Depois da redução no índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no final da tarde de ontem, o mercado da oleaginosa sobe na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (25). Por volta de 7h50 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 6,75 e 9 pontos nos principais contratos. Assim, o novembro era cotado a US$ 9,14 e o março/21, US$ 9,24 por bushel.
O departamento reduziu o índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições de 72% para 69%. O mercado esperava um recuo de 2 pontos percentuais, para 70%. O total de lavouras em condições regulares passou de 21% para 23% e em condições ruins ou muito ruins de 7% para 8%.
O percentual de lavouras em fase de formação de vagens passou de 84% para 92% na semana, contra 76% do ano passado e 87% de média das últimas cinco safras. Há ainda 4% dos campos de soja derrubando as folhas, contra 2% de 2019 e 4% de média.
Como explica o consultor de mercado Steve Cachia, consultor de Cerealpar, o mercado olha com bastante atenção também para a demanda ao lado do desenvolvimento da nova safra americana.
"Do lado fundamental, uma safra americana menor oferece suporte. Novas compras de grãos dos EUA pela China podem deixar o mercado mais firme ainda", diz. Além disso, atenção ainda à movimentação dos fundos e do mercado financeiro.
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