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Agricultura

Citros têm produção impactada pelas chuvas no RS

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FOTO: Paulo Ricardo Sartori – Emater/RS-Ascar

Pomares de laranjas e bergamotas produzidas no Rio Grande do Sul, muitos em colheita, foram atingidos pelas intensas chuvas nos últimos períodos e ainda sofrem com a alta umidade no solo. Essas produções têm apresentado carga e frutos pequenos, com rachaduras na casca, aumentando as perdas, inclusive com redução da produtividade. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado na quinta-feira (30/05) pela Emater/RS-Ascar, muitos frutos foram afetados por doenças, que causaram estragos. Também há incidência de ataques de mosca-das-frutas nos pomares de citros na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, onde estão em fase final de maturação, em plena colheita e comercialização as bergamotas Okitsu, Ponkan, Satsuma e comum, bem como as laranjas de umbigo, do céu e sanguínea. As plantas novas sofrem ataques de pulgão nas brotações e de larva-minadora nas folhas. O preço para indústria está em R$ 6,00/kg.

Na região de Frederico Westphalen, devido às chuvas excessivas e aos dias nublados e de alta umidade, está ocorrendo queda de laranja e bergamota. Estima-se redução de produtividade entre 30% e 35%. Atualmente, os pomares encontram-se no estágio final de desenvolvimento e início de maturação dos frutos das variedades de ciclo médio e tardio. As variedades de ciclo precoce, como Laranja de umbigo Bahia, de suco Iapar 73 e Salustiana, estão em plena colheita e comercialização. Há perspectiva de aumento no valor pago ao produtor, se a qualidade industrial melhorar.

Na de Caxias do Sul, seguem os levantamentos e mapeamento das áreas atingidas e de perdas nos municípios produtores. Diversos acionamentos de Proagro estão sendo verificados. Os agricultores não estão conseguindo acessar suas propriedades para realizar os tratamentos fitossanitários, quer seja pelo encharcamento do solo, quer seja por deslizamentos de terra, que estão bloqueando as estradas. Ocorre queda de frutos em bergamota Caí, Pareci e Ponkan. Os frutos de variedades mais tardias, como Montenegrina, Rainha e Murcott, que ainda estão em crescimento, apresentam rachaduras na casca e polpa, aumentando as perdas. Quanto à produção de laranja, há baixa carga de frutos em razão de problemas nas fases de floração e fixação. As variedades mais precoces, como laranja do céu, estão em maturação e colheita.

Na região de Erechim, na cultura da laranja, ocorreram perdas nas áreas inundadas na beira dos rios, principalmente em Itatiba do Sul e Erval Grande. Ainda resta laranja precoce a colher (Iapar, Salustiana, Rubi, Umbigo Navelina e Bahia); o preço dessas variedades está em média R$ 1,50/kg ao produtor. Já há compradores da laranja Valência, apesar de as frutas apresentarem grau Brix muito baixo. O preço é de R$ 1,00/kg. Estão sendo implantados novos pomares na região; a maior área se localiza em Centenário. A produção total de laranja deverá ser 30% menor que em anos normais. Segue a colheita de limão Tahiti e de bergamota comum, Caí e Satsuma, sendo comercializadas a R$ 2,00/kg.

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SAFRA DE GRÃOS

Soja – As áreas remanescentes de soja, ainda sujeitas à colheita, localizam-se predominantemente na metade Sul do Estado. Porém, o novo período de condições climáticas adversas dificultou a operação, e a área colhida avançou 3% em relação à semana anterior, atingindo 94% no Estado, estando ainda 6% das lavouras em maturação.

No extremo Sul, não houve a possibilidade de colheita da soja em função da recorrência de chuvas e, na Região da Campanha, houve alguns períodos de sol, que permitiram a poucos produtores acessar as lavouras de melhor drenagem para realizar a atividade. Esses produtores enfrentaram imensas dificuldades devido à alta umidade dos grãos e à presença de grãos avariados, que causam obstrução nas máquinas colhedoras. Além disso, a estatura das plantas está baixa, em decorrência do excesso de chuvas durante o período de desenvolvimento vegetativo, o que provoca a fixação de vagens muito próximas ao solo. Apesar da disponibilidade de plataformas flexíveis na maioria das colhedoras, a função está comprometida pela instabilidade do solo, especialmente nas áreas implantadas pelo sistema convencional com gradagem. Essa situação resulta em perdas significativas, além dos danos por debulha natural, germinação nas vagens, apodrecimento dos grãos e durante o processo de colheita.

