Agricultura
DATAGRO Grãos sinaliza 18º avanço consecutivo na área de soja do Brasil na safra 2024/25
Produção potencial de 166,644 milhões de toneladas – Divulgação
Levantamento anual de intenção de plantio da DATAGRO Grãos para a safra 2024/25 aponta incremento na área de soja do Brasil pelo 18º ano consecutivo, passando de 46,184 milhões de hectares na temporada 2023/24 para 46,890 mi de ha, o que representaria um aumento de 1,5%.
“Importante destacar que esses são números preliminares e que qualquer reação mais brusca das cotações nos próximos 60 dias pode trazer alteração nessa proporção de aumento”, diz Flávio Roberto de França Junior, economista e líder de conteúdo da DATAGRO Grãos.
A consultoria sinaliza uma produtividade de 3.554 kg/ha nesse primeiro momento, com produção potencial de 166,644 milhões de toneladas. Em caso de confirmação, esse volume seria 12% superior à revisada safra colhida neste ano, de 149,262 mi de t.
Conforme levantamento feito junto aos sojicultores, o aumento de área deve acontecer de forma homogênea em todo o País, assim como neste ano. “Em intensidade maior nos estados da região Norte e Nordeste”, ressalta França Junior.
Milho
A análise preliminar realizada pela DATAGRO Grãos estima recuo nas áreas de milho tanto da safra de verão quanto de inverno. A área total da 1ª safra deverá atingir 3,894 mi de ha, ante 4,053 mi de ha na temporada 2023/24 – 2,544 mi de ha no Centro-Sul e 1,350 mi de ha no Norte/Nordeste.
Considerando a hipótese de incidência do fenômeno La Niña e utilização de tecnologia próxima da normalidade, a 1ª safra de milho tem potencial de produção de 23,351 mi de t, 1% inferior à prejudicada safra colhida em 2024, de 23,693 mi de t – 17,276 mi de t do Centro-Sul e 6,075 mi de t no Norte/Nordeste.
Já para a safra de inverno 2025, embora com números muito preliminares, a tendência inicial também indica retração na área. No total Brasil, a projeção é de 16,855 mi de ha, 2% aquém dos 17,207 mi de ha deste ano – 14,005 mil ha do Centro-Sul e 2,850 mil ha do Norte/Nordeste.
Considerando clima regular, a previsão de produção da 2ª safra é de 93,608 mi de t, estável ante as 93,315 mi de t da complicada safra atual.
No total das duas safras, o Brasil tem previsão de área para 2024/25 de 20,749 mi de ha, 2% aquém dos 21,260 mi de ha da temporada 2023/24, e produção potencial de 116,959 mi de t, estável em relação à safra atual, de 117,008 mi de t.
Marcia Bernardes
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Preço do boi gordo se mantém nesta quinta-feira, segundo Índice Datagro

O Indicador do Boi Gordo Datagro sinaliza para uma estabilidade dos preços nesta quinta-feira com pequenas oscilações nas cotações das praças. A demanda aquecida no mercado interno e o afastamento do risco de medida sanitária contra a carne brasileira pela China têm segurado os preços.
Em São Paulo, a cotação fechou no maior valor do dia, a R$ 322,63 por arroba, representando queda de -0,11%. No Pará, o preço atingiu R$ 307,64, com variação de 1,28%, a maior elevação desta quinta-feira.
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Veja abaixo a cotação do boi gordo nas principais praças:
São Paulo: R$ 322,63
Goiás: R$ 316,78
Minas Gerais: R$ 311,57
Mato Grosso: R$ 306,40
Mato Grosso do Sul: R$ 319,48
Pará: R$ 307,64
Rondônia: R$ 281,22
Tocantins: R$ 303,01
Bahia: de 312,20
O Indicador do Boi Gordo Datagro é a referência utilizada pela B3 para a liquidação dos contratos futuros de pecuária no mercado brasileiro.
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Agricultura
Receita da JBS sobe 13% no 3º trimestre e atinge US$ 22,6 bilhões

