Agricultura
Painel do Campo Futuro levanta custos de produção da maçã em São Joaquim

Reprodução
O Projeto Campo Futuro reuniu produtores de maçã de São Joaquim, na serra catarinense, para levantar os custos de produção da cultura. A iniciativa foi da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com o apoio do Sistema Faesc/Senar e do Sindicato Rural da região.
O encontro reuniu produtores rurais, técnicos da CNA e do Sistema Faesc/Senar, dirigentes dos Sindicatos Rurais representantes da cadeia produtiva. O objetivo foi compreender os custos que mais impactam os resultados financeiros dos produtores, como gerenciá-los e quais indicadores são importantes para o monitoramento.
A abertura do evento foi conduzida pelo presidente do Sindicato Rural de São Joaquim e vice-presidente de finanças da Faesc, Antônio Marcos Pagani de Souza, que destacou a relevância da fruticultura, especialmente da cultura da maçã, para a região e para o estado.
“Após a reunião, muitas vezes, ficamos surpresos em relação aos custos, mas é fundamental ter esse conhecimento, que é resultado de um trabalho maravilhoso que a CNA vem realizando em todas as cadeias produtivas. A cultura da maçã não ficou de fora em nosso estado, tendo em vista que Santa Catarina é a maior produtora de maçã do país. Trata-se de uma economia bastante importante para serra catarinense e para nosso estado. Com o painel, o produtor sabe quanto custa para produzir um quilo de maçã e entende sobre os investimentos que poderá fazer para avançar com segurança”.
No fim do evento, a assessora técnica de frutas, hortaliças e flores da CNA, Letícia Assis Barony Valadares Fonseca, frisou que na oportunidade foi definida como propriedade modal (que representa a produção de maçã na região) uma propriedade com cinco hectares cultivados com maçã. O sistema de cultivo é não irrigado, semimecanizado.
“Conforme apresentado pelos participantes a propriedade tem estande de 1.000 plantas por hectare, 60% são formados por maçã fuji e 40% por maçã gala. A produtividade é semelhante entre os materiais. Pontos que as diferenciam são o ciclo, bem como a classificação e a precificação na comercialização. O escoamento da produção é realizado via classificadores e indústria, pelas categorias CAT 1, CAT 2, CAT 3 e indústria. A produtividade observada na última safra foi de 35 toneladas/hectare”, explicou Letícia.
EXPRESSÃO DO CAMPO FUTURO
O produtor e diretor financeiro do Sindicato Rural de São Joaquim, Ilson Castello Branco, avaliou positivamente o levantamento de custos. “Foi muito produtivo esse momento e, sem dúvidas, será interessante para termos noção do que estamos gastando e do que iremos faturar. Com isso, avaliamos se é uma atividade econômica rentável”.
O diretor executivo da Associação Catarinense de Produtores de Maçã e Pera (AMAP), Mauricio Montibeller, destacou o quanto o painel foi relevante para o setor. “É fundamental que os produtores conheçam a realidade dos custos de produção por quilo e por hectare”.
Mauricio realçou, ainda, que hoje com todas as despesas inclusas no formulário foi possível observar que a atividade ainda é viável. “Repassaremos ao produtor o consenso de custo em que chegamos. Provavelmente alguns que colheram mais terão um custo menor aqueles que colheram por eventuais intempéries esse ano poderão ter um custo mais elevado, mas ainda a cadeia produtiva traz rentabilidade aos nossos produtores”.
O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, frisou a importância do Projeto Campo Futuro ao enfatizar que iniciativa consiste no levantamento do custo de produção de diferentes atividades agropecuárias para aliar a capacitação do produtor à geração de informações estratégicas do setor rural, contribuindo para as tomadas de decisão no campo. “Além de acompanhar a evolução dos custos de produção regionais e de análises sobre a rentabilidade das atividades agropecuárias, o projeto possibilita o gerenciamento de preços e do comportamento da produção”.
Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Tags: Hortifruti Agronegócio Agricultura
Fonte: Faesc/Senar
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Preço do boi gordo se mantém nesta quinta-feira, segundo Índice Datagro

