Agronegócio
País colheu 97,8% do milho verão da safra 2023/24, afirma Conab

Foto: Leandro Balbino/Canal Rural Mato Grosso
A colheita da safra brasileira de milho verão 2023/24 alcançou, no país, 97,8% da área semeada até o último domingo (21), informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em levantamento semanal. Em relação à semana anterior, houve avanço de 1 ponto porcentual e, em comparação com a igual período do ano passado, atraso de 0,8 ponto porcentual. Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul já concluíram a colheita, enquanto a retirada do cereal dos campos ainda estava em 99% na Bahia, 92% no Piauí e 79% no Maranhão.
A colheita de milho de segunda safra 2023/24 atingia 79,6% da área no país até domingo, avanço de 5,4 pontos porcentuais em relação à semana anterior e de 31,7 pontos porcentuais ante igual período do ano passado. Mato Grosso, maior produtor nacional do grão, está com a colheita mais adiantada, com 97,7% da área já retirada, enquanto Maranhão tem os trabalhos mais lentos, com 44% da área colhida.
A colheita de algodão 2023/24 alcançava, até domingo, 20,5% da área plantada, avanço de 3,8 pontos porcentuais na semana e 2,3 pontos porcentuais à frente de 2022/23. Goiás lidera o ranking, com 52% da área colhida. Já Mato Grosso, o maior produtor da fibra, havia colhido até domingo 15,8% da área.
Quanto à safra de inverno 2023/24, a Conab informou que o plantio de trigo alcançou 96,8% da área estimada até o último domingo, avanço de 4,7 pontos porcentuais na semana e atraso de 1,1 ponto porcentual na comparação com a temporada passada. No Sul, que concentra a produção do cereal, a semeadura continua nos três estados produtores. O Rio Grande do Sul semeou 97% da área prevista; Paraná, 99%, e Santa Catarina, 64%. A Secretaria de Agricultura do Paraná considera o plantio de trigo concluído no estado.
Já a colheita de trigo alcançava, até domingo, 3,9% da área estimada em 2023/24, avanço de 0,4 ponto porcentual em relação à semana passada e atraso de 1,9 ponto porcentual ante igual período do ano passado. Apenas Goiás (73%) e Minas Gerais (23%) já iniciaram a retirada do cereal do campo.
Henrique Almeida/Estadão Conteúdo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Custos de produção de suínos voltam a subir após três meses de queda; frangos de corte registram quarta redução consecutiva

Divulgação: Embrapa
Os custos de produção de suínos voltaram a subir em agosto, depois de três meses de queda, no principal estado produtor do país. Já os custos para produção de frango de corte registraram a quarta redução consecutiva, conforme levantamento da Embrapa Suínos e Aves, por meio da Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS), disponível em embrapa.br/suinos-e-aves/cias.
Em Santa Catarina, o custo de produção do quilo do suíno vivo foi de R$ 6,24 em agosto, alta de 1,82% em relação ao mês anterior. No acumulado de 2025, o ICPSuíno também passou a registrar aumento (0,52%). Em 12 meses, a variação é de 5,69%, com o índice atingindo 356,93 pontos em agosto. A ração, responsável por 70,76% do custo total de produção na modalidade de ciclo completo, subiu 2,22% no mês.
No Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte apresentou leve redução (-0,09%) em agosto frente a julho, passando para R$ 4,59, o menor valor desde agosto de 2024. No acumulado de 2025, a variação é de -4,09%. Já no comparativo de 12 meses o índice registra alta de 1,47%, com o ICPFrango atingindo 355,49 pontos em agosto. A ração, que representa 63,98% do custo total, caiu 0,13% no mês e acumula retração de 8,65% em 2025.
Santa Catarina e Paraná são estados de referência nos cálculos dos Índices de Custo de Produção (ICPs) da CIAS, devido à sua relevância como maiores produtores nacionais de suínos e frangos de corte, respectivamente. A CIAS também disponibiliza estimativas de custos para os estados de GO, MG, MT e RS, fornecendo subsídios importantes para a gestão técnica e econômica dos sistemas produtivos de suínos e aves de corte.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Chile ultrapassa China e se torna o segundo maior destino da carne suína brasileira em julho e agosto

