Os futuros da Bolsa de Chicago, após um dia volátil, terminaram com lucros e parcialmente recuperados após os ajustes de ontem. De acordo com a TF Agroeconômica, a alta foi de 16,75 pontos, motivada por compras chinesas e também pelos estoques dos Estados Unidos, que estão apertados.
“A China atuou no mercado, adquirindo soja americana. Assim, o cenário de estoques apertados nos EUA é mantido. Além disso, o mercado continua a interpretar que a colheita no Brasil seria adiada em fevereiro. Na Argentina, a estimativa de colheita do BCBA reduziu a produção para 46 milhões de toneladas”, comenta.
O mês de março oscilou entre $ 13,35/bu e $ 13,70/bu durante a maior parte do dia, abrindo a $ 13,53/bu e estava sendo negociado em torno de $ 13,68/bu até o momento da publicação. “Por enquanto, parece haver muito pouco ou nenhum resultado para o lado negativo. E, de fato, os spreads nos mercados à vista permaneceram firmes durante a sessão do dia de ontem, o que indica que os reveses intradiários se devem principalmente à realização de lucros, e não à venda do agricultor”, disse Jacob Christy do The Andersons.
“Em outra parte, uma consultoria brasileira revisou para cima sua estimativa da safra de soja do Brasil para 133,1 milhões de toneladas, alta de 600.000 toneladas no mês. O dólar subiu 5,5% ante o real em janeiro, a maior alta desde março do ano passado, quando a pandemia começou no País e a divisa dos Estados Unidos disparou 16%. A moeda brasileira teve o pior desempenho no mercado internacional neste mês, com a deteriorada situação fiscal do Brasil impedindo recuo maior do dólar, mesmo com fluxo externo forte”, conclui.
fonte Agrolink
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