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Agronegócio

Teste comprova que caminhão movido 100% a Biodisel polui menos e economiza mais

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Assessoria

 

Na hora de puxar uma carreta carregada com mais de 47 toneladas de carga o caminhão B100 (movido 100% a biodiesel do Grupo Potencial) não perdeu em nada para os caminhões da frota movidos a combustível fóssil (diesel B13). Pelo contrário. A diferença foi que após um semestre rodando pelas estradas do Brasil, o veículo 100% biodiesel economizou 2,23% mais de combustível que a frota ciclo diesel, e emitiu 95% menos gases poluentes na atmosfera.

Além disso, o custo de manutenção foi menor. “Tecnicamente, a manutenção programada manteve-se para cada 30.000 km com maiores intervenções para troca de filtro de combustível a cada 15.000 km, porém com o custo menor”, diz Carlos Eduardo Hammerschmidt, vice-presidente do Grupo Potencial.

Em resumo, depois de 50 mil quilômetros rodados o laudo produzido pela Cotrasa, revenda Scania, em Curitiba, Paraná, mostrou que o B100 polui menos, economiza mais e tem um rendimento exatamente igual aos caminhões convencionais. O parecer técnico é endossado pela própria montadora Scania. “O biodiesel não só é um combustível seguro, como proporciona maior economia no consumo de combustível e manutenção, como também garante uma redução de quase 100% na emissão de gases poluentes. O processo é homologado pela engenharia da Scania e ficou provado que não altera o funcionamento, torque e desempenho do veículo”, ressalta Hammerschmidt.

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Primeiro caminhão convertido para 100% biodiesel

O B100 do Grupo Potencial é o primeiro caminhão do Brasil convertido de ciclo diesel B-13 para B-100. O caminhão, de fabricação de 2019, passou por uma conversão, realizada pela própria concessionária em conjunto da fabricante Scania, que é a marca pioneira nesse processo, em um investimento de pouco mais de R$20 mil, para a transformação foram necessários: copo (carcaça) dos filtros de combustível, SOPS de conversão de software FAME, única diferença entre os veículos abastecidos com B13 e com B100.

“O projeto todo representa um investimento superior a R$ 26,4 milhões e contempla a aquisição de 24 novos modelos que também poderão ser convertidos para a utilização do biocombustível”, conclui o vice-presidente do Grupo Potencial.

Fonte: Uagro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Café e soja garantem as maiores margens do ano para produtores paranaenses, aponta Deral

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Foto: Ari Dias/AEN

 

Os custos de produção permanecem como a variável determinante para o desempenho das cadeias agropecuárias paranaenses, segundo aponta o Boletim Conjuntural elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), divulgado semana passada. Embora cada setor apresente dinâmicas próprias, o documento mostra que tanto grãos quanto proteínas animais vivem um período em que rentabilidade, preços e desafios logísticos dialogam com o comportamento dos custos.

Os destaques positivos vêm do café, com custos de produção cobertos com facilidade pelos preços registrados nas duas últimas safras, e da soja, cuja lucratividade segue elevada. Em contrapartida, o leite enfrenta retração nos preços pagos ao produtor, enquanto ovos e suínos passam por movimentos de ajuste diante do cenário internacional e das variações de mercado.

O setor do café tem um dos melhores desempenhos econômicos, impulsionado por uma safra 10% maior que a de 2024. A produção estimada é de 745 mil sacas beneficiadas, contra 679 mil sacas no ciclo anterior. O desempenho é atribuído a melhores condições climáticas, especialmente de disponibilidade hídrica.

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Mais de 80% da safra já foi comercializada, com preços favoráveis. A maior parte das vendas registrou valores acima de R$ 2.000 por saca, com recuo apenas entre julho e agosto, auge da entrada da colheita. O Deral aponta que a média de preços deve se manter próxima desse patamar, que é cerca de 15% superior ao registrado em 2024, quando a saca beneficiada estava em R$ 1.668,60. O custo total de produção de uma saca beneficiada hoje é de R$ 1.137,00, garantindo ampla margem ao cafeicultor.

