Agronegócio
FEBRASEM – 3ª edição da Feira Brasileira de Sementes começa amanhã em Rondonópolis (MT)

Foto: Assessoria
A 3ª edição da Feira Brasileira de Sementes (FEBRASEM) ocorre nesta semana, nos dias 19 e 20, em Rondonópolis, no Parque de Exposições Wilmar Peres de Farias, que se destaca como maior evento da cadeia produtiva de sementes do país. Nos dois dias de feira idealizada pela Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (APROSMAT), serão apresentadas inovações, tecnologia e tendências do setor de sementes brasileiro e internacional.
O presidente da Associação, Nelson Croda, explica que a FEBRASEM trará para a discussão temas relevantes relacionados ao setor sementeiro, como crédito de carbono, qualidade de semente, cenário político econômico do agro, além de um pavilhão dedicado aos expositores do segmento”. Na edição deste ano, Feira Brasileira de Sementes teremos a oportunidade de nos inteirar e receber informações das inovações e das recentes tecnologias, além da possibilidade de um contato mais próximo com os responsáveis técnicos de todos os sementeiros participantes, com os pesquisadores nacionais e internacionais, lideranças do agro, obtentores de sementes e tecnologias”, destacou.
A diversificada programação contará com dois painéis que destacarão, “Qualidade de Sementes: Desafios e Oportunidades”, na quarta-feira (19), será composto pelos Doutores Ricardo Bagatelli, Silmar Peske e Fernando Henning, e com moderação do Drº Geri Meneghello.
Já na quinta-feira (20), o painel “Crédito Carbono”, oportunizará aos participantes a discussão de um tema atual e que cada vez mais interessa ao produtor rural, “Crédito Carbono”, com a mediação do jornalista Luiz Patroni, e que contará com a participação da pesquisadora Sênior da Embrapa, Marília Folegatti, líder carbono da Bayer, Fabio Passos, presidente Executivo da Abiove, André Nassar, diretor Relações Governamentais e Sustentabilidade da Unem, Bruno Alves.
Na abertura da série de palestras da FEBRASEM, o Doutor José Luiz Tejon abordará “Segurança Genética Brasileira”, onde segundo ele destacará em escala a real importância da semente para o agronegócio nacional. Fechando o segundo dia, para falar das “Oportunidades e desafios do setor agropecuário”, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal, Pedro Lupion. Além de exposição de equipamentos de última geração, serviços e ambiente propício para networks.
As inscrições podem ser realizadas no link https://e3sys.com.br/febrasem/. Outras informações pelo telefone (WhatsApp) 43 3025-5121.
Programação: Dia 19 de junho
07h30 – Credenciamento
08h – Solenidade de abertura
09h – Drº José Luiz Tejon
10h – Coffee
10h30 – visitação aos estandes
11h – Almoço
13h30 – Inovação Além da Porteira – Engº Agrônomo Bruno Dupin
15h – Coffee
15h30 – Painel Qualidade de Sementes: Desafios e Oportunidades – Drº Ricardo Bagateli
Moderador: Drº Geri Meneghello
Painelistas: Drº Silmar Peske e Drº Fernando Henning
18h – Happy hour
Dia 20 de junho
08h – O momento passou? Projeções internacionais e nacionais para o mercado de soja e milho – Raphael Amazonas Mandarino
09h – Atualização de Mercado MT – Cleiton Gauer – IMEA
10h – Coffee
11h – Almoço
13h30 – Painel – Crédito Carbono – EMBRAPA
Painelistas: Marília Folegatti (Bayer), Fabio Passos (Abiove), André Nassar (UNEM) e Bruno Alves
15h – Coffee
16h – Palestra: Oportunidades e desafios do setor agropecuário – Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion;
18h – Happy hour de encerramento – Banda Red River e Elvis Presley Cover.
Cairo Lustoza
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Produção de morango mantém boa aceitação no mercado

Foto: Seane Lennon
A produção de morango no Rio Grande do Sul apresenta cenário de colheita ativa, estabilidade de preços e atenção ao manejo fitossanitário, conforme o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (25).
Na região administrativa de Caxias do Sul, em Nova Petrópolis, a colheita segue com bom fluxo de comercialização. Segundo a Emater/RS-Ascar, “a sanidade da lavoura está adequada, assim como a qualidade dos frutos”, o que tem estimulado produtores a ampliarem as áreas cultivadas e investirem na construção de novas estufas. Mesmo com volumes elevados ofertados ao mercado, os preços pagos ao produtor permanecem estáveis nas Ceasas e nos mercados, variando entre R$ 10,00 e R$ 15,00 por quilo.
Na regional de Lajeado, a cultura permanece em fase de colheita, com frutos aceitos comercialmente. A Emater/RS-Ascar informa que, em áreas com maior umidade, houve aumento na incidência de botritis e manchas foliares, exigindo maior atenção ao manejo. Ainda assim, os preços seguem em patamar mais elevado, entre R$ 20,00 e R$ 25,00 por quilo.
Já na região de Pelotas, as variedades de dias curtos se aproximam do encerramento da colheita, enquanto as de dias neutros continuam em plena produção. De acordo com o levantamento, foram identificados ataques de tripes, ácaros e ocorrência de oídio, levando produtores a adotar medidas específicas de controle. Os preços permanecem estáveis, com leve tendência de recuo em algumas localidades, variando conforme o município, refletindo diferenças regionais de oferta e demanda.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Queijos puxam alta de preços no Brasil enquanto leite e arroz recuam

