dezenas de hamsters, gerbils e twistes dentro de gaiolas e várias galinhas em situação de maus-tratos. A situação era tão degradante que havia animais de alimentando de outros.

Foto: Erlam Aquino/Prefeitura de Cuiabá
Diante de tudo, a dona da casa, seus três filhos, dois homens de 24 e 38 anos e uma mulher de 24 anos, e o genro de 29 anos, foram presos e levados para a Dema, onde foram ouvidos e autuados em flagrante por maus-tratos a animais silvestres, domésticos ou domesticados, qualificado e construir ou fazer, funcionar, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença.

Foto: Erlam Aquino/Prefeitura de Cuiabá
Karina Cabralq | Polícia Civil – MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Força Tática conduz quatro suspeitos, recupera caminhonete e apreende 15 tabletes de entorpecentes

PMMT
Militares da Força Tática do 1º Comando Regional prenderam três pessoas e apreenderam um adolescente pelos crimes de associação para tráfico de drogas, porte ilegal de arma e roubo, na noite de terça-feira (16.9), em Várzea Grande. Com a quadrilha, a PM recuperou uma caminhonete roubada e apreendeu 15 tabletes de drogas e uma arma de fogo.
As equipes receberam informações, via setor de inteligência, sobre uma residência que seria ponto de venda de drogas, na região do bairro Asa Bela. Ainda de acordo com a denúncia, o local teria recebido grande quantidade de entorpecentes, horas antes.
Os policiais se dirigiram ao endereço informado e flagraram seis pessoas em frente à residência, que fugiram para o interior da residência ao perceberem a chegada das viaturas. Os militares abordaram os quatro suspeitos, enquanto os outros dois fugiram pulando o muro de casas vizinhas e efetuando disparos de arma de fogo contra os policiais. Eles não foram localizados.
Com os criminosos detidos, foram encontrados 14 tabletes de substância análoga a supermaconha (skank) e um tablete de pasta base de cocaína. Também foi localizado um revólver de calibre .32 carregado com seis munições.
Ainda na casa, as equipes encontraram chaves e placas de uma caminhonete Nissan. Questionados sobre o material, os suspeitos confessaram que se tratava de um veículo roubado e revelaram a localização do carro, que estava em uma região de mata.
Os militares solicitaram apoio e foram ao ponto indicado pelos suspeitos, onde encontraram a caminhonete Frontier escondida, fazendo a recuperação do automóvel.
Os quatro suspeitos detidos receberam voz de prisão e foram conduzidos até a Central de Flagrantes de Várzea Grande para registro da ocorrência e demais providências que o caso requer.
Disque-denúncia
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190 ou 0800.065.3939.
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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