Agronegócio
Mesmo após alta de 2,33% no preço do etanol, Região Centro-Oeste registra o litro mais barato do país, aponta Edenred Ticket Log

Douglas Pina, Diretor Geral de Mobilidade da Edenred Brasil
Dados da última análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa, apontaram que o preço médio do litro do etanol foi encontrado a R$ 3,96 no Centro-Oeste na primeira quinzena de julho 2,33% maior ante o consolidado de junho, figurando em contrapontos como a maior alta nacional para o combustível, ao mesmo tempo em que tem a média mais baixa entre as regiões brasileiras. O litro da gasolina fechou em R$ 6,09, o que representa um aumento de 1,33% em relação ao mês anterior. Já o diesel comum e S-10 foram encontrados a R$6,03 e R$6,23, respectivamente.
“Indo contra o cenário de aumento da região, no Distrito Federal identificamos a maior redução entre os postos brasileiros no preço do diesel S-10, recuo de 0,16%, e que passou a ser encontrado a R$6,24. Ainda analisando as altas locais, o motorista do Mato Grosso foi quem encontrou nos postos o etanol que sofreu o maior aumento, mas ainda assim é o mais barato na região, vendido a R$3,88. Já a gasolina pesou mais para quem abasteceu no Distrito Federal, com o combustível avançando 1,50%, com o litro a R$ 6,09”, analisa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.
Quando comparado com outros combustíveis, o etanol apresenta a maior vantagem competitiva em toda a região. Além de ser a opção mais econômica em todo o Centro-Oeste, ele é também ecologicamente mais interessante por emitir menos poluentes na atmosfera e contribuir para uma mobilidade de baixo carbono. O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções eficientes e sustentáveis, a fim de simplificar os processos diários.
Confira as tabelas com as médias de cada estado da Região Centro-Oeste:
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Edenred
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Exportações de frutas somam US$ 909 milhões em 2025

Foto: Divulgação
Mesmo diante dos desafios enfrentados pelo setor, o terceiro trimestre de 2025 reafirmou a força da fruticultura brasileira. De acordo com dados da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), com base no Comex Stat, as exportações de frutas frescas cresceram 30,2% em valor e 16,3% em volume em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando US$ 323,6 milhões e 290,6 mil toneladas embarcadas no trimestre. No acumulado do ano, as vendas somam US$ 909,8 milhões e 836,9 mil toneladas.
O resultado reflete o trabalho conjunto entre produtores, exportadores e instituições representativas. Mesmo após o anúncio do “tarifaço” americano, que gerou preocupação no início do semestre, o setor reagiu com firmeza. “Em um primeiro momento, foi necessário refletir sobre as alternativas e avaliar os impactos, mas em nenhum momento deixamos de produzir o planejado. O setor continuou negociando, trabalhando e mostrando sua força. Os números alcançados são o reflexo direto desse esforço coletivo, que une produtores, exportadores e instituições em torno de um mesmo propósito: mostrar ao mundo a força e a excelência da fruticultura brasileira”, afirmou o presidente da Abrafrutas, Guilherme Coelho.
Coelho destacou ainda que, além de produzir, o setor sabe negociar e buscar novos mercados. Segundo ele, “o trabalho vai muito além da porteira, envolve planejamento, qualificação, parcerias e uma visão cada vez mais global”.
O desempenho positivo também é atribuído à participação do Brasil em feiras internacionais. Em 2025, o país marcou presença em eventos estratégicos como a Fruit Logistica, na Alemanha, a Fruit Attraction, em São Paulo e Madrid, e a Asia Fruit Logistica, em Hong Kong. Esses encontros reforçaram a imagem do país como fornecedor confiável e sustentável.
De acordo com a diretora de ESG da Abrafrutas, Priscila Nasrallah, o Brasil tem avançado de forma consistente na adoção de certificações socioambientais e de qualidade, o que amplia a confiança dos mercados e consolida o compromisso do setor com critérios ESG. “Temos trabalhado continuamente para fortalecer a imagem do Brasil no exterior, diversificar mercados e abrir novas oportunidades para nossos produtores. Em breve, a Abrafrutas apresentará uma grande novidade, que vai potencializar ainda mais os negócios e a visibilidade do país no comércio internacional de frutas”, afirmou Nasrallah.
Entre as principais frutas embarcadas no período, a manga manteve a liderança, com alta de 3,8% em valor e 36,9% em volume, impulsionada pela demanda da União Europeia e do Reino Unido. O limão teve leve aumento de 0,02% em valor e 7,97% em volume, consolidando sua presença na Europa e no Oriente Médio. O melão registrou alta de 29,77% em volume e 47,01% em valor, favorecido pela estabilidade da oferta nordestina. As exportações de melancia cresceram 97,4% em valor e 64,9% em volume, enquanto as de banana aumentaram 40,8% em valor e 63,8% em volume.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Maranhão mantém área de arroz irrigado em 4,5 mil ha