Milho – A umidade e a nebulosidade ainda dificultam a colheita do milho em grande parte das lavouras, já que os grãos não atingem a maturação nem o teor de umidade necessários para a operação. Nas regiões da Serra, Campos de Cima da Serra, Central e Campanha ocorreram danos qualitativos expressivos, que praticamente inviabilizam o uso e a comercialização dos grãos colhidos: muitas ocorrências de fungos, micotoxinas e germinação na espiga. Em razão das adversidades, a colheita de milho avançou apenas 1% em relação à semana anterior e atingiu 93% da área cultivada no Estado. Restam ainda 6% das lavouras em maturação e 1% está em enchimento de grãos.

Milho silagem – A colheita prosseguiu nas regiões menos afetadas pelas chuvas, especialmente no Planalto Médio. Nas regiões Sul e Campanha, a atividade foi inviabilizada pela recorrência de chuvas. A operação aproxima-se do final. As poucas lavouras remanescentes deverão sofrer redução de volume e de qualidade da massa vegetal a ser ensilada, em função do tombamento de plantas e do atraso na realização da colheita, provocados pelas chuvas e pelo excesso de umidade, desde o início de maio.

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Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, resta colher aproximados 130 hectares de milho silagem, o equivalente a 2,5% do total cultivado. As áreas recentemente colhidas e aquelas a serem ensiladas nas próximas semanas mostram redução na produtividade de massa seca e grãos, pois, além das chuvas, a ocorrência de geadas queimou parte das folhas e comprometeu a qualidade do material ensilado. Em Aceguá, na área plantada de 2.500 hectares, que representam quase 50% de toda a área na região, as perdas atingiram 30%, também influenciadas pelo estresse hídrico em fevereiro e início de março. Em Hulha Negra, as lavouras ensiladas a partir de abril apresentaram quebra de 40%. Já na região de Lajeado, além das perdas nas lavouras, houve perda de material já ensilado por ação das enxurradas. Em Travesseiro, foram perdidas aproximadamente 5.500 toneladas de silagem armazenada, levada pelas águas.

Feijão 2ª safra – Em razão da redução temporária das chuvas no quadrante Noroeste do Estado, foi possível realizar a colheita das lavouras maduras. No entanto, o produto colhido apresentou baixa qualidade, causada pelos grãos brotados e manchados. Estima-se que foram colhidos 73% dos cultivos. Parte das lavouras restantes não apresenta perspectivas viáveis de colheita, devido ao prolongado período chuvoso, que favoreceu o surgimento de doenças e resultou em severas perdas na área foliar.

Arroz – A colheita de arroz prosseguiu durante as pequenas janelas temporais com melhores condições climáticas e se aproxima da conclusão. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, da área total cultivada na região, estimada em 359.115 hectares, restam cerca de 9 mil hectares a serem colhidos, incluindo algumas áreas com possíveis perdas totais. Em São Borja, os produtores se esforçam para realizar a colheita em áreas com risco de novo alagamento em razão da elevação do nível do Rio Uruguai. Em Maçambará, a colheita foi concluída, e a produtividade média é de 7.523 kg/ha, apresentando bons rendimentos até meados de abril. Contudo, em função das chuvas constantes e dos ventos fortes, houve queda expressiva de 20% a 30% na produtividade. Em Quaraí, a colheita foi concluída, e as produtividades estão ligeiramente abaixo das expectativas iniciais. Há relatos de perda de qualidade dos grãos em partes das lavouras afetadas, que sofreram acamamento e atrasos na colheita, causados pelas dificuldades de acesso. Os produtores estão animados com a produtividade obtida, pois os preços do arroz se mantêm elevados, mesmo durante o período de colheita.

PASTAGENS E CRIAÇÕES

O excesso de chuvas e as geadas têm prejudicado tanto as pastagens cultivadas quanto as nativas, resultando em limitação na oferta e qualidade do alimento para os rebanhos. Muitos produtores têm buscado medidas, como suplementação alimentar, para reduzir as perdas e garantir o bem-estar dos animais.

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BOVINOCULTURA DE CORTE – A escassez de pastagens e sua qualidade inferior, devido às chuvas intensas e baixas temperaturas, provocam perda de peso nos animais, exigindo suplementação alimentar. A incidência de parasitas, como carrapato, aumenta e, por isso, demanda medidas de controle. Os atrasos no ciclo de pastagens afetam o planejamento reprodutivo, e são necessários ajustes nas estratégias de manejo. No geral, os produtores enfrentam dificuldades para manter a saúde e a produtividade do rebanho diante das condições ambientais adversas.