O Indicador do Boi Gordo Datagro sinaliza para uma estabilidade dos preços nesta quinta-feira com pequenas oscilações nas cotações das praças. A demanda aquecida no mercado interno e o afastamento do risco de medida sanitária contra a carne brasileira pela China têm segurado os preços.
Em São Paulo, a cotação fechou no maior valor do dia, a R$ 322,63 por arroba, representando queda de -0,11%. No Pará, o preço atingiu R$ 307,64, com variação de 1,28%, a maior elevação desta quinta-feira.
- Veja em primeira mão tudo sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no Google News!
Veja abaixo a cotação do boi gordo nas principais praças:
São Paulo: R$ 322,63
Goiás: R$ 316,78
Minas Gerais: R$ 311,57
Mato Grosso: R$ 306,40
Mato Grosso do Sul: R$ 319,48
Pará: R$ 307,64
Rondônia: R$ 281,22
Tocantins: R$ 303,01
Bahia: de 312,20
O Indicador do Boi Gordo Datagro é a referência utilizada pela B3 para a liquidação dos contratos futuros de pecuária no mercado brasileiro.
O post Preço do boi gordo se mantém nesta quinta-feira, segundo Índice Datagro apareceu primeiro em Canal Rural.
Agricultura
Receita da JBS sobe 13% no 3º trimestre e atinge US$ 22,6 bilhões

A JBS registrou receita líquida de US$ 22,6 bilhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 13% em relação ao mesmo período do ano passado. O avanço foi disseminado entre todas as unidades da companhia e confirma, segundo a empresa, a capacidade de operar sua plataforma global multiproteína com disciplina e agilidade em diferentes cenários de mercado.
O lucro líquido somou US$ 581 milhões, enquanto o retorno sobre o patrimônio (ROE) alcançou 23,7% nos últimos 12 meses. A alavancagem encerrou o trimestre em 2,39 vezes, alinhada à meta de longo prazo. O EBITDA ajustado IFRS ficou em US$ 1,8 bilhão, com margem consolidada de 8,1%.
“O trimestre comprova a força da nossa plataforma global multiproteína e como a operamos com disciplina, agilidade e resiliência”, afirmou o CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni.
EUA registram receita recorde na operação de carne bovina
Nos Estados Unidos, a JBS Beef North America alcançou receita recorde de US$ 7,2 bilhões, impulsionada pela demanda doméstica resiliente, mesmo em um cenário de oferta restrita e preços historicamente elevados do gado.
Segundo Tomazoni, a equipe manteve “consistência e execução disciplinada”, garantindo crescimento mesmo em um ambiente de custos elevados.
- Veja em primeira mão tudo sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no Google News!
A Pilgrim’s Pride, operação de aves da companhia, atingiu margem de 16,2%, apoiada em portfólio diversificado e ganhos contínuos de eficiência. O segmento de Prepared Foods avançou mais de 25% em vendas na América do Norte, com performances acima da média também na Europa e no México.
A JBS USA Pork também registrou receita recorde, com margem EBITDA de 9,8%, sustentada por forte demanda interna e expansão de produtos de marca e preparados. Durante o trimestre, a empresa anunciou a compra de uma planta em Iowa e o avanço na construção de outra unidade no estado.
Friboi e Seara impulsionam resultado no Brasil
No Brasil, a JBS registrou margem EBITDA de 7,4%. A Friboi teve mais um trimestre de crescimento, com bom desempenho nas exportações e no mercado doméstico. A marca foi novamente eleita a mais lembrada do país na categoria de carnes pelo prêmio Top of Mind.
A Seara alcançou o maior volume de exportações de sua história, mesmo diante de restrições temporárias às vendas para China e Europa, que já foram encerradas. A margem EBITDA da unidade foi de 13,7%.
Segundo Tomazoni, o desempenho foi sustentado por inovação, redirecionamento de volumes e foco em rentabilidade. Ele destacou lançamentos como a linha Seara Protein, produtos para AirFryer e parcerias com a Netflix.
JBS Austrália mantém rentabilidade apesar do custo mais alto do gado
A JBS Austrália encerrou o trimestre com margem EBITDA de 11,4%, impulsionada pela maior disponibilidade de gado e demanda aquecida. O segmento de carne bovina foi o principal motor dos resultados, compensando o aumento de 26% no custo do gado, segundo dados da Meat & Livestock Australia (MLA).
Tomazoni afirmou que a Austrália “continua sendo pilar estratégico para a diversificação geográfica da JBS” e um exemplo de eficiência operacional.
Empresa reforça foco em crescimento sustentável
O CEO destacou que a companhia mantém disciplina financeira e segue investindo com responsabilidade. “A demanda global por proteína continua em expansão, e a JBS está pronta para capturar esse crescimento com um portfólio equilibrado, execução sólida e visão de longo prazo.”
O post Receita da JBS sobe 13% no 3º trimestre e atinge US$ 22,6 bilhões apareceu primeiro em Canal Rural.
Agricultura
Boi gordo: consumo aquecido faz preços do atacado dispararem

