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Soja volta a subir em Chicago nesta 3ª feira e, em dia de recuperação, se atenta ao plantio americano

A volatilidade continua e, depois das baixas intensas da sessão anterior, a soja voltava a subir na Bolsa de Chicago na manhã desta terça-feira (26) na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa subiam de 11,75 a 14,25 pontos, por volta de 8h05 (horário de Brasília), levando o maio de volta aos US$ 17,17 e o julho a US$ 16,87 por bushel. Subiam ainda farelo e óleo, com altas de mais de 1% no farelo. Além do movimento de recuperação e retomada das cotações, o mercado de grãos em Chicago acompanha de perto o plantio nos EUA da safra 2022/23 e se preocupa com o ritmo mais lento que se observa nesta temporada. De acordo com os últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), até este domingo (24), 3% da área dedicada à soja já havia sido semeada, contra 1% da semana passada, 7% do mesmo período do ano passado e 15% de média plurianual. A expectativa do mercado era de, exatamente, 3%. Já sobre o milho, o plantio chegou a 7%, contra 9% do esperado pelo mercado. Há um ano, 16% da área dedicada ao cereal já havia sido semeada. "O início do plantio do milho nos EUA esse ano é o mais lento em nove anos. Historicamente a relação entre atraso e produtividade é negativa, assim como também a área final", explica o analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrinvest Commodities. "Quanto à produtividade, é muito cedo para dizer qualquer coisa, mas o passo do plantio é um dos principais fatores. Quando o plantio permanece abaixo de 50% até o fim da 1ª semana de maio, a tendência é de produtividades abaixo da linha de tendência. Clima quente em julho e lavouras atrasadas é uma combinação fatal", complementa. No paralelo, os traders também seguem focados no surto de Covid-19 se agravando na China, bem como também se agravam as medidas restritivas no país, trazendo questionamentos à demanda, enquanto dividem suas atenções com a continuidade do conflito entre Ucrânia e Rússia. Do mesmo modo, a influência do financeiro também permanece forte. A valorização do dólar frente a uma série de moedas de economias emergentes permanece exercendo certa pressão sobre as commodities todas e trazendo ainda mais volatilidade aos mercados.


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