BOVINOCULTURA DE LEITE – O declínio na produção de leite é evidente em razão da escassez de pastagens, causada pelo clima desfavorável, o que leva os produtores a recorrerem à suplementação alimentar para manter o estado corporal dos animais. Há problemas em relação ao esgotamento dos estoques de alimentos, ao agravamento do barro causado pelas chuvas intensas e às dificuldades de acesso a locais de ordenha e de alimentação. Além disso, as baixas temperaturas e os danos nas pastagens e silos estão contribuindo para o estresse dos animais e impactando na produtividade leiteira. Desafios adicionais trazidos pelas condições climáticas adversas incluem a umidade excessiva do solo, problemas de saúde, como mastite, e manejo adequado.

OVINOCULTURA – O rebanho ovino enfrenta desafios nutricionais, sanitários e reprodutivos, devido ao atraso na implantação das pastagens de inverno, às chuvas frequentes e às temperaturas baixas. Essa situação resultou em perda de condição corporal, problemas de saúde, como doenças nos cascos e pneumonia, e dificuldades reprodutivas, incluindo abortos e natimortos.

APICULTURA – Chuvas intensas, enchentes e baixas temperaturas prejudicam a atividade das abelhas e a disponibilidade de floradas em várias regiões. Esse cenário climático resulta em perdas significativas de enxames, inanição e falta de reservas alimentares.

PISCICULTURA – O excesso de chuvas e de umidade tem prejudicado a produção de alimentos para os peixes, a rentabilidade dos produtores e a qualidade da água nos tanques, além de exigir adaptações dos piscicultores para garantir a continuidade da produção.

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PESCA ARTESANAL – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Porto Alegre, as atividades pesqueiras foram severamente afetadas pelas condições climáticas adversas. Na Costa Norte, a ressaca do mar prejudicou a pesca de cabo. Em Balneário Pinhal, as enchentes dificultaram a pesca na Lagoa do Patos. Em Arambaré, as chuvas intensas causaram alagamentos, forçando milhares de famílias de pescadores a deixarem suas residências. Na de Pelotas, no município de Pelotas e em Rio Grande, as comunidades pesqueiras enfrentam grandes prejuízos devido às enchentes na Lagoa dos Patos, resultando em desalojamentos e dificuldades na pesca e comercialização. Em Jaguarão, o alto nível de água no Rio Jaguarão e na Lagoa Mirim prejudicou a pesca e a comercialização de peixes. Em Tavares, as inundações impactaram o acesso; na Lagoa do Peixe, a atividade pesqueira foi paralisada em função do alto nível de água e da perda de equipamentos. Na de Santa Rosa, o aumento do nível do Rio Uruguai tornou a pesca desafiadora, afetando as famílias que dependem dela para subsistência.

(Com Emater/RS)

Redação Sou Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Demanda sazonal pressiona mercado global de fertilizantes

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As vendas de ureia ao consumidor final na Índia avançam – Foto: Canva

O mercado global de fertilizantes atravessa um período de forte movimentação, marcado por picos sazonais de consumo e por estratégias governamentais voltadas à segurança de suprimento. Segundo a AMR Business Intelligence, a demanda elevada em um dos principais mercados consumidores tem alterado o ritmo de vendas, estoques e decisões de importação, ao mesmo tempo em que acordos internacionais ganham peso no planejamento de médio prazo.

As vendas de ureia ao consumidor final na Índia avançam para alcançar quase 6 milhões de toneladas em dezembro, volume que pode configurar um novo recorde mensal, impulsionado pela demanda típica da safra de inverno, conhecida como rabi. O ritmo acelerado de escoamento reduziu os estoques domésticos de 7,1 milhões para 6,3 milhões de toneladas em apenas duas semanas. Esse movimento levou a estatal NFL a antecipar uma licitação de importação para a compra de 1,5 milhão de toneladas, com encerramento previsto para 2 de janeiro. No acumulado do ano, o país, que figura como o maior importador global do insumo, já adquiriu 9,23 milhões de toneladas por meio de leilões internacionais.

Paralelamente, a política externa indiana reforça o papel estratégico dos fertilizantes. O primeiro-ministro Narendra Modi propôs dobrar o fluxo comercial bilateral com a Jordânia para US$ 5 bilhões em cinco anos, colocando o setor como um dos eixos centrais da cooperação, ao lado de energia e defesa. Em encontros de alto nível que contaram com a participação do rei Abdullah II, foram discutidos investimentos na indústria jordaniana para garantir o fornecimento estável de fosfatados à Índia. A iniciativa busca reduzir riscos de oferta em períodos de pico das safras e consolidar um corredor econômico entre o Sul da Ásia e o Oriente Médio.

