Transporte
Entenda como as condições climáticas influenciam no combate aos incêndios no Pantanal

Mato Grosso passa por grandes mudanças climáticas desde o final de 2023, o que tem resultado no agravamento da estiagem e baixa umidade do ar. Juntos, estes dois fatores contribuem para o surgimento de incêndios florestais e influenciam nas ações de combate ao fogo no Pantanal mato-grossense.
“As condições climáticas são extremamente relevantes no combate aos incêndios florestais. Umidade relativa do ar, velocidade dos ventos e temperatura do ar atmosférico são alguns dos fatores que mais influenciam tanto de forma negativa, como de forma positiva nestas ações”, afirma o tenente Isaac Wihby, um dos militares que atuam no Pantanal.
A velocidade dos ventos contribui para uma propagação mais rápida das chamas, enquanto o aumento da temperatura do ar aumenta a intensidade do fogo.
“Na semana passada, tivemos ventos em direções variáveis e muito fortes. Em alguns dias, até mesmo ventos imprevisíveis. Isso dificulta muito nossas ações para controlar as chamas porque sua propagação se torna muito mais rápida, podendo ser perigoso para os combatentes”, explica o tenente.
“Quando as temperaturas caem e a umidade do ar aumenta, temos um momento de grande oportunidade para controlar as chamas. Estes fatores ‘enfraquecem’ o incêndio. Se não aproveitarmos esses momentos, quando a temperatura aumentar e a umidade do ar reduzir, o incêndio pode voltar com muito mais força”, completa.
Não somente durante o combate, a meteorologia também cria cenários a longo prazo que são ideais para a propagação das chamas. Se não houver chuvas em uma determinada região, se acumula a quantidade de vegetação seca, por exemplo.
“Em um local que se tem ausência de chuvas contínuas por um longo período, como é o caso do Pantanal, a vegetação se torna muito mais seca. Esse material orgânico se torna, portanto, um grande combustível que também contribui para a propagação das chamas”, explica.
No Pantanal mato-grossense, bombeiros combatem incêndios na região da Reserva do Patrimônio Natural Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço; Porto do Triunfo e Fazenda Cambarazinho, em Poconé; em Porto Conceição e na divisa com a Bolívia, em Cáceres.
A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.
Transporte
Preso homem que ameaçou esquartejar a ex-companheira e enterrar pedaços em garimpo em MT

foto: Só Notícias/arquivo
A Polícia Civil cumpriu, ontem, um mandado de prisão preventiva contra um homem, de 25 anos, investigado por agressões e graves ameaças contra sua ex-companheira, de 23 anos, em Várzea Grande. A mulher procurou a delegacia afirmando que sofreu agressões físicas na residência e vinha sendo alvo de intimidações recorrentes.
Em seu depoimento, ela afirmou que o suspeito chegou a dizer que “vai esquartejar a vítima e enterrar os pedaços no garimpo que é dono em Poconé”. Antes de deixar o local, ele ainda declarou: “Meu sonho é ser preso e, quando isso acontecer, você vai ver o que vai te acontecer”.
A vítima também apresentou áudios enviados pelo suspeito, nos quais ele utiliza tom agressivo e intimidador, reforçando o clima de medo e risco ao qual a vítima estava submetida. A delegada Paula Gomes Araújo, titular da delegacia, representou pelo mandado de prisão do suspeito, que foi deferida pela Justiça.
“O enfrentamento à violência doméstica exige atuação técnica, firme e contínua. Agradeço à equipe da Delegacia da Mulher de Várzea Grande, que atuou com empenho e profissionalismo para viabilizar o cumprimento da prisão e garantir a segurança da vítima”, afirmou a delegada.
Após detido, o suspeito foi encaminhado para audiência de custódia em Cuiabá, onde seguirá pelos trâmites judiciais pertinentes.
Redação Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Operação mira empresário e engenheiro por esquema milionário de furto de energia em Lucas e Sorriso

