Agronegócio
No primeiro semestre deste ano, Brasil exportou 42% a mais o valor de cerveja
No primeiro semestre deste ano, Brasil exportou 42% a mais o valor de cerveja
Desde 2007, na primeira sexta-feira do mês de agosto comemora-se o Dia Internacional da Cerveja. Esta é uma bebida consumida em todo o mundo desde os tempos antigos.
Um dos principais ingredientes da bebida é a cevada, que é cultivada e utilizada para a alimentação humana há décadas. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a partir da cevada é produzido o malte, que é utilizado no processo da fabricação da cerveja. O Brasil começou sua própria produção na década de 1930, principalmente na região sul, quando ganhou maior importância econômica.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, nesta sexta-feira (2), em comemoração ao Dia Internacional da Cerveja, destaca que este setor é de grande importância para a economia nacional e para a geração de empregos. “O setor é muito relevante para o país. Estamos empenhados para que continue crescendo e alavancando cada vez mais o nosso agronegócio”, afirma.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) trabalha para garantir que a bebida chegue segura aos consumidores, por meio de ações de fiscalizações e registrabilidade realizadas pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA).
Além disso, desde 2021, o Mapa produz o Anuário da Cerveja, com o intuito de apresentar os dados estatísticos relativos ao registro de estabelecimentos e produtos, bem como dados de importação e de exportação.
O Anuário lançado este ano consiste em informações colhidas em 2023 e apresenta que o Brasil possui uma cervejaria registrada para cada 109 mil habitantes. São Paulo é o principal estado com o maior número de cervejarias registradas no Mapa, com 410. É a primeira vez que um estado alcança a marca de 400 cervejarias registradas. Além disso, em 771 municípios brasileiros há pelo menos uma cervejaria.
Em relação a marcas, o Brasil conta com mais de 60 mil marcas de cerveja registradas no Ministério. Em 2023 foi declarada uma produção superior a 15 bilhões de litros de cerveja no país. Dentre as principais produções, destaca-se a cerveja 100% malte ou cerveja puro malte, onde 29,2% do volume de produção de cerveja declarado é referente este tipo específico. A cerveja puro malte ou 100% malte é elaborada a partir de um mosto cujo extrato primitivo provém exclusivamente de cevada malteada ou de extrato de malte, onde não são utilizados adjuntos cervejeiros em sua elaboração.
Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Mapa, no primeiro semestre deste ano, o Brasil exportou US$ 95 milhões em cerveja para 57 destinos, totalizando aproximadamente 135 milhões de litros. Em comparação com o mesmo período de 2023, houve um aumento de 42% no valor exportado e 32% no volume do produto.
Os três maiores compradores das cervejas brasileiras foram países vizinhos da América do Sul. Sendo eles, Paraguai com US$ 60 milhões, Bolívia com US$ 16 milhões e o Chile US$ 7 milhões.
Fonte: MAPA
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Presidente Prudente vai sediar a Feicorte
Presidente Prudente (SP) vai sediar, entre os dias 19 e 23 deste mês, a Feicorte – Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne, que volta a ser realizada no estado de São Paulo após uma longa pausa.
A cidade foi escolhida estrategicamente para o retorno do evento, devido à sua posição de destaque na pecuária paulista, com o maior rebanho bovino do estado, somando aproximadamente 1,6 milhão de animais. Com mais de 5.800 m² de área coberta e uma estrutura de alta tecnologia, a feira promete reunir o que há de mais avançado na cadeia produtiva da carne.
Com mais de 40 empresas confirmadas, o evento vai oferecer uma vasta programação que inclui palestras, leilões de animais de elite e exposições de bovinos de dez raças diferentes, como Wagyu, Nelore, Angus e Guzerá. Além disso, haverá degustações de produtos artesanais paulistas e uma área de demonstração da integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), tecnologia importante para a sustentabilidade na produção agropecuária.
A tenda principal, com 4.400 m², foi projetada para oferecer segurança e modernidade, utilizando um tecido especial. O material resistente a chamas, é o mesmo usado em eventos de grande porte, garantindo proteção e conforto para visitantes e expositores.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Autoridades prestigiam abertura da 2ª Expominério e setor reflete o futuro da mineração
Políticas públicas para incentivar e desburocratizar o setor foram abordadas na abertura do evento nesta quinta-feira, no Centro de Eventos do Pantanal
Fotos: Daniel Meneghini/ Expominério 2024
Políticas públicas, mudanças em legislações, fortalecimento da Agência Nacional de Mineração (ANM), investimentos privados e o desafio de desassociar a imagem do setor mineral da extração ilegal foram temas abordados na abertura da 2ª Expominério, na manhã desta quinta-feira (07.11), no Centro de Eventos do Pantanal.