Foto: Divulgação
Os preços dos alimentos apresentaram movimentos distintos em novembro no Brasil. Enquanto os queijos registraram forte alta de 21,2% no preço médio nacional, com aumento em todas as regiões do País, itens essenciais como leite UHT (-4,9%) e arroz (-3,0%) tiveram as quedas mais significativas no mês. Os dados são do estudo “Variações de Preços: Brasil & Regiões”, elaborado pela Neogrid, ecossistema de tecnologia e inteligência de dados para a cadeia de consumo.
O levantamento considera os produtos mais presentes no carrinho de compras do brasileiro e mostra que, além dos queijos, outras categorias também pressionaram o orçamento das famílias em novembro. Legumes (3,1%), sal (3,1%) e óleo (2,5%) figuraram entre as maiores altas no período – este último encareceu em todas as regiões.
Por outro lado, outros itens também registraram redução nos preços médios, como o café em pó e em grãos (-1,5%), açúcar (-1,4%) e ovos (-1,2%), ajudando a conter a inflação dos alimentos no mês.
No cenário macroeconômico, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou 0,18% em novembro de 2025, indicando um ambiente de inflação controlada no encerramento do ano. Para Anna Carolina Fercher, líder de Dados Estratégicos na Neogrid, alguns produtos seguem pressionados por fatores como custos de produção, dinâmica de oferta e recomposição de estoques.“Categorias como óleo e queijos, que performaram com elevação de preço em todas as regiões do País em novembro, tendem a levar mais tempo para se estabilizar ou recuar, dependendo da normalização dos estoques e dos custos de matéria-prima”, aponta.
Maiores altas acumuladas em 2025
No acumulado entre dezembro de 2024 e novembro de 2025, o café em pó e em grãos segue como o item com maior incremento, avançando 42,1% no preço médio nacional. Na sequência aparecem queijos (12,3%), margarina (11,2%), creme dental (10%) e refrigerantes (5,7%).
AGROLINK & ASSESSORIA
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Produção de milho em Mato Grosso deve cair 8% na safra 2025/26, aponta Imea

Estimativa do instituto é de 51,72 milhões de toneladas, abaixo do recorde da temporada anterior
Atualizado hoje. Mesmo com a demanda aquecida e a valorização dos preços, a produção de milho em Mato Grosso deve registrar recuo na safra 2025/26. De acordo com dados do Projeto CPA-MT, do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a estimativa é de uma produção de 51,72 milhões de toneladas, queda de 8,38% em relação ao recorde alcançado na safra 2024/25.
O estado segue como o maior produtor de milho do Brasil, mas o cenário atual exige maior cautela por parte dos produtores, principalmente diante do aumento dos custos de produção e da normalização da produtividade após um ciclo considerado excepcional.
A expectativa de crescimento da área cultivada foi limitada, sobretudo, pelos custos elevados dos insumos agrícolas, que seguem pressionando o orçamento do produtor rural. Fertilizantes, defensivos e logística continuam entre os principais fatores de impacto.
Apesar da demanda interna consistente — impulsionada pelo avanço do etanol de milho e pela indústria de ração animal — o ambiente econômico tem levado os produtores a adotar uma postura mais conservadora.
Esse cenário tem inibido decisões mais agressivas de expansão, fazendo com que o setor priorize o controle de custos, a gestão de riscos e a proteção de margens.
A projeção do Imea considera a média das três últimas safras, o que resultou em uma produtividade estimada de 116,61 sacas por hectare. O número representa uma redução de 6,70% em comparação ao ciclo anterior.
Segundo o instituto, o recuo está associado a uma normalização dos rendimentos, após a produtividade excepcional observada na safra 2024/25, considerada fora da curva histórica.
Com isso, o desempenho esperado para 2025/26 reflete um cenário mais próximo da realidade produtiva média do estado.
Comercialização antecipada indica otimismo cauteloso
Mesmo com a expectativa de menor produção, a comercialização do milho em Mato Grosso segue em ritmo acelerado. Até novembro de 2025, 25,23% da produção estimada para a safra 2025/26 já havia sido negociada.
O volume representa um avanço de 5,69 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ciclo anterior, indicando maior disposição dos produtores em antecipar vendas.Cenário Agro
De acordo com o Imea, essa estratégia é impulsionada, principalmente, pela melhora nas cotações futuras do cereal, o que tem incentivado os produtores a travar preços como forma de proteção diante do cenário de custos elevados.
Cenário exige atenção ao mercado e ao clima
Para os próximos meses, o produtor mato-grossense segue atento não apenas às condições de mercado, mas também ao comportamento climático, que será determinante para a consolidação da produtividade nas lavouras de segunda safra.
O desempenho final da safra 2025/26 dependerá da combinação entre clima favorável, eficiência no manejo e estratégia comercial, em um contexto de custos ainda elevados e margens pressionadas.
Fonte: CENÁRIOMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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