foto: Só Notícias/arquivo
A Polícia Civil deflagrou, hoje, a Operação Ignis Justiça, que desmantelou um esquema sofisticado de furto de energia, corrupção, estelionato (adulteração do sistema de medidor), fraude processual e corrupção, envolvendo um empresário de Lucas do Rio Verde e empresas ligadas a ele dentro e fora do município. Foram cumpridos oito mandados de buscas e apreensões e três de prisão preventiva contra quatro investigados – engenheiro, um ex-funcionário da concessionária de energia e um empresário do agronegócio, que, segundo a polícia, atuavam na manipulação profissional dos sistemas e cumpridos em três unidades do grupo empresarial, sendo uma delas no setor industrial de Lucas, outra na zona rural, sentido Sorriso, a cerca de 15 km da cidade, e a terceira, em Sorriso, e nas residências dos investigados. Não foram divulgados nomes.
A investigação, conduzida pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), vinha sendo realizada há meses, atingindo diretamente um grupo que utilizava métodos avançados e conhecimento interno para desviar energia em larga escala.
Equipes da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e da Energisa acompanharam a operação, realizando perícias simultâneas nos pontos suspeitos. A fraude, nas empresas do ramo da agroindústria, ocorria há meses e pode ter causado prejuízo de milhões.
Segundo a polícia, as investigações apontaram que o grupo criminoso estruturou um sistema altamente elaborado para burlar o consumo real de energia de empresas que possuem grande movimentação financeira. Entre os envolvidos estava o engenheiro eletricista, responsável pela parte técnica das alterações ilegais, um ex-funcionário terceirizado da concessionária de energia, que usava acesso privilegiado para facilitar as fraudes, e o empresário responsável pelas empresas onde ocorriam os furtos.
Os policiais civis constataram que o crime foi cometido em continuidade delitiva, ou seja, se estendeu por um período prolongado e não em um único ato isolado. “Desta forma, o faturamento que deveria retornar à concessionária e à população estava sendo desviado em benefício privado, alimentando o esquema criminoso”, informou.
Segundo a delegada responsável, Paula Moreira Barbosa, o dinheiro que deveria fortalecer o sistema energético estava sendo drenado para financiar irregularidades dentro dessas empresas. “Não é um furto simples. Estamos diante de um crime altamente profissionalizado que gera impacto econômico milionário. Agora, com a materialização completa das provas, seguimos para aprofundar a investigação e identificar possíveis ramificações desse esquema”, destacou a delegada, através da assessoria.
Redação Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Operação faz devassa em contratos fraudulentos envolvendo o SAAE de Cacoal; PF cumpre 20 mandados

PF/RO
A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (26), a Operação Espelho de Papel, voltada ao combate a crimes de estelionato, falsificação de documentos públicos, associação criminosa e lavagem de capitais. As apurações envolvem fraudes em contratos de empréstimos consignados firmados por meio de convênio entre o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Cacoal e a Caixa Econômica Federal, operação destinada exclusivamente a servidores da autarquia.
Segundo a investigação, o caso passou a ser apurado após comunicação da instituição financeira relatando irregularidades em 9 contratos assinados entre setembro e novembro de 2022. Os vínculos funcionais eram simulados com o uso de documentos falsos, permitindo que os envolvidos se passassem por servidores do SAAE e obtivessem liberação de margens consignáveis para contratação dos empréstimos. As operações foram realizadas em agências do Distrito Federal, embora os contratantes residissem em municípios de Rondônia.
A gestão da SAAE é sob responsabilidade da Prefeitura de Cacoal.
O esquema envolvia inserção indevida de dados em sistemas de consignação, movimentações financeiras atípicas e repasses de valores a terceiros. A estimativa é de que o prejuízo supere R$ 1,2 milhão.
Ao todo, foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão em Porto Velho, Cacoal, Vilhena e Sorocaba (SP). Também houve sequestro de bens, totalizando R$ 1.291.644,71, por determinação da 7ª Vara Federal da Seção Judiciária de Rondônia.
Rondoniagora
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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