Cerca de 700 pessoas lotaram o auditório dos Minerais para debater soluções a fim de que o setor possa crescer ainda mais em Mato Grosso. O Estado é o 6º maior produtor de minérios do país e atingiu R$ 6,9 milhões em produção mineral em 2023.
Na abertura do evento, a advogada e uma das organizadoras do evento, Pâmela Alegria, destacou que a Expominério tem sido uma oportunidade para mostrar ao Brasil e ao mundo as boas práticas do setor de mineração no estado e os esforços para profissionalização e regulamentação.
“A mineração faz parte da identidade de Mato Grosso, que nasceu da busca pelo minério e ainda preserva essa tradição. É uma grande satisfação poder fazer parte de um projeto que une o setor como nunca antes, mostrando ao Poder Público a importância de políticas eficientes para inibir a ilegalidade e promover a regularidade da atividade”, afirmou.
O evento também conta com o apoio da Câmara Setorial Temática da Mineração, da Assembleia Legislativa, que tem trabalhado para desmistificar a imagem negativa do setor. De acordo com Pâmela, o primeiro-secretário da ALMT, deputado estadual Max Russi (PSB), foi fundamental para o desenvolvimento da Expominério, liderando iniciativas que fortalecem a mineração como atividade essencial para a economia do estado.
“A mineração é uma atividade de alto impacto, mas com grandes responsabilidades. Queremos mostrar que somos essenciais para o desenvolvimento e que é possível atuar de forma responsável”, explicou.
Para o deputado Max Russi, a Expominerio é uma conquista importante para Mato Grosso, que já é referência no agronegócio. Ele destacou que o setor mineral tem um potencial tão grande quanto o agro para gerar empregos, renda e desenvolvimento. O parlamentar também defendeu que a mineração, além de contribuir com produtos essenciais, pode ser uma solução econômica para municípios com poucas oportunidades de desenvolvimento.
“É necessário fortalecer o setor e assegurar que ele cresça dentro dos parâmetros de preservação ambiental e sustentabilidade. Precisamos de uma mineração bem-feita, com tecnologia e cuidado. Vemos pequenos empreendimentos minerais gerando dezenas de empregos e o estado tem um potencial enorme para expandir essas oportunidades de forma responsável”, afirmou o deputado.
O senador Wellington Fagundes (PL) também destacou a relevância da Expominério para transformar a economia de Mato Grosso, ressaltando que atualmente apenas 3% das áreas minerais do estado são exploradas. Ele defendeu incentivos governamentais para que essas cooperativas recebam apoio na área de pesquisa e exploração, sempre visando minimizar impactos ambientais, como a contaminação dos rios por mercúrio.
“Este evento é fundamental para orientar uma exploração consciente, que respeite o meio ambiente. Hoje, a tecnologia permite identificar a origem dos minerais, evitando o contrabando e garantindo que a riqueza permaneça no Brasil”, explicou o senador.
Fagundes também citou legislações propostas por ele para destravar o setor e incentivar os municípios produtores como o projeto de lei 2258/2019, para melhorar a distribuição dos royalties no Brasil. Outro projeto é o 355/2020 propondo mudanças no Código de Minas e no Estatuto do Garimpeiro, para melhorar a atividade de garimpagem no Brasil, especialmente para aqueles que atuam de forma individual ou em pequenas associações.
“A ideia é dar mais segurança e respaldo legal a esses trabalhadores, valorizando assim o papel do garimpo na economia, mas de maneira organizada e reconhecida. Destacou ainda outro projeto de lei 3670/2020, que procura assegurar o seguro dos empregos para os nossos trabalhadores extrativistas”.
Tecnologias para extração sustentável
O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), destacou que o Governo do Estado tem o desafio de desenvolver o setor para gerar emprego e desenvolvimento econômico, mas sempre respeitando o meio ambiente.
“A tecnologia moderna permite a extração de minérios de forma mais sustentável, o que contribui para a disseminação de conhecimento sobre os impactos e benefícios da mineração na sociedade”.
Garcia enfatizou a importância do setor mineral para os pequenos municípios como Nossa Senhora do Livramento, Poconé, Diamantino e Poxoréu e acrescentou que, embora a regulamentação da atividade mineral seja uma competência nacional, o governo estadual tem criado mecanismos de fiscalização e organização para melhorar a gestão e a arrecadação desse setor.
O secretário em exercício de Desenvolvimento Econômico, Paulo Leite, compartilhou da mesma visão sobre a importância de discutir e explorar o potencial mineral do estado. Segundo ele, o território mato-grossense é rico em recursos naturais ainda pouco explorados.