Soja

A soja mantém a estabilidade nos custos e forte potencial de lucratividade. O levantamento do Deral indica que o custo variável para produzir 55 sacas por hectare é de R$ 3.212,00 (equivalente a R$ 58,39 por saca). O valor representa alta de apenas 0,76% em relação ao mesmo período de 2024. Esse leve acréscimo veio pelo custo do transporte externo, sementes e fertilizantes – mas as despesas com agrotóxicos recuaram 7%, ajudando a conter a elevação geral. Com a saca negociada em torno de R$ 120,00, a lucratividade bruta estimada é de 106%.

O plantio da soja está praticamente concluído no Paraná, alcançando 99% dos 5,77 milhões de hectares previstos para a safra.

Leite

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O setor lácteo vive mais um mês de retração no preço pago ao produtor. Em novembro, o litro posto na indústria caiu 5,74% em relação a outubro, acumulando queda de aproximadamente 18% nos últimos 12 meses, conforme dados do Deral.

As indústrias paranaenses importaram 250 toneladas de leite em pó em outubro, o que representa uma alta de 25% em relação a setembro. No entanto, esse volume tende a recuar a partir de novembro, após a sanção da lei estadual 22.765/2025, que proíbe a reconstituição de leite em pó importado no Paraná.

Suínos

Em outubro, a suinocultura havia registrado a maior rentabilidade do ano no Paraná. A margem atingiu R$ 1,45/kg, superando os R$ 1,39/kg observados em setembro, até então o melhor resultado de 2025. O desempenho resulta da combinação entre o melhor preço pago ao produtor no ano e o segundo menor custo de produção do período. Em outubro, o valor recebido pelo produtor foi de R$ 7,22/kg, aumento de 0,8% frente a setembro e de 3,8% em relação a outubro de 2024.

O custo estimado pela Embrapa Suínos e Aves ficou em R$ 5,77/kg, repetindo o valor de setembro e ficando 3,5% abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado. Para novembro, a tendência é de leve redução na rentabilidade, devido à queda de 1,2% (R$ 0,09) no preço pago ao produtor.

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Ovos

O mercado de ovos apresenta contrastes marcantes entre o desempenho das exportações e o impacto da tarifa imposta pelos Estados Unidos. Nos dez primeiros meses de 2025, o Brasil exportou 49.806 toneladas de ovoprodutos (ovos frescos com casca, ovos cozidos e secos, gemas frescas e cozidas e ovoalbumina), alta de 36,8% em relação ao mesmo período de 2024, com faturamento de US$ 163,4 milhões.

Segundo o Deral, o Paraná aparece como o quarto maior exportador do país, com 5.641 toneladas e receita de US$ 28,4 milhões, porém registra queda de 33,3% no volume e de 24,4% na receita em comparação a 2024.

No mercado internacional, os Estados Unidos ainda figuram como principal importador de ovoprodutos do Brasil, com 19.578 toneladas e US$ 41,606 milhões – o que representa aumentos superiores a 1.000% em volume e receita. Porém, após a tarifa de 50% imposta em agosto, as importações despencaram. O país saiu de 3.774 toneladas em julho para apenas 41 toneladas em outubro, retração de 82,9% em volume e 90,9% em receita na comparação com outubro do ano passado.

Em novembro de 2025, os EUA anunciaram a retirada da tarifa adicional para alguns produtos brasileiros, como café, carne bovina, carne suína e frutas tropicais, após negociações entre os governos. No entanto, a retirada da tarifa de produtos remanescentes, como os ovos, ainda é uma incógnita.

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Fonte: Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Cotações Agropecuárias: Exportações de ovos mantém alta de 5,8% em novembro

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Imagem: ABPA

 

As exportações brasileiras de ovos (incluindo in natura e processados) totalizaram 1.893 toneladas em novembro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 5,8% o total das exportações de ovos registradas no mesmo período do ano passado, com 1.789 toneladas.

Em receita, as exportações do setor totalizaram US$ 5,247 milhões em novembro, saldo 32,8% maior em relação ao décimo primeiro mês de 2024, com US$ 3,953 milhões.