O mercado físico do boi gordo opera com preços acomodados nesta quinta-feira (13), em meio a escalas de abate curtas em boa parte do país. O Ministério da Agricultura afastou os rumores envolvendo a presença de fluazuron em amostras de carne brasileira, informação que pressionou a B3 na primeira metade de novembro.
A preocupação agora recai sobre a investigação conduzida pela China sobre os impactos das importações na produção local. A decisão está prevista para 26 de novembro, e até lá o mercado deve seguir volátil, segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Preços médio da arroba do boi gordo
- São Paulo: R$ 327,33
- Goiás: R$ 320,89
- Minas Gerais; R$ 315,88
- Mato Grosso do Sul: R$ 323,98.
- Mato Grosso: R$ 309,12
Mercado atacadista
O mercado atacadista de carne bovina registra alta consistente dos preços. Segundo Iglesias, o cenário aponta para continuidade da valorização no curtíssimo prazo, favorecido pelo pico do consumo doméstico com o pagamento do 13º salário, aumento de vagas temporárias e confraternizações de fim de ano.
- Quarto traseiro : R$ 26,00/kg,
- Quarto dianteiro: R$ 19,50/kg
- Ponta de agulha: R$ 19,00/kg
Câmbio
O dólar comercial encerrou o dia com alta de 0,09%, cotado a R$ 5,2971 para venda e R$ 5,2951 para compra. A divisa oscilou entre R$ 5,2735 na mínima e R$ 5,3025 na máxima durante a sessão.
O post Boi gordo: consumo aquecido faz preços do atacado dispararem apareceu primeiro em Canal Rural.
-

Notícias4 dias atrásTilápia entra na Lista de Espécies Exóticas Invasoras e afeta mercado de R$ 7,7 bilhões
-

Transporte5 dias atrásPolícia Militar resgata três crianças vítimas de maus-tratos em Várzea Grande
-

Mato Grosso6 dias atrásPrédios do novo Hospital Universitário Júlio Muller entram em fase de acabamento
-

Mato Grosso5 dias atrásCentro Estadual de Cidadania realiza mais de 13 mil atendimentos em outubro
-

Mato Grosso2 dias atrásCronograma para inauguração da pista do Autódromo Internacional de MT tem quatro categorias e corridas noturnas
-

Mato Grosso6 dias atrásMato Grosso amplia em 43% a participação de reeducandos no Enem 2025
-

Agricultura5 dias atrásRumores de retração nas compras da China marcam o fim da semana do boi gordo
-

Mato Grosso2 dias atrásCarne de MT conquista destaque e paladares na maior feira de importação da China







