A JBS registrou receita líquida de US$ 22,6 bilhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 13% em relação ao mesmo período do ano passado. O avanço foi disseminado entre todas as unidades da companhia e confirma, segundo a empresa, a capacidade de operar sua plataforma global multiproteína com disciplina e agilidade em diferentes cenários de mercado.
O lucro líquido somou US$ 581 milhões, enquanto o retorno sobre o patrimônio (ROE) alcançou 23,7% nos últimos 12 meses. A alavancagem encerrou o trimestre em 2,39 vezes, alinhada à meta de longo prazo. O EBITDA ajustado IFRS ficou em US$ 1,8 bilhão, com margem consolidada de 8,1%.
“O trimestre comprova a força da nossa plataforma global multiproteína e como a operamos com disciplina, agilidade e resiliência”, afirmou o CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni.
EUA registram receita recorde na operação de carne bovina
Nos Estados Unidos, a JBS Beef North America alcançou receita recorde de US$ 7,2 bilhões, impulsionada pela demanda doméstica resiliente, mesmo em um cenário de oferta restrita e preços historicamente elevados do gado.
Segundo Tomazoni, a equipe manteve “consistência e execução disciplinada”, garantindo crescimento mesmo em um ambiente de custos elevados.
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A Pilgrim’s Pride, operação de aves da companhia, atingiu margem de 16,2%, apoiada em portfólio diversificado e ganhos contínuos de eficiência. O segmento de Prepared Foods avançou mais de 25% em vendas na América do Norte, com performances acima da média também na Europa e no México.
A JBS USA Pork também registrou receita recorde, com margem EBITDA de 9,8%, sustentada por forte demanda interna e expansão de produtos de marca e preparados. Durante o trimestre, a empresa anunciou a compra de uma planta em Iowa e o avanço na construção de outra unidade no estado.
Friboi e Seara impulsionam resultado no Brasil
No Brasil, a JBS registrou margem EBITDA de 7,4%. A Friboi teve mais um trimestre de crescimento, com bom desempenho nas exportações e no mercado doméstico. A marca foi novamente eleita a mais lembrada do país na categoria de carnes pelo prêmio Top of Mind.
A Seara alcançou o maior volume de exportações de sua história, mesmo diante de restrições temporárias às vendas para China e Europa, que já foram encerradas. A margem EBITDA da unidade foi de 13,7%.
Segundo Tomazoni, o desempenho foi sustentado por inovação, redirecionamento de volumes e foco em rentabilidade. Ele destacou lançamentos como a linha Seara Protein, produtos para AirFryer e parcerias com a Netflix.
JBS Austrália mantém rentabilidade apesar do custo mais alto do gado
A JBS Austrália encerrou o trimestre com margem EBITDA de 11,4%, impulsionada pela maior disponibilidade de gado e demanda aquecida. O segmento de carne bovina foi o principal motor dos resultados, compensando o aumento de 26% no custo do gado, segundo dados da Meat & Livestock Australia (MLA).
Tomazoni afirmou que a Austrália “continua sendo pilar estratégico para a diversificação geográfica da JBS” e um exemplo de eficiência operacional.
Empresa reforça foco em crescimento sustentável
O CEO destacou que a companhia mantém disciplina financeira e segue investindo com responsabilidade. “A demanda global por proteína continua em expansão, e a JBS está pronta para capturar esse crescimento com um portfólio equilibrado, execução sólida e visão de longo prazo.”
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Agricultura
Boi gordo: consumo aquecido faz preços do atacado dispararem

O mercado físico do boi gordo opera com preços acomodados nesta quinta-feira (13), em meio a escalas de abate curtas em boa parte do país. O Ministério da Agricultura afastou os rumores envolvendo a presença de fluazuron em amostras de carne brasileira, informação que pressionou a B3 na primeira metade de novembro.
A preocupação agora recai sobre a investigação conduzida pela China sobre os impactos das importações na produção local. A decisão está prevista para 26 de novembro, e até lá o mercado deve seguir volátil, segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Preços médio da arroba do boi gordo
- São Paulo: R$ 327,33
- Goiás: R$ 320,89
- Minas Gerais; R$ 315,88
- Mato Grosso do Sul: R$ 323,98.
- Mato Grosso: R$ 309,12
Mercado atacadista
O mercado atacadista de carne bovina registra alta consistente dos preços. Segundo Iglesias, o cenário aponta para continuidade da valorização no curtíssimo prazo, favorecido pelo pico do consumo doméstico com o pagamento do 13º salário, aumento de vagas temporárias e confraternizações de fim de ano.
- Quarto traseiro : R$ 26,00/kg,
- Quarto dianteiro: R$ 19,50/kg
- Ponta de agulha: R$ 19,00/kg
Câmbio
O dólar comercial encerrou o dia com alta de 0,09%, cotado a R$ 5,2971 para venda e R$ 5,2951 para compra. A divisa oscilou entre R$ 5,2735 na mínima e R$ 5,3025 na máxima durante a sessão.
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