Agricultura
Milho verão e segunda safra – Sipcam Nichino lança mistura herbicida exclusiva para manejo de plantas invasoras de difícil controle na cultura do milho

Fotos: Divulgação
São Paulo (SP) – Após introduzir com sucesso no país o produto Click®, cujo ingrediente ativo é a terbutilazina, e protagonizar uma revolução no mercado de herbicidas na cultura do milho, a Sipcam Nichino anuncia agora um novo investimento voltado ao produtor do cereal. A companhia acaba de lançar o herbicida Click® Pro. Trata-se, segundo a empresa, de uma solução inovadora composta pela mistura de dois ativos sinérgicos para controle de plantas daninhas: terbutilazina e mesotriona.
Conforme o engenheiro agrônomo Eric Ono, gerente de portfólio de produtos e cultivos da Sipcam Nichino, Click® Pro constitui um herbicida de ação pré e pós-emergente, altamente seletivo para a cultura do milho, indicado ao manejo de monocotiledôneas e dicotiledôneas. “Apresenta controle superior de daninhas de folhas largas e gramíneas, com longo efeito residual
pós-emergência da cultura, inclusive sobre espécies de difícil controle resistentes ao glifosato e à atrazina”, ele resume.
De acordo com Ono, Click® Pro passou por testes de campo realizados por consultorias e institutos de pesquisa de renome antes de chegar ao mercado, entre estes Fundação ABC, Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária, Crop Pesquisa, Dashen, Centro Agro e Desafios Agro. “As análises efetuadas demonstraram que o produto apresenta ação sinérgica entre os ativos, sendo um grande aliado no manejo das plantas daninhas resistentes dentro do sistema soja-milho.”
Os trabalhos de pesquisa pré-lançamento, ele ressalta, ocorreram em diversas áreas dos estados de São Paulo, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul. Mais de 12 híbridos de milho foram analisados, no verão e na safrinha. “Mesmo com o elevado índice de controle das plantas infestantes, o produto foi seletivo para os híbridos testados, demonstrando segurança na aplicação. Em termos de produtividade, Click® Pro superou outros produtos competidores com a entrega, em média, de até sete sacas a mais de milho por hectare”, complementa Ono.
“Click® Pro proporciona uma área de milho mais limpa para o produtor rural durante a colheita e também reduz a pressão de invasoras na próxima safra de soja”, explica o agrônomo. “Além disso, reduz a dependência do agricultor no uso de outros herbicidas como glifosato ou glufosinato. A solução ajuda no manejo de plantas daninhas resistentes no sistema soja-milho, bem como protege o potencial produtivo do milho desde os estágios iniciais até o final do ciclo”, resume Eric Ono.
Criada no Brasil em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Semeadura do arroz se aproxima do fim no RS

Foto: Pixabay
A semeadura do arroz irrigado no Rio Grande do Sul entra na fase final, impulsionada pelo período de tempo seco que predominou nos últimos dias. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (4), os produtores concentraram esforços no “estabelecimento uniforme da lâmina d’água para maximizar a eficiência dos herbicidas e das adubações”. A instituição ressalta que a ausência de chuvas e as temperaturas elevadas têm retardado essa etapa por elevar a demanda hídrica para a saturação do solo.
Onde a irrigação já está estabilizada, as lavouras demonstram bom desempenho, favorecidas pela radiação solar disponível e pela resposta adequada à adubação nitrogenada. No entanto, a Emater/RS-Ascar aponta que, em áreas implantadas tardiamente e sob déficit hídrico inicial, “já se observa a ocorrência de emergência levemente desuniforme”.
Segundo o informativo, parte dos rizicultores poderá reduzir ou interromper o plantio devido a limitações de financiamento e à retração dos preços, o que deve resultar em uma intenção de cultivo menor do que a inicialmente estimada. A área prevista para a safra é de 920.081 hectares, conforme o Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), enquanto a produtividade estimada pela Emater/RS-Ascar é de 8.752 quilos por hectare.
Na região administrativa de Bagé, na Fronteira Oeste, a semeadura avançou nos municípios mais atrasados, mas há registros de desistência do cultivo “inclusive em áreas já entaipadas”, motivada pela janela tardia de implantação e pelos preços baixos. A semeadura está concluída em Alegrete; alcança 97% em Rosário do Sul; 95% em Quaraí; e permanece estagnada em 85% dos 64.125 hectares previstos em Itaqui, onde há possibilidade de perda de potencial produtivo devido aos atrasos e ao baixo investimento.
Na região de Pelotas, 99% da área está implantada e as lavouras encontram-se integralmente na fase vegetativa. O manejo de irrigação, adubação e controle fitossanitário segue sem registros relevantes. Em Santa Maria, a Emater/RS-Ascar informa que a área prevista tende a não se confirmar por dificuldades de crédito e pelo baixo preço do arroz. A semeadura supera 85% da área estimada e, em Cachoeira do Sul, alcança 91% dos 26.330 hectares previstos.
Na região de Soledade, a falta de chuvas nas últimas duas semanas favoreceu o aumento do ritmo de plantio, que chega a 95% da área estimada. As lavouras apresentam “ótimo estabelecimento e desenvolvimento inicial vigoroso”, segundo os técnicos, com manejo hídrico em andamento e incremento de massa foliar. De acordo com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC), o prazo final de semeadura regional encerra em 20 de dezembro.
Na comercialização, o preço médio da saca de 60 quilos registrou leve aumento de 0,04% na semana. O valor passou de R$ 54,68 para R$ 54,70, conforme levantamento da Emater/RS-Ascar.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Mapeamento inédito revela poder do amendoim no Brasil

