A terça-feira (08) começa com os preços futuros do milho operando próximos da estabilidade na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam entre R$ 91,00 e R$ 99,00 por volta das 09h21 (horário de Brasília).
O vencimento março/22 era cotado à R$ 99,33 com alta de 0,02%, o maio/22 valia R$ 96,96 com ganho de 0,17%, o julho/22 era negociado por R$ 91,83 com perda de 0,18% e o setembro/22 tinha valor de R$ 91,20 com elevação de 0,22%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 está seguindo a lógica de mercado, uma vez que hoje, para se importar milho, ele chegaria aos portos entre R$ 105,00 e R$ 107,00, deixando o produtor caro.
“Isso dificulta novos negócios até o meio do ano. Além disso, as condições de exportação melhoraram um pouco e hoje já se fala de R$ 87,00 a R$ 90,00 no segundo semestre”, pontua Brandalizze.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) abre os trabalhos desta terça-feira recuando para os preços internacionais do milho futuro após as grandes altas de ontem.
Por volta das 09h10 (horário de Brasília), o vencimento março/22 era cotado à US$ 6,31 com perda de 4,25 pontos, o maio/22 valia US$ 6,32 com queda de 4,75 pontos, o julho/22 era negociado por US$ 6,28 com desvalorização de 5,25 pontos e o setembro/22 tinha valor de US$ 5,91 com baixa de 3,25 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros do milho diminuíram à medida que o foco do mercado se volta para o relatório de demanda e oferta que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) deve divulgar ainda nesta semana.
“O milho caiu, mas, assim como a soja, permaneceu sustentado por preocupações de que as condições de cultivo seco pudessem persistir em partes da Argentina e do Brasil”, destaca Naveen Thukral da Reuters Singapura.
fonte:www.noticiasagricolas.com.br
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