Foto: Pixabay
O cultivo de arroz irrigado representa 5% da área total destinada à cultura no estado do Maranhão, conforme dados do 1º Levantamento da Safra de Grãos 2025/26, divulgados na terça-feira (14) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A produção está concentrada nos municípios de Arari, Vitória do Mearim e Viana, na Baixada Maranhense; São Mateus do Maranhão, no Médio Mearim; e Grajaú, no Alto Mearim e Grajaú.
O plantio teve início na última semana de junho de 2025, no município de Arari, e foi ampliado nos meses seguintes em São Mateus do Maranhão, Grajaú, Vitória do Mearim e Viana, estendendo-se até meados de outubro. As lavouras estão em diferentes estádios fenológicos e apresentam bom desenvolvimento. A colheita está prevista para o final de outubro. “A área de plantio está estimada em 4,5 mil hectares, mantendo-se estável em relação ao ano anterior”, informou a Conab.
Houve ampliação da área plantada em Arari e Viana, com a entrada de novos produtores. Em contrapartida, São Mateus do Maranhão e Grajaú registraram retração devido a condições de mercado desfavoráveis.
O plantio de arroz de sequeiro terá início em dezembro de 2025 e seguirá até fevereiro de 2026, conforme o regime de chuvas. Essa modalidade é cultivada em todas as regiões do estado, predominantemente por agricultores familiares em pequenas propriedades, consorciada com milho, feijão-caupi e mandioca. A produção é destinada ao consumo próprio, com comercialização do excedente.
Além disso, o arroz de sequeiro também é utilizado para abertura de áreas destinadas ao cultivo de soja por médios e grandes produtores. Para a safra 2025/26, a Conab estima redução da área plantada em relação ao ciclo anterior, motivada por preços baixos e substituição ou rotação de culturas.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Chuvas afetam trigo e girassol argentinos

Em relação ao girassol, 35% dos 2,7 milhões de hectares projetados já foram plantados – Foto: Divulgação
O plantio de milho na Argentina segue em ritmo acelerado, com 25,6% da área nacional já semeada, segundo dados da Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA). A entidade destaca que esse percentual representa um avanço de 7,9 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado, configurando o segundo maior progresso das últimas dez safras.
As províncias de Entre Ríos e o Centro-Norte de Santa Fe se destacam pelo cumprimento dos planos de semeadura antecipada, enquanto regiões do norte de Buenos Aires e sul de Santa Fe, antes afetadas por excesso de chuvas, registram melhora no ritmo das operações. Já o centro e o oeste de Buenos Aires ainda enfrentam dificuldades, e parte das áreas pode ser redirecionada para o plantio tardio caso a semeadura não avance até meados de outubro.
Em relação ao girassol, 35% dos 2,7 milhões de hectares projetados já foram plantados, após avanço semanal de 2,7 pontos percentuais. As chuvas no sul do país seguem dificultando o acesso aos campos e atrasando o calendário de plantio, enquanto as regiões centrais e do norte mantêm desempenho bem acima da média dos últimos cinco anos. Do total já semeado, 77,3% das lavouras estão em condição hídrica adequada ou ótima, e 100% apresentam estado vegetativo de normal a excelente.
No caso do trigo, embora 96,4% das lavouras estejam em condição normal a excelente, a alta umidade elevou em 6 pontos percentuais a área com excesso hídrico. O cenário tem favorecido o surgimento de pragas como chinches e orugas, além de doenças fúngicas, principalmente no sul do país. Mesmo assim, cerca de 90,7% das plantações já superaram o estágio de encanamento e avançam para floração e enchimento de grãos. Se o clima se mantiver estável, a safra argentina poderá alcançar bom potencial produtivo.
AGROLINK – Leonardo Gottems
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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