“Nós temos um espaço para todos os tipos de mineração: pequena, média e grande”, destacou.
Leite apontou o papel da mineração na sustentação do setor do agronegócio, mencionando a importância do calcário, proveniente da mineração, para o desenvolvimento agrícola. Ele afirmou que a mineração não demanda grandes extensões de terra, podendo ser altamente concentrada em áreas delimitadas.
“A tecnologia e o conhecimento existem para minimizar e corrigir os impactos ambientais, e discutir isso é essencial para avançarmos no desenvolvimento sustentável. A Expominério proporciona esse ambiente de diálogo entre governo, empresários e a sociedade, promovendo avanços que incluem simplificação de processos e apoio a empreendedores”.
Expominério 2024
A Expominério 2024 segue com programação de hoje até sábado (09.11), com horário para visitação das 8h às 20h, no Centro de Eventos do Pantanal, além de palestras d cursos. O evento conta com o patrocínio oficial do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e da Companhia de Mineração de Mato Grosso (Metamat). Também tem patrocínio da Alpha Minerals e da Federação das Cooperativas de Mineração de Mato Grosso (Fecomin), Azevedo Sette Advogados, Nexa, Keystone, Aura Apoena, Rio Cabaçal Mineração, Ero Brasil Xavantina e Fomentas Mining Company.
O evento conta com apoio institucional da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Grupo de Trabalho da Mineração da ALMT, Frente Parlamentar da Mineração Sustentável (FPMin), Agência Nacional de Mineração (ANM), Instituto Brasileiro de Gemas & Metais Preciosos (IBGM), Associação dos Profissionais Geólogos do Estado de Mato Grosso (Agemat), Federação Brasileira dos Geólogos (Febrageo), Núcleo de Mineração da USP (Nap.Mineração), Câmara de Comércio Brasil-Canadá, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e a Abrasel.
Mais informações pelo site www.expominerio.com.br
Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Projeto que beneficia pequenos produtores de leite inscreve queijos autorais no World Cheese Awards
Reprodução
Láurea, Passionata e Entardece D’Oeste são os queijos autorais produzidos no Parque Tecnológico do Oeste do Paraná – Biopark, inscritos no concurso World Cheese Awards, que será realizado em Portugal, entre os dias 15 e 17 de novembro. Ao todo, 4.784 queijos de 47 países serão avaliados “Esse concurso é considerado o Oscar dos queijos, e acreditamos muito nos produtos que vamos apresentar. Eles se destacam pelas cores vibrantes, sabores marcantes e aparências únicas, além das inovações no processo produtivo, que conferem um diferencial sensorial incrível”, destaca o pesquisador do Laboratório de Queijos Finos do Biopark, Kennidy Bortoli.
Mais renda para pequenos produtores
O projeto de fabricação de queijos finos do Biopark começou há cinco anos com o objetivo de agregar valor à produção de leite na região, já que o Paraná é o segundo maior produtor do país, com mais de 12 milhões de litros por dia.
Hoje, 22 pequenos e médios produtores de leite fazem parte do projeto, produzindo 26 especialidades de queijo. Além disso, no decorrer do ano de 2024, 52 produtores já participaram dos cursos organizados pelo Biopark Educação. Neste ano, foram introduzidas cinco novas especialidades para os produtores vinculados ao projeto de queijos finos: Bel Paese, Cheddar Inglês, Emmental, Jack Joss e Abondance. “O projeto é gratuito, e o único custo para o produtor é a adaptação ou construção do espaço de produção, quando necessário”, explica Kennidy. “Toda a assessoria é oferecida pelo Biopark e pelo Biopark Educação, em parceria com o Sebrae, IDRPR e Sistema Faep/Senar, que apoiam com capacitação e desenvolvimento. A orientação cobre desde a avaliação da qualidade do leite até embalagem, divulgação e comercialização do produto”, acrescenta.
A qualidade do leite é analisada diretamente na propriedade, e, conforme as características encontradas no leite, são sugeridas de três a quatro tecnologias de fabricação de queijos que foram previamente desenvolvidas no laboratório com leite com características semelhantes. O produtor então escolhe a que mais se identifica para iniciar a produção. Outro cuidado é garantir que produtores de um mesmo município não fabriquem o mesmo tipo de queijo, promovendo diversidade na região e fortalecendo a Rota de Queijos Finos no Oeste do Paraná.
As três especialidades de queijo apresentadas no World Cheese Awards foram desenvolvidas no laboratório de queijos finos e serão fabricadas e comercializadas pela queijaria Flor da Terra, localizada no Biopark.
Central Press
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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