Foto: Divulgação
A Associação Brasileira do Amendoim (ABEX-BR) anuncia o lançamento do livro “Mapeamento e Quantificação da Cadeia do Amendoim Brasileiro”, o primeiro estudo no país a oferecer um raio-x completo do setor, desde o produtor até o exportador, com dados inéditos da safra 2024/2025.
O evento de lançamento será realizado no dia 3 de dezembro, às 14h, em Ribeirão Preto/SP, e marcará a disponibilização de informações que comprovam a relevância da leguminosa no cenário nacional.
Um dos destaques da pesquisa revela que o setor movimentou um faturamento total de R$ 18,6 bilhões no último ano, consolidando o amendoim como um player de grande porte e de alto impacto socioeconômico para o país.
“Este mapeamento é um divisor de águas para toda a cadeia. Pela primeira vez, temos uma visão completa e quantificada do nosso impacto. Com R$ 18,6 bilhões em faturamento, a importância do amendoim ultrapassa o campo e chega à mesa de negociação de grandes instituições. Temos dados concretos para guiar investimentos, estruturar linhas de crédito e influenciar políticas públicas que sustentem a nossa eficiência produtiva, que já é a 3ª maior do mundo”, afirma Cristiano Fantin, presidente da ABEX-BR.
Um raio-x socioeconômico para o desenvolvimento setorial
O estudo vai além dos números de produção. Ele compila dados socioeconômicos detalhados que interessam não só ao público em geral – que acompanha a geração de riqueza e emprego – mas, principalmente, a órgãos reguladores, ao setor financeiro e ao mercado de seguros.
O livro oferece uma visão completa da safra 2024/2025 e servirá como base fundamental para o poder público, setor financeiro e de seguros na hora de regular a produção, formatar linhas de crédito e oferecer garantias de safra com precisão.
“Com este livro, a ABEX-BR cumpre seu papel de levar ciência e inteligência para todos os elos da cadeia, do produtor ao beneficiador. Esta é a nossa ferramenta para falar ‘para dentro’ do setor e ‘para fora’, com o governo, mostrando a capacidade de geração de valor, emprego e renda que o amendoim tem. É um setor que mais que triplicou o volume de produção na última década e precisa de informações à altura do seu crescimento”, conclui Cristiano Fantin.
O livro “Mapeamento e Quantificação da Cadeia do Amendoim Brasileiro” foi financiado pelo Núcleo de Promoção e Pesquisa (NPP) da ABEX-BR e estará disponível para download durante seu lançamento. A pesquisa foi realizada pela Markestrat, consultoria especializada em agronegócio.
AGROLINK & ASSESSORIA
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Mapa publica preços mínimos para os produtos extrativos da safra 2026

Foto: Divulgação/MAPA
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, nesta terça-feira (2), as Portarias nº 867 e 868, que atualizam os preços mínimos para os produtos extrativos e para a uva industrial da safra 2026. Os valores, fixados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), servirão de referência nas operações da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). As medidas foram publicadas no Diário Oficial da União.
Entre os produtos extrativistas com novo valor estabelecido estão os frutos do açaí, buriti, juçara, macaúba, mangaba, murumuru, pequi, piaçava, pinhão e umbu; as amêndoas de andiroba, babaçu, baru e cacau; castanha-do-Brasil em casca e pirarucu de manejo.
Os preços têm o objetivo de garantir remuneração mínima aos produtores rurais. A portaria referente aos produtos extrativistas é válida em todo o território nacional entre janeiro e dezembro de 2026 e entra em vigor em 1º de janeiro.
O preço mínimo para a uva industrial com 15° glucométricos foi fixado em R$ 1,80/kg para os estados das regiões Sul, Sudeste e Nordeste, com vigência de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2026.
O QUE É PGPM?
O preço mínimo é atualizado anualmente e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é responsável por elaborar as propostas referentes aos produtos da pauta da PGPM e da Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio).
Conforme artigo 5° do Decreto-Lei n.° 79/1966, as propostas de preços mínimos devem considerar os diversos fatores que influem nas cotações dos mercados interno e externo, e os custos de produção.
Os preços mínimos são definidos antes do início da safra seguinte e servem para nortear o produtor quanto à decisão do plantio, além de sinalizar o comprometimento do Governo Federal em adquirir ou subvencionar produtos agrícolas, caso seus preços de mercado encontrem-se abaixo dos preços mínimos estabelecidos.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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