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B3 tem um olho no dólar e outro em Chicago em 4ªfeira de leves ganhos

A quarta-feira (03) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações levemente positivas na Bolsa Brasileira (B3) após um dia de muita oscilação. O vencimento setembro/22 foi cotado à R$ 85,90 com elevação de 0,29%, o novembro/22 valeu R$ 88,01 com ganho de 0,23%, o janeiro/23 foi negociado por R$ 90,95 com alta de 0,2% e o março/23 teve valor de R$ 92,20 com estabilidade. Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a Bolsa Brasileira está dentro dos patamares em que deverá trabalhar, entre R$ 85,00 e R$ 93,00, talvez podendo chegar à R$ 95,00 no melhor momento. “O mercado estava mais positivo porque o dólar está em alta e pelo Deral reduzindo a expectativa de safra no estado, com o mercado vendo que a safrinha não deva ir muito além das 85 milhões de toneladas”, diz. Por outro lado, Brandalizze desta que as quedas na Bolsa de Chicago ao longo do dia também refletiram no Brasil e frearam as cotações do milho na B3. “É um olho dólar e outro em Chicago. Mas os indicativos de R$ 90,00 no porto para dezembro mantêm a cotação firme mesmo em um momento de pico de safra”. No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também teve uma quarta-feira de elevações. A única desvalorização identificada pelo levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas aconteceu em Luís Eduardo Magalhães. Já as valorizações apareceram nas praças de Ubiratã/PR Londrina/PR, Castro/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC, Jataí/GO, Rio Verde/GO, Eldorado/MS, Amambai/MS e Cândido Mota/SP. De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “a crise entre China e EUA pode ser mais um direcionador para a firmeza dos preços do cereal no mercado brasileiro, pressionando a demanda. Influenciada pelo apetite de compras nos portos, a referência de preço em Campinas/SP continua em R$ 82,58/sc”. Mercado Externo A Bolsa de Chicago (CBOT) finalizou uma quarta-feira de bastante oscilação para os preços internacionais do milho futuro, que começaram o dia em alta, recuaram à tarde e terminaram o pregão novamente levemente positivos. O vencimento setembro/22 foi cotado à US$ 5,91 com alta de 0,25 pontos, o dezembro/22 valeu US$ 5,96 com elevação de 2,00 pontos, o março/23 foi negociado por US$ 6,04 com valorização de 2,50 pontos e o maio/23 teve valor de US$ 6,08 com ganho de 2,50 pontos. Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última terça-feira (02), de 0,34% para o dezembro/22, de 0,50% para o março/23 e de 0,33% para o maio/23, além de estabilidade para o setembro/22. Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho nos Estados Unidos enfraqueceram nesta quarta-feira, com as previsões meteorológicas de curto prazo mostrando chuva no Centro-Oeste, o que deve aliviar as safras estressadas. “Essas chances de chuva dispersas continuam esta semana, à medida que o milho termina a polinização e a soja começa a amadurecer. Isso está mantendo o mercado esperançoso de que as lavouras dos EUA receberão chuvas no momento certo e suficientes para produzir rendimentos decentes”, disse Matt Zeller, diretor de informações de mercado da corretora StoneX, em nota aos clientes. Por outro lado, a publicação destaca que, as perdas foram controladas pelas perspectivas para a segunda quinzena de agosto, que mostram que as áreas sul e oeste do cinturão de lavouras voltarão a condições quentes e secas.


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