No ano (janeiro a novembro), o total dos embarques do setor chegou a 38.637 toneladas, volume 135,4% maior em relação ao ano passado, com 16.414 toneladas. Em receita, o total registrado até novembro chegou a US$ 92,130 milhões, saldo 163,5% maior em relação aos onze primeiros meses de 2024, com US$ 34,965 milhões.

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Entre os principais destinos, o Japão ocupou a liderança em novembro, com 757 toneladas (+266,8% em relação ao ano anterior), seguido por México, com 284 toneladas (+51%), Chile, com 261 toneladas (-29,1%), Emirados Árabes Unidos, com 205 toneladas (-9,7%) e Uruguai, com 96 toneladas (-16,9%).

“Volumes exportados de ovos seguem em ritmo elevado frente ao praticado nos anos anteriores, agora, com novos destinos de alto valor agregado, o que vem favorecendo a rentabilidade dos embarques”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Exportações de carne de frango e de suíno em novembro:

As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 434,9 mil toneladas em novembro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O volume foi 6,5% menor em relação ao mesmo período do ano anterior, com 465,1 mil toneladas.

No mês, a receita dos embarques chegou a US$ 810,7 milhões, saldo 9,3% menor em relação ao décimo primeiro mês do ano passado, com US$ 893,4 milhões.

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Emirados Árabes Unidos é o principal destino das exportações do setor em 2025, com 433,8 mil toneladas embarcadas entre janeiro e novembro (+2,1% em relação ao ano anterior). Em seguida estão Japão, com 367,4 mil toneladas (-10,8%), Arábia Saudita, com 362,6 mil toneladas (+6,3%), África do Sul, com 288,6 mil toneladas (-4,6%) e México, com 238,2 mil toneladas (+16,2%).

Já as exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 106,5 mil toneladas em novembro, volume 12,5% menor em relação ao mesmo período do ano passado, com 121,1 mil toneladas. A receita do período chegou a US$ 248,2 milhões, saldo 14,9% menor em relação ao ano anterior, com US$ 291,7 milhões.

No ano, os embarques de carne suína acumulam alta de 10,4%, com 1,372 milhão de toneladas nos onze primeiros meses de 2025, contra 1,243 milhão de toneladas no mesmo período do ano anterior. A receita registrada entre janeiro e novembro chegou a US$ 3,294 bilhões, número 18,7% maior em relação ao ano anterior, com US$ 2,774 bilhões.

Filipinas foi o principal destino das exportações, com 350,1 mil toneladas (+49,1%), seguido por China, com 149 mil toneladas (-32,6%), Chile, com 109,1 mil toneladas (+5,8%), Japão, com 101,2 mil toneladas (+18,9%) e Hong Kong, com 99,1 mil toneladas (+1,8%).

Com ABPA

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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Agronegócio

Falta de chuva pode reduzir qualidade da silagem

Publicado

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Foto: Nadia Borges

O Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (4) pela Emater/RS-Ascar aponta que, apesar das estimativas elevadas de produtividade do milho destinado à silagem no Rio Grande do Sul, a falta de chuvas começa a preocupar produtores em diversas regiões. Segundo o documento, o estresse hídrico pode comprometer características importantes da planta, como a proporção de colmo verde e a formação dos grãos.

A Emater afirma que, diante desse cenário, alguns agricultores avaliam antecipar a colheita para evitar perdas maiores. “A possibilidade de deterioração das características da planta pode levar à antecipação da colheita”, indica o informativo, ressaltando que a decisão pode ocorrer mesmo com leve redução da qualidade da silagem.

A estimativa da instituição é de que o Estado destine 366.067 hectares ao milho para silagem, com produtividade projetada em 38.338 kg por hectare.

Na região administrativa de Erechim, a semeadura já está concluída. De acordo com o levantamento, 5% das lavouras estão em crescimento vegetativo e 95% em início de pendoamento e espigamento. O informativo registra que “o valor da silagem ensacada está em R$ 650,00 por tonelada”.

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Na região de Pelotas, a dificuldade continua sendo a comercialização. Conforme a Emater, o preço da silagem a granel varia entre R$ 200,00 e R$ 250,00 por tonelada, valores descritos como inferiores aos pretendidos pelos produtores.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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