AGROLINK – Leonardo Gottems

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Mercado de trigo entra em fase de ajuste no Sul

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importacao-de-trigo-em-2025-deve-registrar-o-maior-volume-da-historia

No Paraná, o cenário também é de paralisação – Foto: Canva

O mercado de trigo no Sul do país atravessa um período de baixa liquidez, pressão sobre preços e cautela generalizada dos agentes, após dois anos marcados por fortes oscilações. De acordo com a TF Agroeconômica, o comportamento observado em 2024 e 2025 reflete um esgotamento do ciclo de alta e a entrada em uma fase de ajuste estrutural, com efeitos distintos entre os estados produtores.

No Rio Grande do Sul, as negociações seguem praticamente suspensas, com expectativa de paralisações temporárias em moinhos para limpeza e férias coletivas. Estima-se que cerca de 1,55 milhão de toneladas da safra nova já tenham sido comercializadas, o equivalente a pouco mais de 40% da produção. Os preços do trigo para moagem giram entre R$ 1.100 e R$ 1.150 por tonelada no mercado local, enquanto no porto os valores ficam próximos de R$ 1.180 para dezembro e R$ 1.190 para janeiro. O trigo destinado à ração apresenta cotações ligeiramente superiores, e o mercado é descrito como confortável do lado da indústria, com pouca urgência de compra.

A análise dos últimos dois anos mostra que os preços no estado atingiram picos relevantes em meados de 2024 e no primeiro quadrimestre de 2025, superando R$ 1.450 por tonelada, antes de entrarem em uma trajetória de queda acentuada. No encerramento de 2025, as cotações recuaram para níveis próximos de R$ 1.030 a R$ 1.050, os menores do período. A combinação de boa oferta interna, qualidade inferior do grão, entrada concentrada da safra, concorrência do trigo importado e demanda cautelosa dos moinhos contribuiu para a perda de sustentação dos preços.

Em Santa Catarina, o mercado permanece travado, com moinhos apenas recebendo lotes já adquiridos e expectativa de parada quase total até o início do próximo ano. O estado ainda não concluiu a colheita, e há um descompasso entre vendedores, que mantêm ideias ao redor de R$ 1.200 FOB, e compradores, que se mantêm ausentes.

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No Paraná, o cenário também é de paralisação, com preços nominais ao redor de R$ 1.250 por tonelada CIF no norte do estado. Após picos acima de R$ 1.550 em 2024 e no início de 2025, o mercado entrou em tendência baixista, encerrando o último ano na faixa de R$ 1.180 a R$ 1.200, pressionado pela oferta interna, importações competitivas e resistência dos moinhos a preços mais elevados.

AGROLINK – Leonardo Gottems

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Entregas de fertilizantes avançam no mercado brasileiro

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A produção nacional de fertilizantes intermediários também apresentou avanço – Foto: Divulgação

O mercado brasileiro de fertilizantes apresentou crescimento consistente ao longo de 2025, refletindo maior demanda do setor agropecuário e avanço no volume de entregas ao produtor. Dados divulgados pela Associação Nacional para a Difusão de Adubos (ANDA) indicam que o desempenho positivo foi observado tanto no resultado mensal quanto no acumulado do ano.

Em setembro de 2025, as entregas ao mercado somaram 5,38 milhões de toneladas, volume 11,3% superior ao registrado no mesmo mês do ano anterior. No acumulado de janeiro a setembro, o total entregue chegou a 35,86 milhões de toneladas, alta de 9,3% em comparação com igual período de 2024, quando foram contabilizadas 32,80 milhões de toneladas.

Mato Grosso manteve a liderança no consumo nacional de fertilizantes, concentrando 22,5% do total entregue no país, o equivalente a 8,08 milhões de toneladas. Na sequência apareceram Paraná, com 4,51 milhões de toneladas, São Paulo, com 3,74 milhões, Rio Grande do Sul, com 3,54 milhões, Goiás, com 3,53 milhões, Minas Gerais, com 3,22 milhões, e Bahia, com 2,43 milhões de toneladas.

A produção nacional de fertilizantes intermediários também apresentou avanço. Em setembro de 2025, o volume produzido alcançou 713 mil toneladas, crescimento de 6,3% frente ao mesmo mês de 2024. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a produção totalizou 5,57 milhões de toneladas, aumento de 6,6% em relação às 5,23 milhões de toneladas registradas no mesmo intervalo do ano anterior.

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As importações somaram 3,91 milhões de toneladas em setembro de 2025, redução de 7,4% na comparação anual. De janeiro a setembro, porém, o volume importado atingiu 31,49 milhões de toneladas, expansão de 8,4% frente às 29,05 milhões de toneladas de 2024. O Porto de Paranaguá consolidou-se como principal porta de entrada do insumo, com oito milhões de toneladas importadas no período, o que representou 25,5% do total desembarcado nos portos brasileiros.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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