Divulgação
O crescente volume de carne suína brasileira exportada ao Chile tem chamado a atenção de pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) analisados pelo Centro, os embarques ao país sul-americano saltaram de 7,7 mil toneladas em janeiro para 13,3 mil toneladas em agosto.
O destaque foi em julho, quando o Brasil escoou 14,5 mil toneladas de carne suína ao Chile, praticamente o dobro do volume registrado em janeiro. Com isso, o país andino se consolidou, em julho e agosto, como o segundo maior destino da proteína suína brasileira, superando a China, que até então ocupava essa posição.
O destaque foi em julho, quando o Brasil escoou 14,5 mil toneladas de carne suína ao Chile, praticamente o dobro do volume registrado em janeiro. Com isso, o país andino se consolidou, em julho e agosto, como o segundo maior destino da proteína suína brasileira, superando a China, que até então ocupava essa posição.
Desde fevereiro deste ano, as Filipinas seguem na liderança como principal mercado comprador da carne suína nacional.
De acordo com o Cepea, o aumento das vendas ao Chile está diretamente relacionado ao reconhecimento sanitário concedido pelo governo chileno ao estado do Paraná, em abril e oficializado em julho, como área livre de febre aftosa sem vacinação e de peste suína clássica. O estado é o segundo maior produtor nacional e, com a certificação, ganhou maior competitividade no comércio internacional.
O desempenho reforça a importância crescente do Chile para a suinocultura brasileira e evidencia o impacto positivo do status sanitário do Paraná na ampliação de mercados estratégicos para o setor.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Produção de carnes deve chegar a 32,3 milhões de toneladas em 2026

Foto: Pixabay
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou nesta quinta-feira (18), durante o evento “Perspectivas para a Agropecuária Safra 2025/26”, em Brasília (DF), que a produção das três principais proteínas – bovina, suína e frango – em 2026 deve atingir 32,3 milhões de toneladas. “O volume previsto, caso se confirme, representa um novo recorde na série histórica, superando a atual estimativa de produção para este ano de 32,1 milhões de toneladas”, informou a estatal. Segundo a Conab, “o bom resultado é influenciado pelo aumento na produção de carne suína e de frango, que devem chegar a aproximadamente 5,8 milhões de toneladas e 15,9 milhões de toneladas respectivamente, os maiores volumes já registrados pela Companhia”.
A Conab destacou que “a boa produção estimada para a carne de frango em 2026 é influenciada por uma demanda internacional aquecida e por um bom ritmo no mercado interno”. Mesmo com o registro de um caso de Influenza Aviária no Rio Grande do Sul em maio deste ano, “o foco foi rapidamente controlado, o que sustenta o posicionamento do Brasil como principal fornecedor global da proteína”. A estatal acrescentou que “a expectativa é de continuidade da trajetória positiva das exportações em 2026, com o volume total embarcado estimado em 5,4 milhões de toneladas”. Ainda segundo a Conab, “mesmo com a elevação nas vendas de carne de frango ao mercado internacional, a disponibilidade interna também deve registrar incremento no ano que vem, podendo chegar a 10,6 milhões de toneladas, possibilitando que a disponibilidade per capita seja estimada em 51,1 quilos por habitante, garantindo o abastecimento interno”.
Segundo a Conab, “cenário semelhante é observado para a carne suína”. A estatal projeta que “a produção recorde para esta proteína possibilita aumento na disponibilidade interna, projetada em 4,3 milhões de toneladas em 2026, além de uma nova alta nas exportações”. “O bom desempenho externo é impulsionado pela competitividade do produto brasileiro, bem como pela demanda consistente de novos mercados asiáticos diante da diminuição da demanda chinesa”, informou a Companhia. A Conab destacou Filipinas, Japão, Coreia do Sul e Cingapura como principais destinos e acrescentou que “as vendas externas devem atingir um novo recorde, superando a marca de 1,5 milhão de toneladas, resultado da continuidade da demanda asiática”.
Para a carne bovina, a Conab informou que “a produção brasileira atingiu recorde histórico em 2024 totalizando 11,1 milhões de toneladas, impulsionada pelo elevado abate de fêmeas em final de ciclo pecuário”. “Já em 2025, observa-se o início da reversão do ciclo, com previsão de que a produção encerre o ano com leve retração, estimada em 10,9 milhões de toneladas”, disse a Companhia. Para 2026, “a tendência é de recuo mais acentuado na produção, consequência da menor disponibilidade de animais para abate, em função da ampliação da retenção de fêmeas e da recomposição de rebanhos”. Assim, a Conab projeta que “a produção de carne bovina chegue a 10,6 milhões de toneladas no próximo ano”.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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