Agronegócio
Falta de chuva pode reduzir qualidade da silagem

Foto: Nadia Borges
O Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (4) pela Emater/RS-Ascar aponta que, apesar das estimativas elevadas de produtividade do milho destinado à silagem no Rio Grande do Sul, a falta de chuvas começa a preocupar produtores em diversas regiões. Segundo o documento, o estresse hídrico pode comprometer características importantes da planta, como a proporção de colmo verde e a formação dos grãos.
A Emater afirma que, diante desse cenário, alguns agricultores avaliam antecipar a colheita para evitar perdas maiores. “A possibilidade de deterioração das características da planta pode levar à antecipação da colheita”, indica o informativo, ressaltando que a decisão pode ocorrer mesmo com leve redução da qualidade da silagem.
A estimativa da instituição é de que o Estado destine 366.067 hectares ao milho para silagem, com produtividade projetada em 38.338 kg por hectare.
Na região administrativa de Erechim, a semeadura já está concluída. De acordo com o levantamento, 5% das lavouras estão em crescimento vegetativo e 95% em início de pendoamento e espigamento. O informativo registra que “o valor da silagem ensacada está em R$ 650,00 por tonelada”.
Na região de Pelotas, a dificuldade continua sendo a comercialização. Conforme a Emater, o preço da silagem a granel varia entre R$ 200,00 e R$ 250,00 por tonelada, valores descritos como inferiores aos pretendidos pelos produtores.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Produção de erva-mate avança, mas demanda segue baixa

Foto: Divulgação
De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (4) pela Emater/RS-Ascar, a produção de erva-mate apresenta resultados distintos entre as regiões do Rio Grande do Sul.
Na região administrativa de Erechim, a produtividade segue dentro do esperado. O informativo aponta que “a produtividade até o momento está boa, em torno de 900 arrobas por hectare em 6.850 hectares plantados”. O preço pago pela indústria está em cerca de R$ 14,00 por arroba, mas produtores relatam “baixa demanda das indústrias locais pela cultura”.
Em Passo Fundo, a principal atualização foi a inclusão da erva-mate Barbaquá Machadinho entre os 50 produtos selecionados para o Guia de Sabores Únicos do Rio Grande do Sul, edição 2026. A região também recebeu o registro oficial da Indicação Geográfica (IG) Erva-mate Região de Machadinho, concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Segundo o informativo, a área tem “ampla notoriedade na produção de erva-mate, em especial da variedade Cambona 4”, conhecida pela produtividade e pelo sabor suave.
Os ervais se encontram na fase final de floração e início de frutificação, o que reduziu a colheita devido ao período de brotação. Os preços pagos pela indústria variam entre R$ 18,00 e R$ 19,00 por arroba na Cultivar Cambona 4. A erva destinada ao sistema barbaquá tem sido comercializada por cerca de R$ 20,00. Também houve aumento na compra de erva-mate cancheada para envelhecimento.
Na região de Soledade, técnicos registraram o início da infestação de ampola, praga que ataca ramos e compromete a produção e a qualidade das folhas. O manejo da broca-da-erva-mate também segue ativo, prática comum nesta época do ano. Conforme o relatório, produtos à base de bioinsumos, como o fungo Beauveria bassiana e a azadiractina, “têm proporcionado bons resultados”, embora a oferta permaneça limitada. Os preços na ervateira variam entre R$ 14,00 e R$ 18,00 por arroba, enquanto o valor cobrado pelos tarefeiros fica entre R$ 4,00 e R$ 8,00 por arroba.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Preços do pêssego oscilam entre regiões

Foto: Pixabay
De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (4), a colheita de pêssegos avançou em diferentes regiões do Rio Grande do Sul, com aumento da oferta e variações de preços conforme a localidade e o estágio das cultivares.
Na região administrativa de Caxias do Sul, a Emater/RS-Ascar informou que “a oferta de frutas em mercados e fruteiras aumentou, com preços mais acessíveis”. Segundo o órgão, pêssegos e nectarinas estão em colheita, com agricultores em plena safra. Os frutos são comercializados tanto no Estado quanto nos mercados do Sudeste e Nordeste, com valores entre R$ 3,50 e R$ 6,00 por quilo, dependendo da variedade e do destino.
Em Pelotas, as cultivares precoces estão em pleno colhimento, com produção considerada adequada pelos técnicos. A variedade Citrino já teve toda a safra encerrada. A Emater/RS-Ascar destacou que “segue o controle e o monitoramento de mosca-das-frutas”, mas alertou que, em áreas onde não há rescaldo de colheita, a praga “tem se multiplicado e causado grandes preocupações”. Os preços na região são de R$ 2,10 por quilo para pêssegos tipo I e R$ 1,85 para tipo II, valores que, segundo produtores, estão abaixo do esperado. O informativo também registrou falta de caixaria disponibilizada pelas indústrias e demora na descarga das frutas.
Na região administrativa de Soledade, as variedades de ciclo intermediário estão em fase de colheita. A produção e a qualidade são consideradas adequadas nos cultivos que mantêm manejo apropriado. Apesar do tempo seco predominante, há presença significativa de podridão-parda, além do aumento da incidência de mosca-das-frutas. Técnicos reforçam que “o manejo preventivo e complementar é necessário para manter a qualidade dos frutos”.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
CAFÉ/CEPEA: Preços oscilam com força em novembro, mas dentro de patamar do mês anterior

Foto: Pixabay
Os preços médios dos cafés arábica e robusta atravessaram novembro em forte oscilação, mas os patamares estiveram bem próximos aos observados em outubro. Pesquisadores do Cepea indicam que, ao longo do mês, os valores internos do grão foram influenciados pelas, até então, expectativas de exclusão do café da lista de produtos sobretaxados nos Estados Unidos e, posteriormente, a partir do dia 20, pela isenção do grão da tarifa extra de 40%.
Além disso, os cenários climáticos tanto no Brasil quanto no Vietnã também reforçaram a oscilação nos preços domésticos. Em novembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, teve média de R$ 2.245,16 por saca de 60 kg, sendo apenas 0,5% acima da do mês anterior – ao longo de novembro, o Indicador operou entre as casas de R$ 2.100 e R$ 2.300, os mesmos patamares registrados em outubro.
Para o robusta, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo, teve média de R$ 1.384,46/sc em novembro, com elevação de 1% frente à de outubro. Os patamares mínimos e máximos estiveram nas casas de R$ 1.300/sc e R$ 1.400/sc, também semelhantes aos observados no mês anterior.
CEPEA/ESALQ
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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